Transtorno de descift de atenção e existencialismo
Por: Rafaella De Maria sz • 23/9/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 470 Palavras (2 Páginas) • 601 Visualizações
Vygotsk (1930/1996b) propicia embasamento para reafirmar que os problemas de desatenção e comportamentos hiperativos diagnosticados nas crianças atualmente como TDAH ,estão vinculados ás formas de transmissão social dos comportamentos e, por conseguinte, das funções psicológicas superiores .Desenvolvem-se devido á desregulação da conduta da criança em seu processo de desenvolvimento por parte daqueles que a educam, tanto formalmente quanto informalmente ,e não como de problemas orgânicos , individuais, que os sujeitos trazem consigo em sua genética ;posto que, para a Psicologia Histórico-cultural o indivíduo organiza sua conduta a partir do que lhe é transmitido no seu ambiente sociocultural,condutas,hábitos e comportamentos são apropriados pela criança .
A atenção voluntária tem como característica o fato de que o sujeito estabeleça determinadas tarefas como determinados fins que deve comprir.Para que isso ocorra, é necessário que selecione como objeto de sua atenção, somente aquilo que é importante para o comprimento da tarefa. Na atenção voluntária, a inclinação (eleição de determinados objetos) e a concentração (manter o foco de atenção no objeto de atividade) não dependem das particularidades dos objetos em si, mas sim da tarefa à qual o sujeito se propõe.
Com isso, quando a atenção não está dirigida para o objeto mais atrativo dentre os demais, é necessário que o sujeito, para manter sua concentração, desenvolva certa força de vontade, capaz de manter a intensidade da atenção para a tarefa proposta, ignorando outros estímulos. Desta forma, a atenção voluntária pode ser entendida como uma manifestação da vontade (Petrovsk,1980).Ao falar de existencialismo nos deparamos com as influencias que o movimento fenomenológico trouxe para este, através de seu precursor Edmund Husserl (1859-1938), o qual buscava fundamentar o conhecimento. De acordo com LEVINAS (1997, p. 132), este movimento unia os filósofos mas não a teses enunciadas por Husserl, mas sim a forma como proceder que os aproximavam. Mais do que aderir a proposições fixas, eles concordam em abordar as questões de uma certa forma.
No decorrer da formação fenomenológica Husserl busca conduzir uma redução fenomenológica ou epoché, para que assim se consiga separar os pré-conceitos, pré-juízos, característicos de uma “atitude natural” (ROVIGHI, 1999, p. 376). Visando fazer o mundo aparecer como fenômeno, favorecendo a consciência intencional, sendo esta a consciência “de” alguma coisa que apreende o fenômeno nas suas várias possibilidades, este então se torna o ponto de partida para se discutir o conhecimento (HUSSERL, 1965, p. 33).
O início do existencialismo se deve a S. A. Kierkegaard, pastor protestante dinamarquês, que usa a tensão da estranheza da existência como ponto de partida para suas pesquisas e contribuições neste campo que possui como tema único e central a relação homem-mundo (ABBAGANANO, 1984, p.127- grifos do autor).
Seu tributo é reconhecido por grande número de filósofos em 1963 em Paris, onde a UNESCO reuniu diversos destes filósofos, entre eles podemos citar Jean que tiveram contribuições notáveis
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