Áreas de especialização de um psicólogo jurídico
Artigo: Áreas de especialização de um psicólogo jurídico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: deboraav • 18/11/2014 • Artigo • 458 Palavras (2 Páginas) • 252 Visualizações
A partir da leitura do texto acima, você percebeu as várias áreas de atuação do psicólogo jurídico. Busque na Internet ou em outros meios de divulgação, pesquisas relativas ao trabalho do psicólogo junto ao Direito e faça um resumo sobre o material pesquisado.
RESUMO:
De acordo com O código de Ética do Profissional Psicólogo, no “Art. 17 – O Psicólogo colocará o seu conhecimento à disposição da Justiça, no sentido de promover e aprofundar uma maior compreensão entre a lei e o agir humano, entre a liberdade e as instituições judiciais”, ou seja, a psicologia vem contribuindo para a humanização do judiciário, na busca da construção do ideal de justiça.
Essa dinâmica entre Psicologia e Direito e dada pelo o profissional Psicólogo Jurídico, na qual, segundo França (2004), no Brasil, uma das maiores concentrações desses profissionais se encontra na área de Psicologia Prisional ou Penitenciário.
Neste ramo da Psicologia Jurídica, tem-se como um dos objetos de estudo o comportamento criminoso, sendo necessário um estudo das entrelinhas do que leva ao indivíduo cometer o crime.
De acordo com Fiorelli (2010) desde a antiguidade se busca resposta para o que vem a ser o fenômeno delitivo. O delinquente na Grécia antiga era expulso do clã, sendo considerado um ser anormal. No século III, segundo o mesmo autor as pessoas que não cumpriam as regras sociais tinham esse comportamento por estarem sendo influenciados pelo demônio; somente depois passam a ver o homem como dono de seu próprio destino, reconduzido à sua condição humana. Lombroso em sua teoria defendia que o criminoso já nascia assim, entretanto, os novos estudos convergem para o fato de haver uma série de fatores que podem levar um criminoso a cometer um delito.
Partindo deste pensamento, é preciso verificar toda a história do indivíduo, passando pelos aspectos biológicos, psicológicos e sociais para se chegar a uma conclusão referente ao ato criminoso, além de ser interessante colocar a questão da imputabilidade e inimputabilidade.
É neste contexto em que a atuação do psicólogo se faz necessária, pois ele poderá atuar dentro do sistema prisional, disponibilizando seu conhecimento para uma melhor compreensão da subjetividade do individuo, não somente do penitenciário, mas também de sua respectiva família e ate mesmo dos profissionais carcerários; este trabalho pode ser realizado em seções individuais ou em grupos, ou por meio de projetos que visem à reinserção e a assistência dos egressos na vida social, todos os trabalhos devem ser feitos visando fielmente os direitos humanos, sempre na procura da construção da cidadania.
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