A FAMILIA CUIDADORA DO IDOSO
Por: 05642456660 • 28/10/2015 • Trabalho acadêmico • 2.155 Palavras (9 Páginas) • 234 Visualizações
UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS
Barbara Campagnaro Sarcinelli
Erica Fernanda Pavani Piscioneri
Priscila Lopes de Almeida
Sabrina Costa Couto
A FAMILIA CUIDADORA DO IDOSO
[pic 1]
SANTOS/SP
2015-2
SUMÁRIO
1. TITULO..............................................................................................................03
2. TEMA................................................................................................................ 03
3. PROBLEMA...................................................................................................... 04
4. OBJETIVOS...................................................................................................... 05
4.1 Objetivo Geral.................................................................................................. 05
4.2 Objetivos Específicos...................................................................................... 05
5. JUSTIFICATIVAS..............................................................................................06
6. METODOLOGIA............................................................................................... 06
7. REFERENCIAL TEORICO................................................................................07
7.1 A Família Cuidadora do Idoso.......................................................................... 07
7.2 Intervenção do Assistente Social junto a Família Cuidadora e o Idoso...........08
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................ 09
Linha de Pesquisa 2 – Família, Relações de Gênero, Criança e Adolescente.
- TITULO
“A família cuidadora do idoso.”
2. TEMA
É na família que o idoso tem o seu mais efetivo meio de sustentação e pertencimento, em que o apoio afetivo se faz necessário e pertinente. A família é considerada o habitat natural da pessoa idosa, e o relacionamento familiar são importantes em qualquer fase da vida. Os idosos são bastante vulneráveis, por isso apresentam uma combinação de limitações e doenças que reduzem sua capacidade funcional e, em consequência disso, acabam atingindo o seu emocional, afetando o idoso tanto no aspecto físico, como psíquicos ou sociais.
O papel da família é fundamental no cuidado com o idoso. O cuidador familiar é aquele que põe a necessidade do outro em primeiro lugar. Geralmente, é tão pressionado por necessidades imediatas que se esquece de si mesmo. Segundo estudos realizados, o cuidado é exercido pelos cônjuges e pelos filhos, particularmente as mulheres e filhas, essas na faixa etária de 45 a 50 anos, sendo solteiras, casadas ou viúvas e geralmente já estão aposentadas, mas alguma ainda tem que conciliar a vida profissional e os cuidados com seu idoso, o que acarreta sobrecarga sobre essas pessoas. O comum é o cuidador familiar desempenhar suas atividades sozinhas sem a ajuda de ninguém. É chamado de cuidador primário porque tem a responsabilidade total do cuidado. O trabalho de cuidar é solitário e invisível, na medida em que as pessoas não dão valor e acham que o cuidador familiar não faz mais que a sua obrigação.
A atenção ao idoso está intimamente relacionada à presença do cuidador, ou melhor, da pessoa que, no espaço privado doméstico, realiza ou ajuda o idoso a realizar suas atividades de vida diária e atividades instrumentais de vida diária, com o objetivo da preservação de sua autonomia e de sua independência.
O Estatuto do idoso, a Política Nacional do Idoso e a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa chamam a atenção para necessidade de investimentos na formação de pessoal qualificado para ajudar essas famílias, e não na ampliação da rede asilar.
3. PROBLEMA
O envelhecimento populacional brasileiro é uma realidade que se apresenta concreta e crescente, fazendo com que o estabelecimento de medidas governamentais de assistência social e de saúde se faça urgentes, para propiciar a manutenção da família enquanto unidade essencial provedora de cuidados ao idoso seja ele autônomo e independente ou com pequenas fragilidades e dependente. Em sendo a família a maior fonte de apoio para todos os seus integrantes, seja qual for a sua idade, é de fundamental importância o estabelecimento destas medidas.
Os cuidadores familiares cuidam de seus idosos com respeito, dignidade, embora se sintam, muitas vezes, desencorajados pelo desgaste e pelas dificuldades que cotidianamente têm de enfrentar no seu trabalho, sem ajuda e respaldo, solitários e desprovidos de toda atenção.
Mais de 95% dos idosos residem com as famílias ou em suas próprias casas. Pelo fato da família ser, no Brasil, o lócus privilegiado de moradia e de cuidado dos idosos de todas as classes sociais, é preciso investir muito na sua competência para abrigá-los com respeito e dignidade. O espaço familiar, portanto, merece ser foco de atenção em múltiplos sentidos: em termos de mudança cultural na forma de conceber a relação com a pessoa idosa; na preparação da casa para maior segurança; na formação de cuidadores familiares para idosos dependentes; na proteção do Estado para as famílias que não têm condições de cuidar de seus idosos.
A necessidade de intensificação de esforços no sentido de amparar estas famílias na extensão de serviços do tipo: atenção domiciliar às famílias, suporte médico e de equipe multiprofissional de amparo tanto aos idosos como a seus cuidadores, sistema efetivo de referência e contra-referência às instâncias mais especializadas, como a realização de exames e a retaguarda hospitalar, quando necessária, são um começo para ajudar esses cuidadores a diminuir o stress a que estão submetidos.
Sem o devido respaldo, esses familiares, por incapacidade de prestar assistência, deixam de assistir os idosos de uma forma digna, obrigando-se a lançar mão da institucionalização.
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