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Trabalho acadêmico doença em Neuro

Por:   •  24/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  6.845 Palavras (28 Páginas)  •  263 Visualizações

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TRABALHO NP 2

SOROCABA

2015


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SOROCABA

2015


SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO                                                _______  4
  1. DESENVOLVIMENTO_____                                        __5

2.1         Alzheimer_________________________________________5

2.2        Distúrbios da linguagem_____________________________8

2.3        Epilepsia_________________________________________ 13

2.4        Esclerose Multipla_________________________________16

2.5        Teoria do Estresse_________________________________19

2.6        TDAH___________________________________________22

3.         REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS                                _24

  1. INTRODUÇÃO

        Segue abaixo seis das principais Doenças relacionadas com os temas

 ministrados em sala de aula Córtex, Tálamo e Hipotálamo, Formação Reticular,

Sistema Límbico e também Doenças Psicossomáticas são elas:

Alzheimer / Epilepsia / Esclerose Múltipla / Teoria do Estresse

 TDAH-Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade e Distúrbios

da linguagem

2. DESENVOLVIMENTO

2.1         Alzheimer Introdução

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        Doença caracterizada pelo neuropatologista alemão Alois Alzheimer, em 1907.

        A doença de Alzheimer (DA) é uma doença neuro degenerativa progressiva caracterizada como um tipo de demência senil, de declínio cognitivo crescente e irreversível, com múltiplos déficits cognitivos, dos quais um obrigatoriamente é a memória, suficiente para causar impacto nas atividades de vida diária (AVDs). Nos estágios iniciais da doença, o idoso tende a se confundir com facilidade e se esquecer de fatos recentes. À medida que a doença progride o paciente passa a ter dificuldades para desempenhar tarefas simples, como utilizar utensílios domésticos, vestir-se, cuidar da própria higiene e alimentação. Na fase final, o idoso apresenta distúrbios graves de linguagem e fica restrito ao leito. Em cada uma destas etapas sucessivas, pode-se observar gradativa perda da autonomia, e consequente aumento das necessidades de cuidados e supervisão de cuidadores.

        O déficit cognitivo causado pela doença gera sentimentos de impotência, desamparo, fragilidade e falta de perspectiva para o futuro. Os processos mórbidos degenerativos aceleram a decadência psíquica e funcional, comprometendo a sua qualidade de vida. Sem a lembrança de fatos, lugares e pessoas, o idoso apresenta dificuldades de interação com o ambiente, perde autonomia para cuidar de si, planejar e executar tarefas que permitem a adaptação psicossocial e a responsabilidade pelas próprias ações

        Um dos grandes problemas causados pela doença de Alzheimer é a redução da capacidade de discernimento, o doente não consegue entender a consequência dos seus atos , não desenvolve raciocínio lógico por causa dos lapsos de memória e  perde a capacidade de comunicação, impossibilitando que as pessoas o compreendam. Por isso, a lei o considera civilmente incapaz. A interdição serve como medida de proteção para preservar o paciente de Alzheimer de determinados riscos que envolvem a prática de certos atos como, por exemplo causando diversos prejuízos, principalmente, de ordem patrimonial e moral, exemplo, podem citar a venda de um imóvel ou de um veículo, retirar dinheiro do banco, emissão de cheques, entre outros. A interdição da vida civil, necessitando, para tanto, ser representado por outra pessoa. Embora a Doença de Alzheimer seja uma doença progressiva e incurável, muito já se avançou em benefício e melhoria da qualidade de vida dos portadores e cuidadores, com medicações que melhoram a cognição e diminuem as alterações comportamentais durante seu uso, além da criação de bons instrumentos de avaliação e de critérios diagnósticos mais claros.

        Contudo, existe uma grande parcela de profissionais da área da saúde e cuidadores sem esclarecimentos norteadores sobre tal patologia, enfrentando, nas diversas fases da doença, a dúvida do que fazer, bem como do tipo de apoio que necessitam para enfrentar a doença em todo o seu longo curso. Em se tratando de doença neurológica crônico-degenerativa, traz consigo dúvidas em relação ao manejo do doente, afetando aspectos de ordem pessoal, emocional, financeiro e social do paciente e seus familiares.

        De acordo com o diagnóstico de Alzheimer é de presunção clínica, a percepção da família e de outros profissionais da área da saúde são fundamentais para que o médico possa estabelecer o diagnóstico. Uma história clínica adequada, a confirmação por parte dos familiares e a avaliação do estado mental pode conferir até 90% de precisão para o diagnóstico.

        Dentre os diversos exames que são utilizados para contribuir no diagnóstico de Alzheimer, estão exames laboratoriais, hemograma, creatinina, sódio e potássio, cálcio, dosagem de vitamina B12, sorologia para sífilis, função hepática, hormônio estimulante da Tireóide (TSH). Exames como tomografia computadorizada, ressonância magnética e a avaliação neuro-psicológica surgem como opcionais, também é de muita valia a avaliação médica que inclui uma descrição detalhada do histórico do paciente, para que se possa iniciar um processo de investigação, como informações sobre personalidade prévia, nível educacional, os hobbies e os históricos ocupacional e social podem servir não somente como auxílio importante para o diagnóstico.

        Os portadores de Doença de Alzheimer apresentam grande risco de pneumonias aspirativas e, em um estágio avançado, tornam-se acamados. Podem apresentar disfagia, que evolui para o uso de sondas enterais, úlceras de pressão, infecções pulmonares, embolias e outras patologias relacionadas à dependência.

        Grandes esforços têm sido realizados para a compreensão e tratamento da doença de Alzheimer; entretanto, a terapia atual está longe de ser satisfatória.

        De fato, embora o tratamento realizado através da administração de inibidores da enzima acetilcolinesterase(AChE) tenha consistentemente demonstrado eficácia sintomática e redução na progressão dapatologia, esses medicamentos produziram algum tipo de melhora em aproximadamente 30-40% dos pacientes portadores da doença de Alzheimer leve a moderada. Os inibidores da acetilcolinesterase (tacrina, rivastigmina, donepezil, galantamina) alteram afunção colinérgica central ao inibir as enzimas que degradam a acetilcolina (enzimasacetilcolinesterase e butirilcolinesterase), aumentando, assim a capacidade da acetilcolina de estimular os receptores nicotínicos e muscarínicos cerebrais.         Desde a introdução desses medicamentos na prática clínica, os inibidores da AChE constituem o tratamento sintomático de escolha para a doença de Alzheimer.

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