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UMA VIDA LIVRE DE VIOLENCIA

Por:   •  31/5/2022  •  Artigo  •  1.070 Palavras (5 Páginas)  •  112 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE PSICOLOGIA

FICHAMENTO

Uma vida livre de violencia

Anne Carolina Ferreira Camargo                                                       D552af9

BAURU

2022

O projeto trazido na cartilha “Uma vida livre de violência” tem como objetivo informar e ajudar as mães na educação de seus filhos, desenvolver uma alta reflexão e conhecer seus direitos e os direitos de seus filhos. A cartilha traz questionamentos, exercícios e sugestões para facilitar e auxiliar no árduo trabalho das criações dos filhos, no inicio, se faz uma reflexão sobre a sua história de vida, sugerindo que a leitora faça um exercício de linha do tempo para que possa refletir acontecimentos mais marcantes da sua vida, interessante a ideia do questionamento da auto reflexão que já por muitas das vezes nunca se foi feito.

A cartilha também traz informações sobre os direitos humanos, o qual muitas pessoas desconhecem, é importante levar essa informação as pessoas, pois ajuda para que elas consigam entender o que lhes é de direito deixando bem claro sobre o direito da mulher e o que se pode ou não aceitar em um relacionamento amoroso, pois sabemos que a violência doméstica é algo muito recorrente na vida de muitas mulheres no qual muitas das vezes elas se submetem a isso por falta de conhecimento, muitas mulheres ainda não tem a consciência de que agressão não é apenas física, ela pode vim de outras formas, tais como sexuais, morais e psicológicas. Entretanto, por falta desse conhecimento muitas mulheres não consideram a um abuso, (que não seja uma agressão física) como algo grave. Baseando-se na lei Maria da Penha, a cartilha traz diretrizes que fundamentam o direito das mulheres e o que se deve fazer em caso de violência doméstica. Nessa parte, percebi uma grande riqueza em informações, pois trazem detalhes importantes sobre violência domésticas, números de contatos, o que se fazer em caso de abuso, e uma reflexão rápida para a leitora.

Além do ciclo da violência detalhando todo o processo de funcionamento infinito o qual sempre tende a se repetir, a cartilha traz também informações sobre o círculo de não violência, que retrata para as mães a questão da igualdade, justiça, parceria, responsabilidade, confiança entre outros, que devem ser fundamentais para um bom relacionamento.

        Não são apenas físicas as consequências geradas pela violência, mas também os efeitos da violência trazem consequências devastadoras para saúde mental da vítima, tais como baixa autoestima, ansiedade e depressão, medo e alterações no sono entre outros. Por isso e importante falar sobre, fazer denuncia e ajudar as vitimas a saírem de relacionamentos abusivos. Outro ponto importante é que a cartilha também retrata o impacto da violência no desenvolvimento infantil, citando quatro tipos de violências que seriam: maus tratos físicos, abuso sexual, negligência, abuso psicológico ou emocional, essas violências podem gerar consequências para a vida da criança, assim como uma má conduta, comportamentos antissociais, agressividade, problemas escolares, problemas comportamentais entre outros, o qual a criança pode sofre as consequências desse abuso para toda a vida, prejudicando em si e o seu desenvolvimento. Outra forma de praticar abuso infantil é expor a criança a violências que ocorrem dentro do próprio lar, alguns estudos mostram que as crianças que presenciam violência doméstica, podem se submeter a agressões na vida adulta ou forem potenciais agressores.

        O estatuto da criança promove direito e proteção das crianças e adolescentes, muitos pais por falta de informação não conhecem os direitos de seus filhos, por isso acabam negligenciando esses direitos. O artigo 4º da ECA fala sobe o dever da família e da comunidade em assegurar o direito da criança, ressalta que a criança tem direito a vida, a saúde, a alimentação e, a educação, ao esporte, ao lazer, a profissionalização, a cultura, a dignidade ao respeito à liberdade, e a convivência familiar e comunitária. Diante disso, a cartilha traz reflexões e exercícios que fazem com que essas mães criem a consciência dos direitos de seus filhos.

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