MEMORIAL DO PROCESSO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL

[pic 1]

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

                                JACIANE FERREIRA DE MATOS BOMFIM

           MEMORIAL DO PROCESSO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL

 

Salvador/BA

JACIANE FERREIRA DE MATOS BOMFIM

MEMORIAL DO PROCESSO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL

 

Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social  da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina ,Gestão Social- Serviço Social e Terceiro Setor- Oficina de Formação Pesquisa Social.

Profs. Maria Angela Santine -  Valquíria Apª. Dias Capriooli – Rodrigo Eduardo Zambon.

Salvador- BA

2015

SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO        

2.DESENVOLVIMENTO        

3.CONCLUSÃO        

4. REFERÊNCIAS        

---

1.INTRODUÇÃO

Esse trabalho tem como objetivo refletir sobre a origem histórica da profissão, avanços, demandas e o processo de institucionalização para o desenvolvimento da profissão, acompanhar todo o processo desde a institucionalização até a contemporaneidade, realizando uma retrospectiva do estudo em que adquirimos conhecimento e experiência acadêmica.
A abordagem histórica, na natureza e na sociedade não se pode afirmar que os fenômenos ou fatos sejam ocasionados por uma única causa; Por isso, ao partimos para o estudo do memorial do processo de institucionalização precisamos ter claro que esse processo se compõe de tamanha complexidade, pois se constitui de multi casualidades que se inter relacionam. Sabemos que o surgimento de qualquer profissão brota da necessidade socialmente construída. Podemos dizer então que o Serviço Social como profissão situa-se no processo de reprodução das relações sociais.
A busca pela legitimidade profissional foi em favor às respostas às necessidades legítimas de sobrevivência das classes trabalhadoras. A partir daí, as demandas atuais e a contribuição para o desenvolvimento da profissão começaram a partir de questionamentos da ala mais progressiva da profissão, pois na época da institucionalização os agentes que se direcionavam as ações sociais, faziam por motivações pessoais e filantrópicas, porém essas motivações ganharam novos redirecionamentos sua institucionalização necessitava de um aparato mais racional e técnico.
Busca-se diferenciar-se das ações da Igreja de atendimento e alívio às situações pontuais de penúria e sofrimento, realizadas voluntariamente, adotando metodologias formuladas a partir de vários processos de renovação do serviço social na construção teórico – metodológica, na perspectiva modernizadora, no movimento de reconceituação, reportando assim suas influências no repensar da profissão, das suas transformações, ampliando o seu raio ocupacional para todos os espaços e recantos onde a questão social explode com repercussões no campo dos direitos, no universo da família, do trabalho e do não trabalho, da saúde, da educação, dos idosos, da criança e adolescente entre outros, requerendo assim uma profissão interventiva, inscrita na divisão social e técnica do trabalho como uma especialização do trabalho coletivo, surgindo então o Serviço Social.

2.DESENVOLVIMENTO

O Serviço Social é uma profissão em que sua gênese e sua trajetória sócio -histórica possuem características complexas que nem sempre são apreendidas e compreendidas pela sociedade. A profissão surge no seio da Igreja Católica que teve como base teórica os conceitos morais, confessional do Neotomismo, em meio a conjuntura sócio-histórica,não esquecendo também principalmente do trabalho das mulheres de caridade juntamente com a igreja católica.

Essas assistências por não serem tão universais geraram muitas contradições entre a demanda e seu o caráter excludente e seletivo. A contradição é uma característica presente em países industrializados assim como os altos de pauperismo na zona urbana. Esta contradição que dá fundamento ao significado social da profissão e marca sua identidade profissional, faz parte de uma organização.

A profissão defende interesses da classe trabalhadora que desde o surgimento enfrentou e enfrenta diversas barreiras, no sentido de atender as demandas do proletariado. Chamando a responsabilidade do estado para a resolução dos interesses da população. A dominação imensurável da qual a classe trabalhadora é acometida, resulta dos novos padrões de acumulação inspirados na mundialização da economia e na globalização operada segundo IAMAMOTO (2008) pelo capital transnacional e investimentos financeiros. Após a guerra fria e ao alvorecer do século XXI a economia sob a hegemonia do império Norte- Americano sofre profundas mutações. São mudanças acionadas por grandes companhias  de seguros, fundo de pensão, fundo mútuos e sociedades financeiras de investimentos.  Vale ressaltar que todo esse processo recebe respaldo dos estados Nacionais e são fortemente consolidados por meio da força de trabalho ,ou seja, cria-se a acumulação do capital por meio dos únicos que não o desfrutam e que ainda são chamados  a participar desse acúmulo pagando os impostos e vendendo seu único meio de subsistência ,sua força de trabalho,pois o avanço tecnológico acarreta a redução de postos de trabalho  para a produção do capital, uma marca forte do processo de consolidação  dos monopólios e desenvolvimento tecnológico que vem a favorecer apenas o capital.

Nesse sentido  com relação a classe trabalhadora, o exército industrial reserva descrito na década de 1930,passando a assumir uma nova roupagem no cenário atual,sendo que as relações atual de produção são constituintes de uma sociedade marcada por novos protagonistas,mas necessariamente combinada por uma estrutura que fundou o país, acrescida das transformações  que vem operando  na esfera do estado  e nas políticas sócias públicas, condizentes com o organismo internacionais em especial com o Fundo Monetário Internacional.