Trabalho de Psicologia - APS
Por: utubeaccounta7x • 2/4/2019 • Trabalho acadêmico • 6.506 Palavras (27 Páginas) • 387 Visualizações
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PSICOLOGIA
CAMPUS RANGEL
ANDERSON MATEUS DOS SANTOS BRITO – C81195-5
APS – A VELHICE
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO: CICLO VITAL
SANTOS
2017
ANDERSON MATEUS DOS SANTOS BRITO – C81195-5
VICTOR MARTINS DOS SANTOS - D08DDF-4
APS – A VELHICE
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO: CICLO VITAL
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SANTOS
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
2 DESENVOLVIMENTO 5
2.1 APRESENTAÇÃO DE LIFESPAN 5
2.2 A FAMÍLIA DE PERSPECTIVAS 8
2.3 PESQUISA SOBRE O DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL 9
2.4 MULTIDIRECIONALIDADE / MULTIDIMENSIONALIDADE 10
2.5 O ENVELHECIMENTO E O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO 11
2.6 PESQUISA DE TREINAMENTO COGNITIVO COM OS IDOSOS 15
2.7 DA PLASTICIDADE AOS LIMITES DA PLASTICIDADE 16
2.8 FIRMAMENTOS HISTÓRICOS E CONTEXTUALISMO 18
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 22
REFERÊNCIAS 23
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho aqui descrito foi realizado com o objetivo de compreender e desmitificar as questões que permeiam o período da vida denominado “Velhice” utilizando os referenciais teóricos de Paul Bates e diversos pesquisadores da área da biologia, psicologia, e sociologia.
A principal temática que reforçou os estudos em busca de respostas refinadas sobre o ciclo vital foi o campo multiteórico da psicologia do desenvolvimento “Lifespan” – Que é um ramo que aborda várias teorias de diferentes profissionais da área do desenvolvimento humano que analisa tanto seu contexto social como o biológico; E tais teorias, unidas, ganham força e credibilidade por conta de seus anos de estudo pelos demais pesquisadores e seus experimentos realizados visando compreender as mudanças físicas, cognitivas e psicossociais do período da velhice. Foi necessário abordar questões durante o período completo do ciclo vital para que pudesse discorrer sobre o período da velhice e realizar os comparativos sobre tudo o que a envolve.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 APRESENTAÇÃO DE LIFESPAN – UM CAMPO DE TEORIAS DE ESTUDO DO CICLO VITAL.
Por conta do grande aumento da longevidade nos últimos anos, houve uma necessidade de dar uma maior atenção para o período que se caracteriza como “A Velhice” – E a psicologia declarou, por boa parte do século XX, que a velhice são os anos de declínio em todos os aspectos (cognitivo, biológico, social). Houveram estudos nos anos que antecedem o século XX (por exemplo, Tetens, 1777; Carus, 1808; Quetelet, 1835), porém não havia como prosseguir com os mesmos por conta de uma limitação de aparatos científicos e culturais – E por conta disso, através das pesquisas e crenças sociais, predominou a noção de tal declínio intelectual na vida adulta e na velhice.
Com o passar dos anos e com o desenrolar da história, os eventos sócio-culturais tornaram a progressão possível, pois como a longevidade foi tendo seu aumento gradual, os grandes cientístas que fizeram grandes descobertas sobre o período infantil, adolescente, e os demais, estavam envelhecendo e puderam provar que houve um equivoco diante desta declaração de declínio; e que, na verdade, dependeria do nível sócio-cultural no qual o indivíduo se encontrava, ou melhor, os indivíduos. A partir deste pressuposto, analisaremos ao longo deste trabalho as ideias de Paul Bates com o seu estudo denominado “Lifespan” – que tem como proposta estudar o desenvolvimento do indivíduo ao longo da vida toda.
O lifespan envolve o estudo da constância e mudança no comportamento ao longo da ontogênese, desde o nascimento até a morte. O principal foco é obter conhecimento sobre princípios gerais do desenvolvimento vitalício, sobre diferenças interindividuais e similaridades no desenvolvimento, assim também como o grau e condições da plasticidade individual ou modificabilidade do desenvolvimento.
É comumente presumido que o desenvolvimento infantil, ao invés do desenvolvimento lifespan, era inicialmente o objeto de estudo de interesse dos acadêmicos quando se trata da ontogênese psicológica. Diversas revisões históricas sugerem que esta generalização é imprecisa (Baltes, 1983; Groffmann, 1970; Reinert, 1979). O desenvolvimento lifespan começou a ser estudado empiricamente apenas nas últimas décadas por pesquisadores seguindo o comando de psicólogos do início do século 20 tais como Charlotte Buhler (1933), Erik H. Erikson (1959), G. Stanley Hall (1922), H. L. Hollingworth (1927), e Carl Jung (1933).
Três eventos parecem ser particularmente relevantes para o crescimento do interesse nas concepções da lifespan:
- As mudanças demográficas da popução em direção a uma porcentagem maior de idosos.
- A concorrente emergência da gerontologia como um campo de especialização, com sua pesquisa apontada para os vitalícios precursores do envelhecimento.
- O “envelhecimento” dos objetos de estudos e pesquisadores de vários estudos longitudinais clássicos sobre o desenvolvimento infantil iniciado nos anos de 1920 e 1930.
Estes eventos e outros impulsionaram os acadêmicos que estudam o desenvolvimento em direção ao reconhecimento do ciclo vital completo como de importante foco científico e social.
Uma dúvida muito comum dentro da lifespan é se a mesma é uma teoria ou um campo de especialização. O atual cenário de pesquisa propõe que em um futuro próximo a psicologia do desenholvimento lifespan não será reconhecida como uma única teoria – É, acima de tudo, um objeto de estudo dividido em diversas camadas acadêmicas de especialização. A orientação mais comum diante deste objeto de estudo é simplesmente observar o desenvolvimento comportamental como um processo vitalício.
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