Trabalho De Psicologia
Trabalho Universitário: Trabalho De Psicologia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jeanecoke • 23/7/2014 • 6.940 Palavras (28 Páginas) • 236 Visualizações
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1. Explique a historia da escola da administração cientifica.
A abordagem típica dessa Escola é a ênfase nas tarefas e seu nome deriva da aplicação de métodos científicos (observação, experiência, registro, análise) aos problemas da administração, com vistas a alcançar maior eficiência industrial, produzir mais, a custos mais baixos.
O objetivo inicial de F. Taylor estava voltado para eliminar os desperdícios nas indústrias americanas, comprovadamente um dos elementos importantes na formação dos preços dos produtos. Dessa forma, visava-se alcançar maior produtividade e, como menores custos e melhores margens de lucro, enfrentar a crescente concorrência em todos os mercados.
Para Taylor, a organização e a administração das empresas devem ser estudadas e tratadas cientificamente e não empiricamente. A improvisação deve ceder lugar ao planejamento e o empirismo à ciência. Assim, a obra de Taylor se reveste de especial importância pela aplicação de uma metodologia sistemática na análise e na solução dos problemas da organização, no sentido de baixo para cima.
Taylor foi o primeiro a fazer uma análise completa do trabalho na fábrica, inclusive dos tempos e movimentos, estabelecendo padrões de execução. Ele treinou os operários, especializou-os de acordos com as fases do trabalho, inclusive o pessoal de supervisão e direção; instalou salas de planejamento e organizou cada unidade, dentro do conjunto.
2. Explique a teoria clássica da administração.
Enquanto Taylor e outros engenheiros americanos desenvolviam a chamada Administração Científica nos Estados Unidos, em 1916 surgia na França, espraiando-se rapidamente pela Europa, a chamada Teoria Clássica da Administração (Henri Fayol). A Teoria Clássica partia do estudo do todo organizacional e da sua estrutura para garantir a eficiência a todas as partes envolvidas, fossem elas órgãos (seções, departamentos, etc.) ou pessoas (ocupantes de cargos e executores de tarefas). A preocupação com a estrutura da organização como um todo constitui, sem dúvida, uma substancial ampliação do objeto de estudo da TGA (abordagem anatômica e estrutural).
3. Quais as origens da abordagem clássica.
1. O crescimento acelerado e desorganizado das empresas, ocasionando uma gradativa complexidade na sua administração
2. A necessidade de aumentar a eficiência e a competência das organizações, no sentido de obter o melhor rendimento possível de seus recursos e fazer face à concorrência e à competição que se avolumavam.
O panorama industrial no início deste século tinha toda uma variedade incrível de empresas, com tamanhos altamente diferenciados, problemas de baixo rendimento da maquinaria utilizada, desperdício, insatisfação generalizada entre os operários, concorrência intensa, mas com tendências pouco definidas, elevado volume de perdas, decisões mal formuladas, etc.
4. Explique a revolução industrial.
Esses princípios nortearam a evolução das sociedades através dos séculos, do período medieval ao mercantilista, tendo o seu grande despertar no principio do século XVI, com as grandes descobertas através da navegação e das invenções, iniciando-se assim o que podemos chamar de primórdios da Revolução Industrial. Nessa época situam-se os sistemas de produção industrial, que, corno as civilizações, passou pôr diversas fases. No início predominou o sistema familiar, que em algumas sociedades persistem até hoje. O crescimento do comércio também necessitava de racionalização nos métodos de registro (anotações/ contabilização). Luca Pacioli, em 1494, escreveu Summa de aritmética, geométrica, proporcionai et proportionalista. Foi o primeiro sistema de partidas dobradas decorrente da necessidade de os mercadores saberem suas posições de créditos e débitos, fornecerem posição de caixa e inventário.
5. Explique a obra de Taylor.
a) 1º Período
O primeiro período corresponde à época da publicação do seu livro shop management ( Administração de Oficinas), 1903, onde se preocupa exclusivamente com as técnicas de racionalização do trabalho do operário, por meio do Estudo dos Tempos e Movimentos( Motion- Time Study). Taylor começou por baixo, junto com os operários no nível de execução, efetuando um paciente trabalho de análise das tarefas de cada operário, decompondo os seus movimentos e processos de trabalho, aperfeiçoando-os e racionalizando-os gradativamente. Portanto em Shop Management Taylor coloca que:
1. o objetivo de uma boa Administração é pagar salários altos e ter baixos custos unitários de produção;
2. para isso a administração deve utilizar processos científicos de pesquisa, afim de criar processos padronizados que permitam o controle das operações fabris; os empregados devem ser cientificamente colocados em serviços ou postos com os materiais e condições de trabalho adequados, para que as normas possam ser cumpridas;
3. os empregados devem ser cientificamente adestrados para aperfeiçoar suas aptidões e, portanto, executar um serviço ou tarefa de modo que a produção normal seja cumprida;
4. uma atmosfera de íntima e cordial cooperação deve ser cultivada entre a Administração e os trabalhadores, para garantir a continuidade desse ambiente psicológico
b) 2º Período
No segundo período corresponde à publicação do seu livro princípios da administração científica (1911), quando concluiu que a racionalização do trabalho operário deveria ser logicamente acompanhada de uma estruturação geral da empresa e que tornasse coerente a aplicação dos seus princípios. Taylor assegurava que as indústrias de sua época padeciam de males que poderiam ser agrupados em três fatores:
a) Vadiagem sistemática por parte dos operários, que reduziam propositadamente a produção a cerca de um terço da que seria normal, para evitar a redução das tarifas de salários pela gerência. Há três causas determinantes de vadiagem no trabalho:
• o engano disseminado entre os trabalhadores, de que maior rendimento do homem e da máquina terá como resultante o desemprego de grande número de operários;
• o sistema defeituoso de Administração, comumente em uso, que força os operários à ociosidade no trabalho, a fim de melhor proteger os
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