Texto De Avaliacãp
Trabalho Escolar: Texto De Avaliacãp. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: CleberBastos • 20/11/2014 • 1.952 Palavras (8 Páginas) • 313 Visualizações
Mas, até chegarmos aqui, tivemos um longo caminho. Vamos ver como tudo aconteceu.
Antigamente, a sociedade tinha uma visão um pouco diferente. A princípio, a atenção era direcionada para outras prioridades.
Com relação aos deficientes, temos um primeiro momento, que foi chamado de fase do Extermínio. O que era diferente assustava, dava medo, (medo de contaminar), o que é diferente provoca medo e deve ser eliminado.
Então, podemos levantar alguns pontos que caracterizava a sociedade antigamente:
Culto à beleza
A pessoa com deficiência não tinha direito à vida.
Era condenada à morte.
Quando não era morta, era tratada como os bobos da corte,
Com a chegada do Cristianismo , podemos observar algumas alterações:
• Filho deficiente à era visto como castigo dos céus; ou
• Eles eram vistos como possuídos pelo demônio;
• Achavam que o comportamento diferente era determinado por forças sobrenaturais
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Segregação (religioso/ assistido / caritativo; institucionalizado)
• Crença no sobrenatural, amaldiçoados por deuses;
• As pessoas doentes ou com alguma anomalia eram colocadas de lado pela sociedade;
• Pessoas com deficiência à portadoras de alma – filhos de Deus à, pelos valores éticos, tinham o dever de amar o próximo;
• Passaram a ser acolhidos em instituições religiosas (mas eram vistos como incapazes e doentes);
• Sec. XVI: deficiência tratada com alquimia, magia e astrologia;
• Sec. XVII: avanços da medicina, deficientes mantidos em asilos, hospitais psiquiátricos e conventos;
• Sec. XVIII: deficiência eram resultados de lesões e disfunções no organismo;
• Ciência questionou os dogmas religiosos;
• Objetivo: aliviar a sobrecarga da família e da sociedade;
• Eles eram mandados para asilos e hospitais, junto com doentes psiquiátricos, delinquentes e prostitutas;
• Com a revolução industrial: deficiente passou a ser relacionado com incapacidade, dependência, inutilidade e não era interessante para os governantes;
• Eram deixados longe dos olhos para não provocar nenhum constrangimento ético ou moral (atitude natural);
• Surgiram as residências clínicas, com o intuito de dar uma educação especial (mental).
Integração (Princípios da educação especial) – via de mão única.
• Nos anos 60/70 à desinstitucionalização à educar em ambiente menos restritivo;
• Alguns considerados aptos passaram a ser encaminhados para escolas regulares, classes especiais ou salas de recursos.
• O deficiente passou a ser encarado como “necessidades educacionais especiais” à problemas de aprendizagem à requeria atenção mais específica e maiores recursos educacionais à reorganização curricular, formação de professores, novos métodos de ensino, posturas na atuação e responsabilidade das escolas;
• Modelo médico da deficiência à problema está no indivíduo à ele que precisava mudar para se adaptar à sociedade ou ser mudado através da reabilitação ou cura.
nclusão (quebra de paradigma) – via de mão dupla.
A Educação Especial, no Brasil, seguiu o seguinte caminho:
Na época da República: Não havia necessidade, pois muitos iam para roça ou ficavam escondidos em casa.
No século XIX:
• 1854 à Serviço de atendimento aos cegos: Imperial Instituto dos meninos cegos (com o decreto imperial 1.428), e, em 1891, foi instituído como: Instituto Benjamim Constant (Decreto 1.320 de 1891);
• 1857 à Imperial Instituto do surdo-mudo que, em julho de 1957, tornou-se o Instituto Nacional de Educação de Surdos.
No século XX:
• 1905 – Escola Rodrigues Alves – DF e DV (RJ);
• 1909 – Colégio dos Santos Anjos – DM (SC);
• 1920 – Primeira Sociedade/associação (RS) – Sociedade Pestalozzi (Canoas).
• 1926 – Porto Alegre Instituto Pestalozzi;
• 1932 – Escola Estadual São Rafael – DV (MG);
• 1935 – Instituto dos Cegos (PE) e o Instituto Pestalozzi em Belo Horizonte;
• 1936 – Instituto dos cegos na Bahia;
• 1948 – Instituto Pestalozzi - DM (RJ) É ministrado, em 1950, o primeiro curso de especialização para professores nesta área;
• 1950 – AACD (SP);
• 1954 – Inicia-se o movimento das APAES, com Beatrice e George Benis;
• 1962 – Federação das APAEs (12);
• Até a ditadura, eles eram chamados pelo termo “excepcionais”;
• 1988 – Constituição Federal à passaram a ser reconhecidos como pessoas com deficiência. Pessoa: implica em reconhecer o direito de viver e conviver em comunidade. Prevê o pleno desenvolvimento dos cidadãos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade, bem como quaisquer outras formas de discriminação. Garante o direito à escola para todos e coloca, como princípio para educação, o “acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um”.
• Artigo 208, da constituição – O estado assume a educação especial;
• 1989 à lei 7.853/89
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