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Artigos Científicos: Unopar. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: YAZAGB • 7/3/2015 • 11.240 Palavras (45 Páginas) • 244 Visualizações
AULAS E DINÂMICAS
PARA A JUVENTUDE
(...) o projeto existencial do adolescente não pode prescindir da visão espiritual da vida; da realidade transpessoal dele mesmo; das aspirações do nobre, do bom e do belo, que serão as realizações permanentes no seu interior, direcionando-lhe os passos para a felicidade.
Livro Adolescência e vida
Divaldo P. Franco, pelo Espírito Joanna de Angelis, pág. 27.
Responsabilidade: Grupo Espírita Seara do Mestre
Organização/correção: Claudia Schmidt
Preserve os direitos autorais
Allan Kardec e a Codificação Espírita - Parte I
Prece inicial:
Objetivo: conhecer Allan Kardec e sua importância para a codificação da Doutrina Espírita.
Primeiro momento - sugestão de dinâmica:
Material: folhas A4, tesouras, cola, grãos diversos, jornais, palitos de picolé, lápis de cor, tinta e demais utensílios que possam auxiliar na criação artística.
Utilizando-se do artigo "Linha do Tempo - Allan Kardec" fazer uma releitura do seu conteúdo expressando-a de forma diversa – se necessário, adaptar ao número de participantes, excluindo algumas datas, se o número de evangelizandos não for suficiente.
O trabalho consiste em separar a Linha do Tempo em diferentes anos, oportunizando aos jovens que façam um resumo da notícia e construam um cartaz utilizando-se dos materiais mencionados acima. Os evangelizandos, ao resumirem e elaborarem cada cartaz, deverão mencionar o ano do acontecimento para que o leitor possa situar-se no tempo. É importante que o evangelizando assine a sua obra (seu cartaz).
Segundo momento: após todos os cartazes concluídos, montar a Linha do Tempo, pedindo aos jovens que escolham um nome para a mesma.
Observação: o tempo para este trabalho é de aproximadamente uma hora com uma média de 14 evangelizandos. Se não for possível concluir, terminar no próximo encontro.
LINHA DO TEMPO – ALLAN KARDEC
1804 Em 3 de outubro, nasce Hipollyte Léon Denizard Rivail, em Lion, o Codificador do Espiritismo. Seus pais: Jean-Baptiste Antoine Rivail (juiz) e Jeanne Louise Duhamel.
1815 Passa a estudar no Instituto de Educação – escola modelo da Europa – em Yverdon, Suíça, do famos pedagogo Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827), cujas teorias criaram as bases do ensino primário moderno. Pestalozzi recebeu influência de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), um dos maiores pensadores europeus do séc. XVIII, cuja obra, entre as quais Contrato Social e Emílio ou da Educação, inspiraram reformas políticas e educacionais, esta enaltecendo a ‘educação natural’ – acordo livre entre o mestre e o aluno.
1817 Auxilia os mestres na docência em Yverdon. Características de Rivail: testa ampla, simpático, inteligente, agudo observador, tranqüilo e moderado, enérgico e persistente.
1822 O Prof. Rivail deixa Yverdon, transfere-se para Paris. Até 1850 dedica-se à educação de crianças e jovens parisienses. Começa a freqüentar a Sociedade de Magnetismo de Paris, dedicando-se ao magnetismo animal ou mesmerismo, por 35 anos (método de Franz Anton Mesmer (1733-1815), médico austríaco, segundo o qual todo ser vivo é dotado de fluido magnético capaz de ser transmitido para outros seres, inclusive com resultados terapêuticos).
1824 Primeiro livro didático, em dois volumes: “Curso Prático e Teórico de Aritmética”, com duas edições no mesmo ano, pelo sucesso alcançado. Apresenta a aritmética de forma prática, útil e acessível, sem perda de conteúdo. O livro continua a ser editado até 1876, sete anos após seu desencarne.
1825 Por seus títulos que o autorizavam, funda a Escola de Primeiro Grau, com métodos de Pestalozzi. Início formal de uma carreira caracterizada pela busca de técnicas que valorizassem a iniciativa e a participação dos alunos através da motivação.
1826 É fundado o Instituto Rivail, permanecendo até 1834, adquirindo certo renome, situado em um dos melhores endereços de Paris, à Rua de Sèvres, nº 35. Contou com apoio financeiro de um de seus tios maternos e, mais tarde, de sua esposa.
1828 Rivail publica o “Plano proposto para a melhoria da educação pública”, dirigido ao Parlamento Francês, onde defende que a Pedagogia deve ter tratamento de ciência e condena os castigos corporais.
1831 Neste ano, ganha concurso promovido pela Academia de Ciências de Arrás e escreve “Memória sobre a Instrução Pública” à comissão que na ocasião foi instituída para reformar a educação. Autor de cerca de 21 obras, entre livros didáticos e opúsculos. Traduziu diversos livros para o alemão. Autor da peça teatral “Uma Paixão de Salão”.
1832 O Prof. Rivail casa-se com Amélie Gabrielle Boudet (1795-1883), nove anos mais velha, poetisa, professora primária, de letras e belas artes. Foi cooperadora talentosa em todas as atividades de Denizard Rivail, na direção de escola, nas aulas, na investigação das “mesas girantes” e na Codificação da Doutrina Espírita. Culta e inteligente, editou três obras: “Contos Primaveris”, “Noções de Desenho” e o “Essencial em Belas Artes”. Não tiveram filhos.
1835 O tio materno de Rivail, que o ajudara financeiramente na criação do Instituto Técnico Rivail, vem à falência e pede a devolução do dinheiro. Rivail, não dispondo do dinheiro, vende o Instituto. Com a parte que lhe coube na venda, Rivail faz aplicações financeiras sem sucesso, ficando sem um níquel. Rivail e Amélie não desanimam. Rivail passa a fazer contabilidade para três empresas durante o dia, e a noite, escreve livros sobre ensino, inclusive para escolas famosas. Inaugura curso gratuito de diversas matérias, em sua própria casa, com ênfase nas ciências exatas. Passaram pelo curso mais de 500 alunos sem recursos financeiros.
1851 Período, na França, de Luiz Napoleão Bonaparte, que se torna ditador sob o título de Napoleão III. A ditadura impõe grande policiamento e restrição de liberdade junto às atividades de ensino. Rivail cessa todas as atividades pedagógicas, dedicando-se a ser contador.
1852 Rivail apresenta perda de visão, com diagnóstico de que ficará
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