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EXEMPLO DE PRÉ INTRODUÇÃO

Por:   •  26/9/2016  •  Projeto de pesquisa  •  2.079 Palavras (9 Páginas)  •  3.176 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O atual pré projeto tem como apresentar a origem do profissional de Serviço Social que vem avançando em seu espaço de atuação, expandindo seu trabalho, antes veiculado apenas ao serviço público, agora no setor privado.
Rompendo com sua marca profissional, está sempre ligada ao setor público, o profissional de Serviço Social passou a introduzir seu conhecimento metodológico e cientifico para as empresas.
[1]


Referida expansão encontra respaldo nas constantes transformações da sociedade, por meio dos avanços tecnológicos havidos, nas relações sociais e na reestruturação de produção das relações de trabalho, estando diretamente ligada a economia.

O Serviço Social dentro das instituições privadas vem rompendo os impedimentos na contemporaneidade provando não ser mais uma profissão conservadora ou ligada aos aspectos filantrópicos, entretanto liga o Estado o empresariado a atuar na “questão social”. Não mais ligadas apenas a filantropia ou a repressão vem para interferir entre o indivíduo e a transformação do capitalismo monopolista.


Através destes fatores, pode-se observar a necessidade de uma profissão que atue diretamente nestas relações, as quais são inteiramente ligadas ao processo de modificação, sendo escolhido o serviço social para tanto. O desafio do profissional de Serviço Social é de organizar uma prática que desvie do modelo capitalista das relações de trabalho que determina uma série de ações que relacione os direitos, necessidades e anseios dos trabalhadores a produtividade e lucratividade das empresas, procurando também intervir em uma melhoria na relação entre a empresa e o colaborador.
[2]

1 OBJETIVO

  1. OBJETIVO GERAL

Demonstrar a atuação do/a Assistente Social no âmbito das empresas privadas, compreendendo suas dificuldades que vêm a ser descobertas durante seu desempenho prático metodológico.

2.2 OBJETIVO ESPECÍFICOS

Discutir e analisar a atuação do Assistente Social no âmbito das empresas privadas, rompendo com o conservadorismo.

Identificar e problematizar os desafios enfrentados pelo/a Assistente Social de estruturar sua pratica profissional.

Expor que através da efetividade e conhecimento do/a Assistente Social, pode-se construir uma relação adequada entre empresa e colaborador.  

 

         

  1. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 AS ORIGEM E OS CONCEITOS DA ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇO SOCIAL NAS INSTITUIÇÃOES PRIVADAS.

Para iniciarmos a nossa problemática da origem e os conceitos do Serviço Social nas empresas é de grande importância citarmos os conflitos da ação profissional dos Assistente Sociais e das demandas do seu cotidiano.

As alterações que a sociedade vem passando especialmente na economia e no crescimento do comercio, que chamamos de globalização que é instigada pelas grandes mudanças no sistema de produção industrial, meados as décadas de 1970 e 1980 onde se trouxe a reestruturação produtiva ou podemos dizer o capitalismo flexível e toyotismo, onde ocasionou o fim do modo de fordista-keynesiano. Portando o neoliberalismo foi implantado, deixando o modo repetitivo executado antes pelo trabalhador para trás e implementando um processo de uma pratica a flexibilidade onde o empregado executa inúmeras funções e seu ritmo de produção diminuindo erros e acelerando a produção.

Com o novo sistema neoliberal, a privatização de empresas públicas, as perdas de conquistas no âmbito social e a pouca representação sindical, a precarização do trabalho, a desproletarização e a subproletarização, o desemprego estrutural, e com isso os efeitos da “questão social”. Com tais mudanças é preciso um profissional que esteja ligada a divisão sociotécnica, se destacando o Assistente social que tem esses domínios socioinstitucionais. [3]

De acordo com Iamamoto (1999, p. 119):

"as condições e relações de trabalho do assistente social sofrem impactos diretos das transformações operadas nas esferas privada e estatal, que alteraram as relações entre o Estado e a sociedade".

Na empresa privada a uma intensão de se desenvolver a Filantropia Empresarial que é uma ação para os assistentes sociais. Para compreendermos essa expressão de Filantropia Empresarial dentro do Serviço social temos que voltar um pouco as perspectivas das filantropias do modo burguês, pois antigamente a filantropia era um modo da burguesia enganar e fingir sua exploração com uma farsa hipócrita e de caráter humilhante de ajuda aos pobres empregados para com isso amenizar e esconder as contradições e as lutas de classes.[4]

A filantropia empresarial baseada em doações de pessoas físicas ou jurídicas, assistenciais, limitada ao compromisso pessoal do gerente, do presidente ou de algum funcionário não difere muito da concepção acima referida, pois a noção de responsabilidade social e de solidariedade é uma forma moderna de camuflar as novas estratégias de exploração, negando as contradições, na medida em que a consciência e a sociabilidade que se constroem na esfera da produção deslocam-se para a esfera da reprodução, ou seja, do consumo (KAMEYAMA, 2000, p. 203).

Podemos considerar a filantropia empresarial uma forma de sustentar uma boa relação entro a sociedade, Estado e os trabalhadores, empregando o social para aliciar tal boa imagem e poder desenvolver ações de serviços social além de inserir impostos. Esses espaços exigem profissionais que vão esta ligados a projetos sociais, que por sua vez torna-se de importância para a sociedade, fazendo capacitação, planejamentos, condenações, articulações, gestões, acessórias e habilidades interdisciplinares.

2.2 O/A ASSISTENTE SOCIAL NO ÂMBITO DAS EMPRESAS PRIVADAS: SEUS DESAFIOS.

É concedido ao profissional de Serviço Social, o papel de atuar diretamente nas relações sociais na empresa, o que se dá uma modificação tanto ao trabalhador e também a organização profissional que coopera na solução das dificuldade de ordem pessoal e social, norteando de forma a se tornarem interligados tanto no individual como e grupo.

O desafio que os Assistente Social veem enfrentando é o modo de estruturar uma pratica profissional que desvie o modelo do capitalismo das relações de trabalho. Quando a questão é qualidade de vida como demanda de melhor relação entre trabalhador e empresa, o desafio ainda fica maior. As empresas buscam a redução dos danos, não a sua prevenção, mas sim o tratamento dos efeitos mesmo sabendo que o custo será bem superior. Quando o assunto é saúde e qualidade de vida, são pontos de desafio para o Assistente Social, o profissional procura atender as necessidades humanas, sua participação é de extrema importância pois há intervenção tanto do lado da empregador como do lado do trabalhador.[5]

...

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