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Fundamentos teoricos e metodológicos do serviço social

Por:   •  10/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.409 Palavras (18 Páginas)  •  341 Visualizações

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SERVIÇO SOCIAL

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III

METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III

ARTIGO CIENTÍFICO.

Introdução:

A presente atividade supervisionada trás uma analise dos conteúdos abordados com foco principal na disciplina “Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social III”  iremos mencionar a importância do Assistente Social e as condutas das práticas sociais adotadas pelo mesmo no desenrolar de sua rotina institucional e a política público sendo instrumento de base para a confecção do Serviço social

Temos o comparativo entre filantropia e o Serviço Social interagindo com suas próprias características individuais atrelando a construção das práticas sociais.
Mencionamos os setores de atuação enriquecendo o trabalho com os campos e o amparo também no setor da saúde.


A importância do Serviço Social nos dias de hoje

A sociedade contemporânea divide as pessoas em categorias e atribuições sociais. Estabelece as bases dos preconceitos e da discriminação. A partir do entendimento de que a pessoa é um sujeito psicossocial, que se constitui na interação com o outro, abre-se a perspectiva de que ele é capaz de produzir discurso, e não apenas ser um receptor passivo do discurso alheio, passando a estabelecer uma relação mais equilibrada de poder.

A história do serviço social tem relação direta com a compreensão da cultura, uma vez que a profissão surge com a influência da classe dominante no atendimento às mazelas da sociedade mediante uma prática tradicionalista. Era completamente influenciado pela doutrina social da Igreja Católica; outras correntes também influenciaram o processo de profissionalização, cujas bases possuem um forte relacionamento com o monopolista absorvendo os princípios da filantropia.

Sendo assim, vimos que hoje o assistente social modifica a sua forma de atuação profissional, levando em consideração a demanda que lhe é colocada e a necessidade de responder às exigências e às contradições da sociedade capitalista. O perfil que o assistente social possui na atualidade, é uma soma das experiências que outros profissionais das áreas absorveram ao longo de pouco mais de um século. Estamos na era do grande capital financeiro, onde cresce o desemprego, o subemprego, a luta por meios para sobreviver no campo e na cidade. Este tempo traz como desafio a luta dos trabalhadores por sobrevivência, estando cada vez mais difícil um trabalho estável.

Hoje o assistente social irá formular e participar das políticas públicas e atuar na gestão das políticas sociais. Não seremos as mágicas que resolveremos todos os problemas, mas iremos possibilitar a solução, viabilizar o rompimento com a rotina institucional. Buscamos aprender o movimento das realidades para detectar tendências e possibilidades de inovações que podem ser impulsionadas pelo assistente.

Diante da redução da demanda de trabalho, amplia-se a população sobrante para as necessidades médias do próprio capital, fazendo crescer a exclusão social, econômica, política, cultural de homens, jovens, crianças, mulheres das classes subalternas, hoje alvo da violência institucionalizada. A pauperização e a exclusão são a outra face do desenvolvimento das forças produtivas do trabalho social, do desenvolvimento da ciência e tecnologia, dos meios de comunicação, da produção e do mercado globalizado.

Pensar o serviço social na atualidade requer os olhos abertos para o mundo real para decifrá-lo e participar da sua recriação. A acumulação de capital não é parceira da equidade, não rima com igualdade. O que verificamos é o agravamento das múltiplas expressões da questão social, base sócio-histórica da requisição social da profissão.

Nos locais de trabalho, é possível atestar o crescimento da demanda por serviços sociais, o aumento da seletividade no âmbito das políticas sociais, a diminuição dos recursos, dos salários, a imposição de critérios cada vez mais restritivos nas possibilidades da população ter acesso aos direitos sociais, materializados em serviços sociais públicos.

Como um dos desafios para o assistente social está o desenvolver da sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir de demandas emergentes no cotidiano. É ser um profissional propositivo e não só executivo. Alargar os horizontes, olhar para mais longe, para o movimento das classes sociais e do Estado em suas relações com a sociedade, para iluminá-las com maior nitidez.

Para o exercício da profissão devemos fazer uma ruptura com a atividade burocrática e rotineira, que reduz o nosso trabalho a mero emprego, como se esse se limitasse ao cumprimento burocrático de horário, à realização de um leque de tarefas as mais diversas, ao cumprimento de atividades preestabelecidas. Vai além disso: é uma ação onde o profissional tem competência para propor, para negociar com a instituição os seus projetos, para defender o seu campo de trabalho, suas qualificações e funções profissionais, buscar apreender o movimento da realidade para detectar tendências e possibilidades nela presentes passíveis de serem impulsionadas.

O Serviço Social é considerado como uma especialização do trabalho e a atuação do assistente social uma manifestação de seu trabalho, inscrito no âmbito da produção e reprodução da vida social. Como já anunciavam Marx e Engels: “o primeiro pressuposto de toda a existência humana e, portanto, de toda a história, é que os homens devem estar em condições de viver para poder ‘fazer história’. Mas para viver é preciso comer, beber, ter habitação, vestir-se e algumas coisas mais. O primeiro ato histórico é, portanto, a produção de meios que permitam a satisfação dessas necessidades, a produção da própria vida material”.

A esfera privilegiada para a compreensão da vida social é a da distribuição da riqueza, visto que as leis históricas que regem a produção da riqueza na era do capital são tidas como leis da natureza, de difícil possibilidade de alteração por parte da ação humana. Desigualdades sociais sempre existiram e existirá, o que se pode fazer é minimizar as manifestações extremas da pobreza, através de uma melhor distribuição dos produtos do trabalho mantendo intocada a distribuição dos meios de produzir.

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