ÉTOLOGIA APLICADA À PSICOLOGIA
Tese: ÉTOLOGIA APLICADA À PSICOLOGIA. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: ffsobreiro • 6/11/2014 • Tese • 570 Palavras (3 Páginas) • 463 Visualizações
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
JULIA ROVERI RAMPELOTTI
ETOLOGIA APLICADA À PSICOLOGIA
Psicologia é o estudo científico dos processos mentais e do
comportamento do ser humano e as suas interações com o ambiente físico e
social. É a ciência que investiga os processos e estados conscientes, assim
como as suas origens e efeitos. Em Psicologia existem diversas formas e
maneiras de explicar o comportamento humano. Contudo, o psicólogo
geralmente trabalha com fatores causais próximos e históricos quando
procura explicar as razões que levam uma pessoa ou um animal se
comportar do modo como o faz. A etologia é a disciplina que estuda o
comportamento animal, tendo como uma de suas preocupações básicas a
evolução do comportamento através do processo de seleção natural.
A Teoria da Evolução, utilizada pela Etologia como pressuposto
teórico, pode ampliar a compreensão das causas do comportamento. A
importância das explicações últimas (evolução filogenética) pode ser útil no
estudo do comportamento no sentido de: 1.escolher variáveis independentes
para o desenvolvimento de modelos e teorias envolvendo a análise
comparativa entre espécies; 2.compreender os fatores do ambiente que
podem modular o comportamento; 3.determinar quais variáveis serão
consideradas como causa e quais serão consideradas como efeitos. Deste
ponto de vista, há infinitos comportamentos humanos que poderiam ser
estudados pela etologia.
A etologista Carol Sankey realizou um estudo pela universidade de
Rennes que compara a lealdade dos humanos com a dos cavalos, e chegou
a conclusão que os cavalos são capazes de desenvolver uma memória
positiva dos humanos e se tiveram uma relação prazerosa com seu treinador
ou com humanos familiares, podem apresentar uma lealdade muito forte.
Esses cavalos seriam prováveis a lembrar e mostrar afeto pelos humanos,
mesmo após meses de separação e teriam chance de serem carinhosos com
desconhecidos.
De acordo com uma pesquisa feita por Jeffery Mogil da universidade
de McGill, o ratos também apresentam uma expressão facial diferente ao
sentir dor, assim como os humanos. No estudo, foi aplicado nos ratos uma
substância que causava inflamação e suas expressões faciais foram
observadas. A forma dos ratos mostrarem desconforto foi através de
expressões faciais diferentes, e após a aplicação de um aliviador de dor, as
expressões faciais retornaram ao normal.
Dois novos estudos realizados por antropólogos
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