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Temas em Psico Social Engenharia Reversa

Por:   •  20/3/2021  •  Relatório de pesquisa  •  1.480 Palavras (6 Páginas)  •  190 Visualizações

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UNIP- UNIVERSIDADE PAULISTA – CAMPUS NORTE

TEMAS EM PSICO SOCIAL

CIBELLY DIAS MURAKAMI – N47529-3

NAIARA VIEIRA DA SILVA – N4299G-5

BLACK MIRROR ENGENARIA REVERSA ANÁLISE

SÃO PAULO

2020

SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        3

2        ANÁLISE DO AMBIENTE SOCIAL (CLASSES E RELAÇÃO DE PODER)        4

3        DISCUSSÃO ACERCA DA IDENTIDADE DOS INDIVÍDUOS        5

4        ANÁLISE DO CONCEITO DE ÍDEOLOGIA        6

5        ANÁLISE DO CONCEITO DE CONSCIENTIZAÇÃO        7

6        CONCLUSÃO        9

7        REFERÊNCIAS        10

  1. INTRODUÇÃO

A Psicologia Social estuda o comportamento de indivíduos e a influência que recebem do meio social. Assim é preciso considerar as condições históricas, ou seja, a influência do meio, marcada pela aquisição da linguagem.

Com a análise do episódio Engenharia Reversa de Black Mirror podemos nos aprofundar no que foi transmitido em aula.

  1. ANÁLISE DO AMBIENTE SOCIAL (CLASSES E RELAÇÃO DE PODER)

Mediante a gradual decodificação do mundo, com análise no episódio, os indivíduos chamados de “baratas” captam os mecanismos que a oprimem e desumanizam com o que se derruba a consciência que mistifica essa situação natural e procuram meios de sair dela.

O poder do exército decide quem deve morrer ou viver, onde eles utilizam uma tecnologia para poder enxergar as pessoas totalmente desconfiguradas, totalmente fora da realidade; o indivíduo com tendências de doenças como câncer, distrofia, antecedentes criminais.

Tudo é controlado por um grande poder do exército para eliminar as pessoas miseráveis, fazendo assim um mundo “perfeito” sem pessoas com o sangue “ruim” e sem criminalidade. Mostrando como o Governo usa o discurso de “caça aos inimigos” para legitimar o extermínio de pessoas ou de grupos sociais.

Com o uso desse visor, as “baratas”, como chamam no exército, não são capazes de se comunicar com outras pessoas além delas mesmas, sendo assim, estes visores apagam o principal meio de comunicação, a linguagem, que estrutura nossos pensamentos, imprimem a nossa existência e é a marca de um comportamento consciente e simbólico.

Segundo Baratta a criminalidade é um status social, porque revela que todas as pessoas exercem determinadas funções sociais e que alguns são vistos como exercendo função de criminoso.

Relações de poder estão sempre a influenciar todo o comportamento social, especialmente quando o assunto é o processo de criminalização de indivíduos.

  1. DISCUSSÃO ACERCA DA IDENTIDADE DOS INDIVÍDUOS

Com a análise do episódio, entende-se que o governo determina quem eles querem exterminar separando por classes sociais, que neste caso são pessoa pobres, miseráveis, que não possui moradia e nem estrutura familiar, e convocam o exército para exterminá-los.

Segundo Martín Baró a partir da divisão social do trabalho em relação com a propriedade dos meios de produção, separa a sociedade em grupos e classes contrapostas.

Estes soldados por sua vez, passam por um procedimento da inserção de um visor implantado na cabeça, onde distorcem a fisionomia destes indivíduos chamados de “barata”.

Fracos e com poucos recursos, as baratas são mortas pelos soldados que têm suas visões e forças controladas através do visor pelo governo.

“Para este momento, nos interessam somente as repercussões às relações estruturais nas formas de ser e agir dos indivíduos e grupos, o que se remete à configuração das classes sociais nas possibilidades concretas de existir no mundo” (Martin -Baró, 2016, pág - 25).

O que se percebe com nitidez, é o movimento disciplinar de massas causadas pelo dispositivo de controle social, que nada mais é do que um conjunto de mecanismos de intervenção que cada sociedade\grupo social possui e que são usados como forma de garantir a conformidade do comportamento dos indivíduos e essas ações pode ser positivo ou negativo.

Nas instituições militares, o controle social está tomando forma tanto interna quanto externa, dependendo do indivíduo que o governo deseja alcançar. Soldados e residentes têm agido de maneira prescrita pelo governo, tratando aqueles que fogem dos “padrões” impostos como “baratas”. Eles sabem que essas pessoas vão morrer e que os soldados utilizam os visores para cumprir as leis impostas através de manipulação.

  1. ANÁLISE DO CONCEITO DE ÍDEOLOGIA

É mostrado como a ideologia burguesa influência na construção do ódio pelo outro.

A ideologia é um conjunto de ideias da classe dominante, em um dado momento histórico que confirmam e perpetuam as diferenças entre classes e sua condição de explorar, onde a ideologia é um fenômeno subjetivo involuntário produzido pelas condições da existência social dos indivíduos.

“De fato, um dos traços fundamentais da ideologia consiste; justamente, em tomar as ideias como independentes da realidade histórica e social, quando na verdade essa realidade que toma compreensíveis as ideias elaboradas e a capacidade ou não que elas possuí para explicar a realidade que as provocou” (Marilena Chauí - pág 13).

Essas “baratas” que na verdade são pessoas, porém inferiores, não dignas de direitos e garantias, não gozavam mais da proteção do governo, não fazia parte de uma classe dominante, e não possuía mais direito a nada. Logo, por não pertencer a um grupo de polarização, o governo treinou e manipulou o exército em busca do extermínio total.

Através de um visor que facilita a comunicação entre todo o Governo um auxílio de combate, onde também é responsável por mascarar a realidade. Segundo Marx a classe que tem poder sobre os meios de produção material tem domínio sobre a produção do pensamento, por meio de seus produtos ideológicos. Logo, a sempre a produção de máscaras sociais.

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