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Teoria sistema psicológico

Por:   •  8/11/2016  •  Dissertação  •  1.724 Palavras (7 Páginas)  •  772 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

Instituto De Ciências Humanas

Curso De Psicologia

CLARICE SOBRAL N963JA6

DANIELA CARVALHO T790395

ELENI PERIVOLARIS N933GJ1

PSICANALISE

JUNDIAÍ

2016


UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

Instituto De Ciências Humanas

Curso De Psicologia

CLARICE SOBRAL N963JA6

DANIELA CARVALHO T790395

ELENI PERIVOLARIS N933GJ1

PSICANALISE

Trabalho apresentado como parte integrante da disciplina Teorias e Sistemas em Psicologia, ministrada pelo Professor Alexandre Moretti, como parte da nota bimestral.

JUNDIAÍ

2016


SUMÁRIO

1. TEMA        

2. ASSUNTO

3. RESUMO GERAL DA OBRA

4. OBJETIVO DA OBRA

5. PONTO CRITICO DA OBRA

6. ANALISE

7. CONCLUSAO

8. REFERENCIAS

9. ANEXO


1. TEMA

A resenha a seguir abordará o tema da Psicanálise, tendo como foco o Complexo de Edipo, homossexualidade e os mecanismos de defesa explicados por Freud. A obra utilizada será o filme “Eu Matei Minha Mãe”.

2. ASSUNTO

O filme escolhido, J’ai Tué Ma Mère (“Eu Matei Minha Mãe”, em português) foi escrito em 2006 e gravado em 2009. Xavier Dolan (27 anos, canadense) é o diretor, roteirista e ator principal do filme.

3. RESUMO GERAL DA OBRA

O filme conta a história de um adolescente de 17 anos Hubert Minel (Xavier Dolan) que possui uma relação um tanto quanto conturbada com sua mãe Chantale (Anne Dorval). Apenas a mãe e o filho moram juntos, já que o pai se separou da família quando Hubert ainda era criança, tornando-se pouco presente na família, visitando-o apenas em ocasiões especiais.


Hubert vive em uma constante crise com sua mãe, onde percebe-se que ele não gosta, sem nenhum motivo aparente, do jeito que ela se veste, do jeito que ela come, em geral, do jeito em que ela age, e acaba falando palavras agressivas e desnecessárias por conta dessa aversão. Mas em paralelo, Hubert sempre tenta uma aproximação, falando que a ama, mas os conflitos sempre superam. A mãe não tenta retribuir os insultos vindo do filho e também não faz questão de uma melhor aproximação e afeto. Os dois vivem em constantes brigas onde ambas as partes tornam-se desgastadas no relacionamento.


Em um conflito especifico entre os dois, Hubert se revolta e vai procurar abrigo na casa de sua professora, que o recebe por alguns dias, garantindo e fazendo-o prometer que não falaria sobre aquilo com ninguém, pois poderia trazer problemas a ela.


Em paralelo a isso, existe a questão da homossexualidade de Hubert, onde ele mantém um relacionamento com Antonin (François Arnaud)
 por 2 meses escondido de sua mãe, e a mesma acaba descobrindo por terceiros (pela mãe de Antonin). Chantale nada comenta com o filho, ele apenas descobrirá que a sua mãe sabe no momento em que ela comenta sobre isso em uma briga futura.


Depois de um tempo muito conturbado, Chantale junto com o pai decidem mandar Hubert a um colégio interno, onde comentam que suas notas serão melhores e que ele terá uma formação mais adequada. Hubert briga, diz que não quer, mas no final acaba tendo que ir. Despede-se da professora, do namorado Antonin, e despede-se da sua mãe, o que por ventura parecia ser uma despedida um tanto quanto harmoniosa, acaba terminando em conflito.


Hubert passa vários meses no colégio interno, onde lá experimenta drogas ilícitas, conhece um novo amigo, e também acaba apanhando de alguns meninos por causa de sua orientação sexual.
Enquanto isso, Chantale encontra um vídeo em que Hubert se grava dizendo que a ama, mas não como uma mãe, que se alguém a maltratasse ele seria a primeira pessoa a defende-la, mas que ele consegue pensar em pelo menos 100 pessoas que ama mais do que ama a sua própria mae.


Outra cena interessante passada no filme, é quando Chantale aparece vestida de noiva em um bosque e Hubert de terno, ambos estão correndo, mais especificamente Hubert correndo atrás da mãe, como se a desejasse, e a mesma foge do filho.


Até que, um tempo depois, sua mãe Chantale recebe uma ligação do colégio dizendo que Hubert fugiu, deixando apenas um bilhete em seu quarto. O diretor faz insinuações machistas sobre a criação e a maneira como ela cuida de seu filho, e Chantale se revolta extravasando com respostas em sua defesa e em defesa de Hubert.


Ela vai encontra-lo no lugar em que o seu bilhete dizia. Chegando lá, ve Hubert sentado em uma pedra, num lugar que foi muito marcante em sua infância. Ela senta-se ao seu lado e o abraça.

4. OBJETIVO DA OBRA

Foi observado que o objetivo do escritor do filme foi relatar o relacionamento conturbado de um filho com sua mãe, sob a perspectiva verossímil da realidade de um adolescente (envolvendo sexualidade, uso de drogas, paixões e talentos).

5. PONTO CRITICO DA OBRA

Durante toda a obra foi possível perceber a deturpada relação entre mãe e filho, porém, a cena (possivelmente advinda de um sonho do personagem principal) na qual ele, vestido de terno, corre atrás da mãe, vestida de noiva, para que ao fim ela rejeite segurar sua mão foi o ápice para a relação entre o conteúdo da obra e os conceitos psicanalíticos estudados.

6. ANALISE CRITICA

Durante o filme, o personagem principal Hubert se mostra irritado com Chantale, sua mãe. Desde o início, não tem paciência para com ela, não hesita em gritar com ela mesmo sem necessidade. Apesar disto, há momentos em que demonstra certo afeto por ela, ainda que timidamente. Em geral, sua relação é muito problemática. A narrativa revela que o pai de Hubert os abandonou muito cedo, quando ele era ainda criança. Logo, é visto que a figura materna é o único foco do ambiente familiar. ´E importante salientar, sobre o enredo, que Hubert é homossexual e tem um namorado. A descoberta, por parte da mãe, não ocorre por meio do filho, porém, apesar de surpresa, ela não o repreende. 

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