Competência ATPS
Por: 31121956 • 16/11/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 4.411 Palavras (18 Páginas) • 113 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
POLO TAUBATÉ UNIDADE I
CURSO GRADUAÇÃO SERVIÇO SOCIAL – Sétimo Semestre
Disciplina: COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
Acadêmicos: Luciane da Silva Carioca RA: 4300071955
Luiza Helena Vieira Garcia RA: 3823680912
Maria Aparecida Cavalcanti RA: 4300078554
TAUBATÉ
2015
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ATPS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
Atividade Avaliativa apresentada ao Curso de Serviço Social da Universidade Anhanguera-Uniderp, como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina de Competências Profissionais.
Tutor à distância: Celina Silva
Sumário
I - Introdução....................................................................................04
II - Desenvolvimento
Reconhecimento da Profissão...........................................................03
Origem da Lei 8.662/93.....................................................................07
Lei 8.662/93 e suas Contribuições....................................................09
Resolução CFESS 569/10..................................................................10
Aplicação de Questionário ao Profissional do Serviço Social.......11
III - Considerações Finais.................................................................13
IV - Referências Bibliográficas .......................................................14
Introdução
Neste trabalho iremos abordar os instrumentos legais e importantes na área do serviço social, a Lei 8.662/93 e a Resolução CFESS Nº 569/10, suas influências e contribuições para o fortalecimento da categoria e a realidade de atuação dos Assistentes Sociais no Brasil, com suas dificuldades e conquistas, através de lutas que resultaram na construção de uma profissão sólida como o Serviço Social.
O Serviço Social no Brasil surge a partir do século XIX durante a Revolução Industrial, como uma forma de amenizar e tentar resolver os conflitos pelos quais passava a classe operária e ao mesmo tempo servir assim à burguesia. Vale ressaltar que a igreja católica já desempenhava seu papel social junto a esta classe menos favorecida; sendo eles os pobres àqueles que enfrentavam a dura realidade causada pelo fortalecimento do capitalismo, que se expandia com a revolução industrial. A igreja pelo seu carisma procura assim um modo de auxiliar esta classe em suas necessidades e principalmente no que diz respeito à defesa dos direitos do povo. Esse serviço era então desempenhado pelos padres e pelas senhoras da sociedade, assim o Serviço Social acaba por receber grande influência da igreja.
Desde sua origem, ele passou por muitas transformações, principalmente após as guerras mundiais e se vê diante da necessidade de uma adequação, assim surge o movimento de “Reconceituação” no Brasil, que vem de encontro a essa realidade, na busca de encontrar novos métodos para alcançar soluções com a finalidade de resolver da melhor maneira possível os problemas pelos quais passava a classe menos favorecida da sociedade, conter e controlar as lutas sociais, disciplinando assim com novas ideias e novo método o trabalho que já existia. No contexto brasileiro os primórdios do Serviço Social tinha um caráter benevolente, os ricos davam esmolas aos pobres e aplicavam seu dinheiro em obras de misericórdias, discorre a professora Carmelita Yasbeck ( PUC /São Paulo).
No início o método usado como modelo era o tradicional aplicado na Europa e Estados Unidos, porém esse método já não nos servia, pois nossa realidade de povo latino-americano não se adequava a esse molde tradicional e não supria nossas demandas.
Em 1930, o governo passou enxergar as questões sociais sob outro ponto de vista, forçado pelos movimentos sociais, as conquistas nesse período correspondem à consolidação das leis trabalhistas, (CLT) sendo instituídas aposentadorias e pensões, porém apenas para trabalhadores com carteiras assinadas, ficando de fora os trabalhadores informais. Com o passar do tempo, definição referente à atuação técnico - profissional do Assistente Social, veio a se tornar cada vez mais clara, surgiram ao mesmo tempo com a necessidade de novos instrumentos gestores que pudessem nortear a atuação dos profissionais da área. Em 1936 foi criada a primeira escola de Serviço Social, nesse período houve muitos conflitos entre os setores agrícolas e econômicos, e a partir de 1946 com a Carta Magna inicia-se o processo de democratização e descentralização do poder do Governo Federal, iniciando certa autonomia dos governos estaduais e municipais. Apesar das mudanças e conquistas o serviço social mantinha um caráter filantrópico apesar da elaboração da LBA (lei brasileira de assistência social) que se generalizou em todo o país.
Segundo Raquel Raichellis (agenda CFSS 2006), a questão social, as desigualdades decorrentes do capitalismo no Brasil, a aceleração industrial, as migrações campo-cidade e o intenso processo de urbanização, o crescimento das classes sociais especialmente do operariado correspondem ao contexto histórico no período da regulamentação da profissão do assistente social, muito embora a maioria estivesse vinculas a instituições públicas e privadas.
Apesar do movimento de Reconceituação, a profissão ainda continuou em seu interior com um caráter benevolente e o avanço do serviço social foi muito difícil, mesmo mediante aos esforços da categoria, que se reuniam para debates e a criação do CFESS e CRESS.
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