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Trabalho Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais

Por:   •  4/6/2024  •  Trabalho acadêmico  •  1.208 Palavras (5 Páginas)  •  85 Visualizações

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FACULDADE BRASÍLIA
PSICOLOGIA
PSICOPATOLOGIA II
KLEUCIELEN FROTA


ALDA CHAVES, ANA BEATRIZ DE LIMA, CILINEIDE, GEOVANNA NATANIELE, IZABEL CRISTINA, LINDALVA AVELINO, VERÔNICA ARAÚJO

FOBIAS

Agorafobia


Santa Maria-DF

2024

INTRODUÇÃO A FOBIA

De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais as fobias são classificadas dentro dos transtornos ansiosos e são compreendidas como medo ou ansiedade acentuadas acerca de um objeto ou situação (p. ex., voar, alturas, animais, tomar uma injeção, ver sangue) (American Psychiatric Association, 2014).

Os critérios diagnósticos para a fobia têm inúmeros ponto como aquele medo está presente por no mínimo 6 meses, ocorrer uma evitação dos objetos ou situações fóbicas, as situações geram mais medo do que realmente é proporcional a situação, há um adoecimento nos níveis biopsicossociais e espirituais da pessoa acometida.

Para Sigmund Freud com o seu famoso caso do pequeno Hans nos traz uma perspectiva com base em sua abordagem psicanalítica, nesta abordagem a análise do caso considera a sexualidade infantil de Hans e como ao entender que o seu desejo por sua mãe é errado o recalca mas como ainda tenta de outras formas ter esse amor de sua mãe a situação recalcada retorna como um medo de cavalos , a resolução do caso foi que o Hans tinha um desejo por sua mãe porém tinha medo da morte de seu pai, pois também o amava e sentia que aquele sentimento era errado, esse desejo foi recalcado, mas retornou com o medo dos cavalos pois ele interligou o pai e o cavalo, ele admirava os dois pelo seu grande falo, mas se tornaram objetos indesejáveis a ele. Assim para Freud as fobias são a libido ou prazer recalcado por uma castração, que gerou uma angústia tremenda no sujeito que por causa dos sentimentos de ansiedade são jogados a outro objeto diferente do que foi recalcado.

As fobias são situações ou objetos que geraram algum desprazer e foram recalcados, entretanto quando retornaram à consciência para conseguir se desvincular do sentimento de angústia se externam em outro objeto, um exemplo é a cinofobia que é o medo de cachorro, o desenvolvimento desta fobia pode ser um possível ataque antes sofrido por um cachorro que foi recalcado e quando retornou à consciência se apresentou como um medo generalizado por qualquer tipo de cachorro.

PRINCIPAIS FOBIAS

As fobias são divididas em 5 critérios fóbicos sendo eles: animal (cobras, cães, aranhas), ambiente natural (trovões, altura, água), sangue-injeções-ferimentos (procedimentos médicos invasivos, agulhas), situacional (aviões, elevadores, locais fechados) e outros (situações que levam a asfixia ou vômito).

Fobia de animal: cinofobia é o medo de cachorros, ofidiofobia medo de serpentes, aracnofobia medo de aranha;

Fobia de ambiente natural: acrofobia medo de altura, astrofobia medo de escutar trovões e hidrofobia é o medo de água;

Fobia de sangue-injeções-ferimentos; hematofobia ou hemofobia medo de sangue e aicmofobia medo de agulhas;

Fobia situacional: aerofobia medo do avião cair e claustrofobia medo de lugares fechados;

Fobias que levam a asfixia ou vômito: emetofobia medo de vomitar ou ver outros vomitando.

AGORAFOBIA

A agorafobia é o medo de ambientes ou situações que não apresentam uma rota de fuga fácil ou rápido acesso sendo as seguintes situações: uso de transporte público, permanecer em espaços abertos, permanecer em locais fechados, permanecer em uma fila ou ficar no meio de uma multidão e sair de casa sozinho, para o diagnóstico é necessário a presença de duas destas situações.

Indivíduos que possuem essa fobia geralmente são acometidos de pensamentos de não possibilidade de fuga ou difícil acesso caso precisem de socorro, gerado por sintomas do tipo pânico ou outros sintomas incapacitantes ou constrangedores.

Esse medo agorafobia é evocado a partir de qualquer situação que tenha relação com a fobia, sendo que a pessoa tem a esquiva ativa que é tentar evitar de todas as formas evitar ou prevenir esses sentimentos da agorafobia, resultando e uma um distanciamento do mundo e se confinando em sua casa por medo de sofrer uma crise quando sair, ao ser acompanhando por alguém de sua confiança o enfrentamento das situações agora fóbicas se torna mais fácil.

Outra relação é a com o medo e sua real proporção, porque se a reação aquele medo for desproporcional a real situação pode ser enquadrado como agorafobia, porém temos que levar em conta a relação sociocultural, os sintomas têm que estar presente por no mínimo seis meses e essas situações resultarem em um sofrimento nos funcionamentos sociais, profissionais ou em outras áreas significativas para o sujeito.

DESENVOLVIMENTO E CURSO

A agorafobia pode se desenvolver antes dos 35 anos de idade existindo um risco de surgimento no fim das adolescências e início da vida adulta, início na infância é raro, com maior percentual de começar aos 17 anos sem a presença de ataques de pânico ou transtorno do pânico antes de 25 a 29 anos.

A probabilidade de remissão é de .10%, entretanto se a agorafobia for mais grave essa remissão decai e aumenta proporcionalmente a taxa de recaídas e cronicidade.
As características da agorafobia são consistentes ao longo da vida, mas as situações que causam medo variam: crianças temem se perder, adultos temem pânico e idosos temem cair.

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