TREINO DISCRIMINATIVO: ATIVIDADE NO LABORATÓRIO DIDÁTICO
Por: sheyreis • 20/9/2015 • Trabalho acadêmico • 1.410 Palavras (6 Páginas) • 430 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA
SELMA MARIA DE SOUSA
SHEILA SILVA DOS REIS
TREINO DISCRIMINATIVO:
ATIVIDADE NO LABORATÓRIO DIDÁTICO
São Paulo
2015
SELMA MARIA DE SOUSA
SHEILA SILVA DOS REIS
TREINO DISCRIMINATIVO:
ATIVIDADE NO LABORATÓRIO DIDÁTICO
Relatório científico apresentado à Universidade Paulista – Unip como requisito parcial para aprovação na disciplina Psicologia Geral Experimental sob orientação do Prof.Ms. Rodrigo R.C.Boavista
São Paulo
2015
RESUMO EM LÍNGUA VERNÁCULA
Define-se por discriminação quando uma resposta é reforçada na presença de um estímulo ou extinta de reforçadores na presença de outro.
O objetivo do experimento foi estabelecer o estímulo sonoro enquanto discriminativo da resposta de pressão a barra e sua ausência enquanto estímulo delta. Observou-se que o pressionar a barra durante o período de estímulo discriminativo foi mais freqüente (208 pressões a barra), enquanto que pressionar a barra durante o período de estímulo delta apresentou menor taxa (190 pressões a barra). Acredita-se que o sujeito pressionou mais vezes a barra durante o SD, pois estava sendo reforçado com comida.
Palavras-chave: Discriminação, Reforçado.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 4
2 TREINO DISCRIMINATIVO E CONTROLE DE ESTÍMULOS ........................ 5
3 MÉTODO ........................................................................................................ 6
3.1 Sujeito .......................................................................................................... 6
3.2 Equipamentos e materiais ........................................................................... 6
3.3 Local ............................................................................................................ 7
3.4 Procedimento ............................................................................................... 7
4 RESULTADOS ................................................................................................ 8
5 DISCUSSÃO ................................................................................................... 9
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................... 10
REFERÊNCIAS ............................................................................................... 11
APÊNDICE A – ESQUEMA ILUSTRATIVO DO LABORATÓRIO ................... 12
ANEXO A – FOLHA DE REGISTRO UTILIZADA DURANTE EXPERIMENTO13
1 INTRODUÇÃO
A discriminação é um processo comportamental em que uma resposta se torna mais provável em uma condição (quando há reforçadores) e menos provável em outra (extinta de reforçadores). Os estímulos que reforçam uma determinada resposta são chamados de estímulos discriminativos. Já os estímulos que não são reforçados são chamados de estímulo delta. A maior parte dos comportamentos dos organismos só pode ser compreendida corretamente se fizer referência ao contexto, à resposta do organismo e a conseqüência produzida pela resposta.
O objetivo do experimento descrito no presente relatório foi estabelecer o estímulo sonoro enquanto discriminativo da resposta de pressão a barra e sua ausência enquanto estímulo delta.
2 TREINO DISCRIMINATIVO E CONTROLE DE ESTÍMULOS
O controle discriminativo de estímulos foi estabelecido quando um determinado comportamento tem alta probabilidade de ocorrer na presença do (SD) e baixa probabilidade de ocorrência na presença do (S∆). Uma discriminação que é aprendida desde cedo refere-se ao comportamento de pedir algo ao pai ou à mãe. “Cara feia” é um (S∆) para pedir algo, e que uma “cara boa” é um (SD) para o mesmo comportamento. Refere-se por discriminação porque houve um treino discriminativo, o qual consiste em reforçar um comportamento na presença de um (SD) e extinguir o mesmo comportamento na presença do (S∆), este treino chama-se reforçamento diferencial.
Quando o pai está de “cara boa”, pedir algo e ele geralmente atender ao pedido (reforço); quando está de “cara feia”, os pedidos geralmente são negados (extinção). Depois de alguns pedidos reforçados na presença da “cara boa” e outros negados na presença da “cara feia”, passa-se a fazer pedidos quase sempre na presença da “cara boa”.
O tempo todo ocorre treino discriminativo. Comportar-se de uma determinada maneira na sala de aula e de outra em bares, de uma maneira em casa com os pais e de outra com os amigos, saber usar corretamente aparelhos eletrônicos , saber o significado de sinais de transito, esses e outros dependem da ocorrência de treinos discriminativos. (Moreira e Medeiros, 2007).
3 MÉTODO
Conforme exposto, a presente investigação teve como objetivo estabelecer o estímulo sonoro enquanto discriminativo da resposta de pressão a barra e sua ausência enquanto estímulo delta.
3.1 Sujeito
O sujeito da investigação foi o rato virtual do Software Sniffy Pro 2.0 cujas características não foram descritas pelos desenvolvedores do software utilizado.
O sujeito possuía história experimental prévia. Em fases anteriores do experimento, foi realizado o condicionamento da resposta de pressão a barra.
3.2 Equipamentos e Materiais
Os materiais utilizados no experimento podem ser divididos em duas categorias: materiais para registro e equipamento eletrônico. Os materiais utilizados para registro foram:
- Uma folha de registro (ANEXO A)
- Um lápis preto léo-léo
E os equipamentos eletrônicos foram:
- Um fone de ouvidos Samsung
- Monitor 15’ LG
- CPU LG
- Sistema Operacional Windows
- Software Sniffy Pro 2.0
- 3.3 Local
O experimento foi realizado numa Universidade Particular da cidade de São Paulo. Utilizou-se o laboratório 6. O local continha um total de 28 computares, 4 ventiladores (permaneceram desligados), 9 lâmpadas fluorescentes (acessas), 9 janelas (ficaram fechadas), uma lousa central (usada durante a explicação do professor), um banner á direita da lousa. O laboratório possuía medida de 10X10 m². (APÊNDICE A).
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