PROJETO DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL JUNTO AOS DOENTES CRÔNICOS EM TRATAMENTO E SUAS FAMÍLIAS NO HOSPITAL DAS CLÍNICAS EM 2018 E 2019
Por: Beatriz N. S. • 30/9/2018 • Projeto de pesquisa • 2.989 Palavras (12 Páginas) • 328 Visualizações
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS E DA SAÚDE
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
PROJETO DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL JUNTO AOS DOENTES CRÔNICOS EM TRATAMENTO E SUAS FAMÍLIAS NO HOSPITAL DAS CLÍNICAS EM 2018 E 2019
Goiânia, 2017
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS E DA SAÚDE
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Projeto de Trabalho do Serviço Social junto aos doentes crônicos em tratamento e suas famílias no Hospital das Clínicas em 2018 e 2019
Tem como objetivo contribuir para a efetivação da Portaria Nº 483, de 1º de abril de 2014 que dispõe da Rede da Atenção das Pessoas com Doenças Crônicas, de forma a garantir o controle social, efetivação da cidadania e a participação dos usuários e famílias no processo de tratamento no Hospital das Clínicas/UFG.
Goiânia, 2017
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS E DA SAÚDE
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Elaboração
Beatriz Souza – estudante do Curso de Serviço Social/ PUC-Go
Brunna Maciel – estudante do Curso de Serviço Social/ PUC-Go
SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO
2 JUSTIFICATIVA
3 OBJETIVO GERAL
4 OBJETIVO ESPECÍFICO
5 METODOLOGIA
6 RECURSO
7 CRONOGRAMA
8 REFERÊNCIAS
IDENTIFICAÇÃO
Instituição: Hospital das Clínicas UFG/EBSERH
Local: 1ª Avenida, S/N - Setor Leste Universitário, Goiânia - GO, 74605-020
Projeto de Trabalho do Serviço Social junto aos doentes crônicos em tratamento e suas famílias no Hospital das Clínicas em 2018 e 2019
Tem como objetivo contribuir para a efetivação da Portaria Nº 483, de 1º de abril de 2014 que dispõe da Rede da Atenção das Pessoas com Doenças Crônicas, de forma a garantir o controle social, efetivação da cidadania e a participação dos usuários e famílias no processo de tratamento no Hospital das Clínicas/UFG.
Período: 2018-2019
Responsáveis:
Beatriz Nascimento de Souza – estudante do Curso de Serviço Social/ PUC-Go
Brunna Maciel de Souza Silva – estudante do Curso de Serviço Social/ PUC-Go
Daniela Ferreira Rocha – estudante do Curso de Serviço Social/ PUC-Go
Marizeth Aparecida Peixoto Nunes – estudante do Curso de Serviço Social/ PUC-Go
Tatiany Souza Silva – estudante do Curso de Serviço Social/ PUC-Go
JUSTIFICATIVA
Este projeto tem como objetivo oferecer auxílio a doentes crônicos e seus familiares, de modo a conscientiza-los de seus direitos e benefícios inserindo-os em um contexto de atenção multiprofissional avançado. Inserido a essa perspectiva, o/a assistente social é peça chave para a concretização de tal projeto proporcionando a efetivação de atividades que levem a melhoria da qualidade de vida dos usuários, assim como dispõe a Lei Orgânica da Saúde:
PARÁGRAFO ÚNICO. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no artigo anterior, se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e social. (Art. 3º - LOS)
Sendo assim, também é dever do Estado assegurar o respaldo social, o que não vem ocorrendo no contexto do Hospital das Clínicas/UFG. Onde os doentes crônicos e suas famílias são desassistidas de um acompanhamento psicossocial que os levem ao bem-estar mental e social, somente a eles é assegurado o tratamento da doença, sendo dessa forma excluídos da atenção necessária para que o tratamento tenha êxito, visto que deve-se considerar muito além do que somente a questão saúde. O Assistente Social Inserido no Hospital das Clínicas, atuando com os usuários doentes crônicos, dentre outros, nesta instituição o profissional Assistente Social tem sua atuação voltada para a classe trabalhadora da qual necessita da saúde pública e considerando, segundo Bezerra e Araújo (2005):
“Os determinantes sociais, econômicos, políticos e culturais que interferem no processo saúde-doença demonstram que as condições de saúde do povo brasileiro, principalmente na região Nordeste são precárias e criam grandes demandas de atenção à saúde.
Assim, todas as seqüelas oriundas das más condições de vida decorrentes da falta ou da precariedade de trabalho, renda, moradia, alimentação, educação, informação, água, saneamento básico, entre outros, criam grandes contingentes de pessoas miseráveis, famintas, empobrecidas, desinformadas e doentes, que buscam os serviços de saúde trazendo consigo todas as necessidades advindas de um sistema que explora, espolia e abandona cotidianamente seus trabalhadores.
Essas e outras questões geram demandas que, muitas vezes, extrapolam as ações presumíveis no setor saúde. Isto significa dizer, que uma população cada vez mais pauperizada acorre aos serviços públicos de saúde juntamente com camadas médias da população, impossibilitadas de ter acesso à medicina privada em função da defasagem sofrida em seus rendimentos nos últimos anos” (BEZERRA e ARAÚJO, 2005).
E continuam:
“Essas manifestações da questão social fazem parte do cotidiano dos serviços de saúde em geral, traduzindo-se em demandas que muitas vezes não conseguem ser viabilizadas, seja por deficiência do serviço em nível local, seja por deficiência do sistema de saúde como um todo.
Em outras palavras, o sistema público de saúde no que se refere às esferas estadual e municipal - nível da atenção primária e secundária - há muito não vêm dando conta das demandas que são postas pela população usuária dos serviços, aos quais transferem para os setores terciários o atendimento que deveria ser viabilizado pelas demais esferas de atenção à saúde.
Nesse contexto, o fazer dos profissionais que atuam no setor saúde é permeado, cotidianamente, por impasses e dilemas que extrapolam o saber e o querer fazer e interferem na resolutividade do serviço prestado.
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