Trabalho de observação de crianças na segunda infância
Por: Alarcaojuliana • 28/9/2016 • Relatório de pesquisa • 2.063 Palavras (9 Páginas) • 1.032 Visualizações
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................4
2.DESENVOLVIMENTO......................................................................................5
2.1 SEGUNDA INFÂNCIA: 5
2.2 Raul (Criança nº01) – 03 anos e 7 meses 5
2.3 Carolina (Criança nº02) – 06 anos 6
3. RELATO DA OBSERVAÇÃO: 7
3.1 Raul (Criança nº01) – 03 anos e 7 meses: 7
3.2 Carolina (Criança nº02) – 06 anos: 8
4. CONCLUSÃO: 9
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10
ANEXOS
INTRODUÇÃO
Este trabalho se realiza a partir do momento de observação de duas crianças que estão na segunda infância, período pelo qual são consideradas as idades de 2 a 6 anos.
Para a obtenção dos dados, o grupo escolheu um ambiente natural, sendo um parque onde várias crianças, de diferentes faixas etárias costumam ir acompanhadas de seus pais, para um momento de lazer. Porém destacaremosalguns dos comportamentos específicos de crianças na segunda infância, conforme idades que descrevemos acima.
Esperamos com este momento inicial, aprendermos a observar e através desta prática, identificarmos as fases do desenvolvimento. Construindo assim, a relação da teoria estudada com a prática assistida. O objetivo do grupo no momento de realização deste trabalho é entrar em contato com algumas questões do desenvolvimento da criança na segunda infância, observando os fenômenos de seu desenvolvimento, avaliando a prática com a teoria.
A teoria refere-se sobre o controle das atividades corporais. Esta fase é marcada pela tonicidade muscular no qual possibilita o avanço das crianças em atingir novas habilidades e permitir explorar novas brincadeiras. Segundo, Cool,Marchesi, Palacios & Cols:
As crianças vão aprendendo, mediante suas experiências com os objetos com os quais se relacionam, a ajustar seu tônus muscular às exigências de cada situação, de maneira que a tensão muscular utilizada para tentar mover sua cama não é a mesma para levantar uma bexiga que acaba de cair de sua mão. Este ajuste é importante, pois não só garante uma maior adequação da ação a seu objetivo, como também tem uma vertente de representação e de controle voluntário do próprio corpo.
Analisaremos a conquista de novas habilidades através deste momento de observação e confirmaremos o que a teoria nos apresenta, destacando no quadro abaixo as idades das crianças observadas:
AQUISIÇÃO DE DESTREZAS MOTORAS NO PERÍODO DE DOIS A SEIS ANOS
3 – 4 Anos
• Subir escadas sem apoio, colocando um só pé em cada degrau.
• Andar alguns passos mancando.
• Pular entre 40 e 50 cm de distancia.
• Andar de triciclo.
• Usar tesouras para recortar papel.
• Escovar os dentes.
• Vestir uma camiseta.
• Abotoar e desabotoar botões.
• Desenhar linhas e fazer desenhos com contornos.
• Copiar um círculo.
5 – 6 Anos
• Andar sobre uma barra de equilíbrio.
• Bom controle da corrida: arrancar, parar e girar.
• Saltar uns 30 cm em altura e cerca de 1 m de distancia.
• Lançar e pegar bolas como crianças mais velhas. • Aprender a andar de bicicleta e a patinar.
• Marchar ao ritmo dos sons.
• Usar faca, martelo, chave de fenda.
• Escrever alguns números e letras.
• Copiar um triangulo e, posteriormente, um losango.
Fonte:Desenvolvimento psicológico e eduaçação – Psicologia evolutiva.
Todas estas contribuições teóricas nos permitirá uma maior compreensão no momento de observação e serão extremamente úteis para caracterizar este período e evolução das crianças na segunda infância.
DESENVOLVIMENTO:
SEGUNDA INFÂNCIA:
Descreveremos a seguir os dados obtidos no momento de observação das crianças estudadas. Daremos a elas nomes fictícios para que a identidade seja resguardada.
Raul (Criança nº01) – 03 anos e 7 meses
• A criança brinca no balanço;
• Chama a mãe para acompanha-lo em outro brinquedo;
• Foi para outro balanço e conversa com a criança que já estava lá;
• Desce do balanço com a colega;
• Corre conversando com a criança e em um momento segura a mão dela;
• Interage com outra criança;
• Percebe a falta da colega do balanço e começa a gritar o nome dela;
• Conversa com a mãe e sai de mãos dadas com ela e vão para outro brinquedo;
• Antes de subir no brinquedo observa a mãea qual se senta em frente a ele;
...