Trabalho sobre Hospital Vera Cruz
Por: Julie Ruivo • 18/9/2015 • Abstract • 353 Palavras (2 Páginas) • 316 Visualizações
“Qual a visão homem do mundo e de sociedade evidenciado no livro?”
“Como a psicologia contribuiu para o que é evidenciado no livro?”
Assistindo a reportagem sobre o Hospital Psiquiátrico Vera Cruz recebe-se o choque pelo numero tão grande de semelhanças com o Hospital Colônia em Barbacena – Minas Gerais, o horror vem pela rápida associação que se faz de um caso com o outro.
Pensando no Hospital Colônia podem ocorrer falas como “Hoje isso não aconteceria” “Hoje as coisas são diferentes” etc. Mas existe a realidade confronta-as, colocando a vista que ainda no século XXI pessoas que precisam de cuidados que não se aplicam a maioria da população deixam de ser vistas como pessoas que têm vontades e pensamentos próprios, a internação continua sendo um meio de isolamento e controle.
O método empregado continua sendo aquele que destrói a subjetividade e a individualidade, a idéia de loucura e o medo dela que se criou a partir do século XVII continuam comandando as ações que são tomadas com relação a ela quatro séculos depois.
Nas filmagens são vistas pessoas que perderam sua identidade e sua liberdade como seres humanos e têm seus direitos mais básicos negados por aqueles que deveriam ser seus cuidadores, quem deveria auxiliá-los na construção de uma vida com o mínimo de condições humanas, quem deveria ser até mesmo seus protetores torna-se carrasco de quem já não tem mais o controle sobre si, sobre seu espaço físico e sobre a direção que sua vida irá seguir a partir do momento que recebe o titulo de “doido”.
O tratamento agressivo e o descaso destroem mentes e corpos, receber o diagnostico de um transtorno psicótico ainda nos dias de hoje, mesmo com o crescimento da psicologia, da luta Antimanicomial, ainda é uma condenação a ser excluído e, muitas vezes, esquecido.
A psicologia tem mostrado que há alternativas, como o próprio exemplo que é visto na reportagem, em que o paciente é tratado como paciente, não como um interno. Em que sua mente é estimulada e seu corpo respeitado. As saídas para que cenas vistas durante aqueles quarenta minutos de reportagem não se repitam existem, é preciso pega-las.
...