Trabalhando a união, buscando a melhoria da auto estima dos adolescentes no contexto escolar
Por: 3012952 • 21/11/2018 • Trabalho acadêmico • 968 Palavras (4 Páginas) • 259 Visualizações
Trabalhando a união, buscando a melhoria da auto estima dos adolescentes no contexto escolar.
Nathalia Gilmara Dias Gomes
Resumo
O presente artigo tem por objetivo desvelar e discutir a proposta de intervenção psicossocial realizada pela autora em uma escola pública da região de Betim, que tem como proposta intervir junto aos adolescente da turma do 7°C questões relacionadas a união, melhoria da auto estima e integração entre eles.
Palavras-chave: Intervenção psicossocial, estagio, auto estima, união
Introdução
A fase da adolescência é caracterizada por um processo de maturidade crescente, que envolve diversas series de transformações fisicas, emocionais, cognitivas e sociais, marcada por um periodo de transição em que o sujeito se vê em constante conflito, essa fase indica para o futuro jovem (adolescente) um novo comportamento e privilégios que só se tem na adolescência, apartir de então o mesmo terá novas tarefas e responsabilidades, assim assumindo um novo papel na sociedade como adulto. Nessa fase de transição os pais e escola devem tomar muito cuidado, pois nesse momento que o adolescente vai definir seu grupo social, momento esse crucial, onde o papel da escola e familiares são de suma importância.
Para Antunes(2006), o papel da escola na sociedade e criar, produzir ou reproduzir um saber especifico que provem da confrontação entre os conhecimento sistematizados e os saberes menos elaborados, característicos da cultura geral, os quais identificamos por conhecimentos prévios dos alunos.
A fase de transição ocorrida com o adolescente, onde ocorré diversar alterações que o proprio sujeito desconhece, proucurando se enserir em determinador grupos, se definir em meio a socidade. Por isso, questões de busca da união para melhora da auto estima vivenciada no contexto escolar foi o objeto de estudo do referido trabalho.
Auto estima é a capacidade que o ser humano tem de amar a si próprio, apreciar-se e gostar de si mesmo. Imagem que cada individuo tem de si, independente do que o próximo pensa. É o direito de expressar nossos desejos e de desfrutar os resultados de todo o esforço realizado
Segundo Nathaniel Branden, auto-estima. Ela tem dois componentes: o sentimento de competência pessoal e o sentimento de valor pessoal. Em outras palavras, a auto-estima é a soma da autoconfiança com o auto-respeito. Ela reflete o julgamento implícito da nossa capacidade de lidar com os desafios da vida (entender e dominar os problemas) e o direito de ser feliz (respeitar e defender os próprios interesses e necessidades).
Para a busca da melhoria da auto estima dos adolescentes, buscamos criar um vínculo entre os mesmo, estimulando a capacidade de mostrar que sozinhos conseguem realizar seus sonhos e objetivos, mas que juntos podem ir mais longe. Enfatizando a importância que a valorização se si mesmo, era imprescíndivel naquela momento e por resto da vida.
Projeto de intervenção psicossocial
O projeto foi realizado em uma escola publica, localizada em um bairro carente, a mesma atende essas pessoas da comunidade. A intervenção aconteceu todas a quartas- feiras, contando com a presença de 13 alunos, do 7° ano do ensino médio, com idade entre 11 e 13 anos, a realização da mesma aconteceu em um espaço disponibilizado pela escola atendendo todas as nossas necessidades, os encontros realizados tinham a duração de uma hora e quarenta, atendendo sempre a demanda explicita e a implicita.
Como base para o nosso projeto ultilizamos da metodologia da Lucia e Afonso, a autora usa informação e reflexão, mas se distingue de um projeto apenas pedagógico, porque trabalha também com os significados afetivos e as vivências relacionadas com o tema a ser discutido. E, embora deslanche um processo de elaboração da experiência que envolve emoções e vivências, a Oficina também se difere de um grupo de terapia, uma vez que se limita a um foco e não pretende a análise psíquica profunda de seus participantes. Segundo a autora para um processo de oficina acontecer e preciso quatro momentos de preparação. O primeiro momento é a pré-análise, que está associada à identificação de uma demanda. O foco, o segundo momento, é o tema geral da oficina, é em torno dele que o trabalho será realizado. Em torno do foco, surgem os temas-geradores, que são assuntos que o complementa, cada subtema pode ser trabalhado em um encontro ou em váriosO terceiro momento é o enquadre e diz respeito ao número e tipo de participantes, o contexto institucional, o local, os recursos disponíveis e o número de encontros, assim, é preciso construir uma estrutura para a realização do trabalho. E, por fim, o planejamento de cada encontro, sendo o quarto momento, resulta do desdobramento do foco e das discussões dos temas-geradores, a construção é flexível, ou seja, o coordenador se prepara para a ação, antecipa temas e estratégias como forma de se qualificar para a condução da oficina.
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