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Trabalho De Psicologia

Artigo: Trabalho De Psicologia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  22/6/2014  •  985 Palavras (4 Páginas)  •  226 Visualizações

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Aluno: Claudionor Paschoalotto Junior R.A: 16135873-0

Matéria: Comunicação Comparada – Prof: Leda Márcia Litholdo

3º Termo A – Comunicação Social

Tema: Copa do Mundo

Assunto: Futebol

Foco: Desperdício de verba

Artigo Modelo I – A Copa do Brasil, mas não do brasileiro.

Quanto custa a Copa do mundo no Brasil? Após sessenta e quatro anos o maior evento do futebol mundial retorna em moldes bem diferentes da sua primeira passagem pelo país. Com um mega investimento bancado pelos órgãos públicos o evento é marcado pela tentativa de convencer o mundo de que o Brasil é “um grande negócio”.

O futebol brasileiro que há um bom tempo passa por um período de escassez de craques, haja vista que Neymar Junior, craque do Barcelona, carrega nos ombros quase que de forma solitária a esperança de mais de duzentos milhões de brasileiros, começa a dar nuances de uma grande desorganização no que diz respeito ao evento da FIFA.

Para nós não é segredo que a “Dona CBF” não é um primor na organização do calendário esportivo, onde insiste em abarrotar seus campeonatos para cumprir as datas televisivas e os horários esdrúxulos impostos pela detentora dos direitos de transmissão, a rede Globo. A falta de organização da confederação brasileira somada com a incompetência do comitê de organização da Copa trazem como resultado os gastos abusivos para garantir que os encargos da FIFA sejam cumpridos.

Segundo o jornalista Jamil Chade, do grupo Estado, no dia 19 de junho de 2013 o governo brasileiro estimava que o gasto da Copa do Mundo de 2014 seria de R$25,5 bilhões. Um dia antes o secretário-executivo do Ministério dos esportes, Luis Fernandes, anunciou que a Copa irá custar 28 bilhões. Em comparação com outros mundiais, o Brasil é o mais dispendioso. Em 2006, a Alemanha gastou 3,7 bilhões de euros para sediar a Copa, cerca de R$10,7 bilhões. Em 2002, Japão e Coréia gastaram juntos 4,7 bilhões de dólares, perto de R$7,3 bilhões.

Os gastos da Copa do Brasil batem os R$ 30 bilhões, valor suficiente para custear as três últimas edições do mundial com sobras. Grandes arenas foram construídas em locais que pós-copa não terá serventia nenhuma, casos das Arenas Pantanal em Cuiabá, Amazônia em Manaus, Estádio Nacional Mané Garrincha em Brasília e das Dunas em Natal. Essas localidades não têm condições de custear e monetizar os estádios com os clubes locais que se quer disputam a série B do campeonato Nacional.

Tomando como base o estudo do CAQI (Custo aluno-qualidade inicial) como referência, com o investimento feito no evento daria para construir unidades escolares para todos os 3,7 milhões de brasileiros de 4 à 17 anos que estão fora da escola. A Folha de São Paulo vai além, relata em seu portal online que o custo da Copa equivale a 9% do gasto brasileiro anual com educação, ou seja, daria para custear esse setor tão importante e que ultimamente não tem recebido devida atenção durante um mês.

Com todo esse investimento feito para garantir o mundial e os grandes salários pagos aos craques que irão desfilar pelos gramados brasileiros uma coisa é certa. Não vamos ver nenhum Leônidas da Silva marcando um gol descalço nas novas Arenas como ocorreu em 1938 na França quando o Brasil venceu a Polônia por 6 a 5, mas veremos um desfile de gastos em infra-estrutura que deixarão como legado para o povo brasileiro apenas “elefantes brancos”.

Artigo Modelo II – A Copa do Brasil, mas não do brasileiro.

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