A Otimização de Espaços Públicos
Por: Gustavo Assi • 10/5/2020 • Relatório de pesquisa • 2.708 Palavras (11 Páginas) • 169 Visualizações
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 7
2. PROBLEMA E OBJETIVO DA PESQUISA 9
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 11
3.1 17
3.2 22
3.4 25
4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS UTILIZADOS 27
5. REFERÊNCIAS 28
INTRODUÇÃO
Os espaços públicos das cidades são, em sua teoria, patrimônios de uso comum dos cidadãos que deveriam oferecer, de forma gratuita e organizada, opções de lazer, cultura, esportes e até mesmo ações sociais e humanitárias, sendo assim um espaço acessível à todo cidadão que proporcione uma melhora na qualidade de vida deste e de sua família, porém na prática a realidade pode acabar sendo diferente.
No cotidiano cada vez mais exigente da população, que se vê assim com seu tempo livre muitas vezes reduzido, as opções de lazer passam a ser cada vez mais restritas e com uma necessidade inevitável de praticidade. No vai e vem entre shoppings, cinemas e restaurantes, muitas vezes redes de fast food, além da oferta cada vez maior de aplicativos de delivery além dos meios de entrega tradicionais que possibilitam sair um pouco da rotina sem sair de casa, muitos espaços públicos pensamos para oferecer todas as possibilidades citadas no parágrafo anterior acabaram por se tornar locais pouco ou raramente frequentados. A falta de tempo e necessidade de associar o lazer ao descanso e até mesmo a outros afazeres complementares para garantir a manutenção da casa e da família acabam muitas vezes fazendo com que o ato de se deslocar até um desses espaços, onde é comum que seja necessário providenciar de antemão alimentação, cuidados com a higiene pessoal e algumas questões de infraestrutura como barracas, mesas e etc, se torne uma tarefa que aparenta ser mais cansativa do que prazerosa, considerando que basta ir a qualquer shopping para ter um ambiente com ar condicionado, banheiros, alimentação e, enfim, toda uma infraestrutura disponível para garantir momentos de lazer e descontração, com preços cada vez mais acessíveis.
PROBLEMA E OBJETIVO DA PESQUISA
Com a pouca ou nenhuma ocupação de famílias ou indivíduos buscando momentos de lazer saudável, muitos espaços públicos acabam sendo marginalizados, já que o pouco movimento torna o espaço propício para atividades reprovadas no ambiente popular e até mesmo ilícita, como consumo e tráfico de drogas, por exemplo. Essas situações associadas acabam por proporcionar uma impressão de abandono e insegurança com relação a muitos parques, exemplo de espaço público que será abordado.
O objetivo desse estudo é demonstrar que, por meio de tecnologias de geolocalização e gamificação tendo como principal exemplo o jogo para smartphones Pokémon Go, associados à ações sociais e de conscientização ambiental, além de opções culturais, esportivas e de lazer, é possível recuperar espaços públicos marginalizados e torna-los atrativos para a população, gerando assim qualidade de vida de forma gratuita para os cidadãos e tornados esses locais e seu entorno ambientes seguros e agradáveis (ALOMA, 2013).
Pergunta: O problema de falta de interesse da população em ocupar espaços públicos destinados ao bem estar e lazer pode ser diminuído através do uso da tecnologia e aplicativos de smartphones que estimulem a diversão através do processo de gamificação?
- OBJETIVOS
O objetivo geral do Projeto Integrador, é estimular a ocupação de espaços públicos que normalmente são subutilizados na cidade, através do uso de um aplicativo de smartphone que será prototipado neste trabalho.
Objetivos específicos
- Criar um sistema de recompensa ao usuário através da gamificação, ou seja, proporcionando momentos agradáveis e desafiadores aos usuários.
- Desenhar as telas principais do aplicativo a fim de dar uma ideia do design que será adotado.
Descrever o objetivo geral e os objetivos específicos (aquilo que se espera alcançar durante a realização do projeto e após sua conclusão.
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1 – Gamificação (gamification)
Nosso projeto se baseia na gamificação para que locais públicos que, atualmente não são tão bem utilizados em nossa cidade, sejam mais atrativos.
Para explicar sobre gamificação, precisamos entender que o termo se deu início a partir da palavra inglês gamification, e se deve ao fato de usar mecânicas e características de jogos para engajar, motivar comportamentos e facilitar o aprendizado de pessoas em situações reais, normalmente não relacionados a jogos. É a estratégia de interação entre pessoas e empresas com base no oferecimento de incentivos que estimule o público a se engajar com as marcas de maneira lúdica (KENSKI, 2011).
Nessa estratégia, vários elementos característicos de qualquer jogo – como um sistema de pontuação e ranking, um objetivo claro a ser alcançado, recompensas ao completar as missões – podem ser usados para atrair e engajar pessoas, promover o aprendizado e motivar determinadas ações do público-alvo.
A gamificação pode ser aplicada nos mais diversos segmentos, desde educação, saúde, causas sociais, marketing e até em treinamentos corporativos, atingindo assim, públicos e objetivos variados. Em suma, ela é considerada uma opção mais atrativa para engajar audiência, especialmente mais jovem, em comparação a outras plataformas tecnológicas – como Avais e Treinamentos Online. Porém, utilizar o game não significa abandonar totalmente esses outros métodos citados, nem nenhum outro método a ser utilizado, mas sim, incorporar essa técnica para melhorar os resultados de engajamento público.
Sendo assim, nos utilizamos da gamificação do espaço público que estamos considerando para tratar em nosso Projeto Integrador (VASCONCELLOS, 2016).
Por conta de ser um espaço público, amplo, há algumas disparidades por conta do abandono público e mau gerenciamento municipal do mesmo. Por conta disso, buscamos que o público tenha uma forma interessante para utilizar o espaço público, e através do nosso Projeto, buscamos utilizar um sistema de bonificação ao usuário para que seja mais atrativo, buscando assim uma estruturação política municipal para com os espaços públicos, já que a população estaria engajada em utilizar esses espaços e não estariam mais “abandonados”.
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