Trabalho de Psicologia
Por: Marcella Crhistina • 6/2/2023 • Trabalho acadêmico • 1.285 Palavras (6 Páginas) • 127 Visualizações
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO E EDUCAÇÃO – PROFESSOR SERGIO SKLAR
PRIMEIRA AVALIAÇÃO SEMESTRAL – 09.12.2022
ALUNO(A): Marcella Crhistina Vieira de Almeida
MATRÍCULA: 202220535911____________________________
TURMA: Turma 04 - EDU08-08038________________________
SEGUNDA QUESTÃO:
Apresentar, com palavras próprias, as principais ideias contidas no capítulo 1 (página 13 à página 24), do livro Desenvolvimento Psicológico e Educação (César Coll et. al.) (resposta num mínimo de 4 laudas / 1 lauda = 1 página digitada, espaço 1,5 entre linhas, fonte Times New Roman 12). Este trabalho será entregue no dia da prova.
AVALIAÇÃO:
CLAREZA DA EXPOSIÇÃO (VALOR: 1,5):
CONTEÚDO DA EXPOSIÇÃO (VALOR: 2,0):
CAPACIDADE DE SÍNTESE (VALOR: 1,5):
TOTAL:
RESPOSTA:
A Psicologia do desenvolvimento é a parte da Psicologia que se ocupa do estudo dos processos de mudança psicológica que ocorrem ao longo da vida humana, aquelas que se relacionam aos processos de desenvolvimento das pessoas, seus processos e crescimento, e a suas experiências vitais significativas.
A psicologia evolutiva está voltada para as mudanças num caráter normativo, ou seja, aquelas mudanças que são aplicáveis a todos os seres humanos ou a grandes grupos deles. Os de caráter normativo ou o seminormativo refere-se mais às transições evolutivas e aos processos de desenvolvimento do que aos conteúdos concretos, de forma que, por exemplo, em todos os seres humanos é normativo o fato de ser cuidado por alguém na primeira infância (ou seja, é normal que isso aconteça).
No texto Jesús Palacios descreve a psicologia evolutiva como aquela disciplina que estuda as mudanças psicológicas ocorridas em um determinado indivíduo, os fatores que influenciam nessas mudanças, e um resgate histórico dos seus antecedentes até a década de 1960.
O autor apresenta, a evolução da própria psicologia evolutiva, citando grandes nomes como Freud, Piaget, Rousseau e Locke.
Jesús Palacios inicia sua abordagem apontando o que para ele seria a Psicologia Evolutiva, ele aponta que esta seria a parte da psicologia que se ocupa do estudo dos processos de mudança psicológica que ocorrem ao longo da vida humana.
São aquelas que estão relacionadas aos processos de desenvolvimento das pessoas, seu crescimento e suas experiências vitais significativas. Aponta que são três os fatores que relacionam tais mudanças, são eles: a etapa da vida em que a pessoa se encontra, que é chamada de homogeneidade; as circunstâncias culturais, históricas e sociais nas quais a sua existência transcorre, que também faz parte da homogeneidade e por último as experiências particulares privadas de cada um e não generalizáveis a outras pessoas, que é apontada pelo autor como as diferenças.
Palacios aponta que a infância e a adolescência não tiveram sempre ao longo da história, a mesma consideração que têm atualmente.
Anteriormente as crianças eram vistas como adultos em miniatura, não haviam direitos (leis) nem consideração social por elas, nem mesmo por seus pais, e era normal que os casais tivessem vários filhos, pois a maioria morria nos primeiros anos de vida, por doenças, falta de estruturas e etc, e quando conseguiam sobreviver e echegar a alguns anos de vida, estas eram exploradas, sendo obrigadas a trabalhar por longas horas de trabalho, (exeto as crianças de famílias ricas) eram colocadas para exercer tarbalhos de grande esforço físico, e, há relatos que no inicio do século XIX, no Ocidente haviam execuções de crianças de sete anos, por cometerem pequenos delitos, e de Pediatras que afirmavam que uma jornada de dez horas de trabalho diárias, eram "adequadas" para as crianças, o que seria um absurdo e contra as leis nos dias de hoje. Movimentos para regularizar o trabalho infantil e futuramente sua extinção, somente começaram a surgir no final do século XIX.
Palacios comenta ainda que a forma que conhecemos na atualidade, sobre infância e adolescência são “inventos socioculturais” relativamente recentes, e a obrigatoriedade de se educar as crianças, iniciou-se a partir do século XX, mas não foi imediata.
É a partir dos movimentos culturais e religiosos, como o Iluminismo e o protestantismo que as pessoas sentem-se mais protagonistas da sua própria existência, passam a atribuírem um papel importante à educação das crianças, pois passam a dar importância a infância e um tratamento educativo diferente.
É durante os séculos XVII e XVIII que Palacios destaca o surgimento de filósofos que desenvolveram concepções sobre a natureza humana e seu desenvolvimento que se transformaram em ponto de partida para os pontos de vista acerca do desenvolvimento psicológico. Surge a partir daí as concepções das tradições Mecanicistas e Organicistas. Na primeira também chamada de Empirismo e temos como pesquisadores John Locke (1632-1704) e David Hume (1711-1776). Com Locke temos a ideia que a criança nasce sem conteúdos psicológicos, em seu nascimento era como se fosse uma folha em branco, como uma “tábula rasa”, e então durante sua vida, a criança sendo educada e estimulada, passando por experiências, vai adquirindo conhecimento e se desenvolvendo através da interação com o meio. Locke também defendia que a o modo de educar, deveria ser de forma paciente, afetuosa e com bons exemplos, sem ameaças ou castigos.
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