Trabalho Sobre Emile Durkheim Sociologia

Livia Ribeiro Zampiere

TIA: 41932390

Trabalho sobre Emile Durkheim - sub Sociologia

Emile Durkheim (1858-1917), também conhecido com o titulo de “pai da sociologia moderna” foi um filosofo, antropólogo, cientista social e sociólogo francês. Iniciou seus estudos no ramo da filosofia na École Normale Supérieure, lugar onde teve a oportunidade de ter contato com diferentes pensamentos e doutrinas, como o Positivismo de Augusto Comte. Porém, devido ao contexto de conflitos que se encontrava na França naquela época, acabou se afastando da filosofia. Durkheim acreditava que o estudo da filosofia se distanciava dos fatos de importância que aconteciam no país naquele momento, sendo assim, começou a se interessar em abordagens mais cientificas ao estudar a sociedade, se aproximando então das ciências sociais (que até então não era lecionado em faculdades francesas). Um dos conceitos muito explorado pelo sociólogo foi o suicídio, tratado na obra “suicídio”. Durkheim defende que esse dano "é todo caso de morte provocado direta ou indiretamente por um ato positivo ou negativo realizado pela própria vítima, e que ela saiba que devia provocar esse resultado". Cada sociedade está propensa a oferecer uma quantidade determinada de mortes voluntárias, sendo de interesse para sociologia a análise de todos os processos sociais, na qual, podem agir não só sobre indivíduos isolados, mas também sobre um grupo, um conjunto da sociedade. Cada sociedade possui, em diferentes momentos de sua historia, uma atitude definida em relação ao suicídio.

A partir do momento que as relações entre o sujeito e a sociedade se afrouxam o individuo não enxerga mais sentido na vida, perdendo a razão de viver, fazendo com que se encontre isolado de grupos sociais (família e amigos, por exemplo) havendo uma individualização gigantesca, retirando sua própria vida. Esse acontecimento é definido, segundo a etimologia de Durkheim, por suicídio egoísta. Além disso, existem mais dois outros tipos de suicídio, sendo um deles o suicídio altruísta, na qual, o cidadão se sente na obrigação de fazê-lo por um grupo social ao qual ele pertence (japoneses que lutaram na segunda Guerra Mundial, conhecidos por camicases, por exemplo). Por último, é definido com suicídio anômico aquele que representa uma mudança abrupta por transformações sociais, como períodos de crises.

Outrossim, foi em 1895, ao publicar seu livro “As Regras do Método Sociológico” que em sua tese central estabelece um objeto e um método próprio, para conseguir então se distinguir como disciplina. Nesta obra, Durkheim apresenta um de seus mais conhecidos conceitos – o Fato Social – que ele consegue com êxito o reconhecimento no mundo acadêmico Frances às ciências sociais, tornando-se o primeiro docente do curso de sociologia na Universidade de Bordeaux. O Fato Social, para Durkheim, pode ser caracterizado por três características básicas: generalidade, coercitividade e externalidade. Os fatos sociais possuem uma força coercitiva muito apurada, que se da pelas sensações legais ou espontâneas a que o indivíduo, assim que introduzido em uma sociedade, é submetido. Outro aspecto dos fatos sociais, é que eles existem e atuam sobre o indivíduo independente de suas próprias vontades, ou seja, eles são exteriores. Os fatos sociais são gerais, e se repetem entre quase todos os indivíduos de um grupo específico, e existem em distintas sociedades. Porém, o que é um fato social em uma devida sociedade, pode não ser em outra. Então podemos dizer que os fatos sociais são gerais pois estão presentes em quase toda sociedade em analise, são coercitivos pois fazem parte de um conjunto de normas sociais que todos são