O Abrigo emergencial para refugiados em Brasileia/AC
Por: Ana Luiza Renzzo • 18/5/2018 • Trabalho acadêmico • 2.626 Palavras (11 Páginas) • 177 Visualizações
Universidade Anhanguera – UNIDERP
Centro de Educação a Distância – Campinas Unidade 3 Taquaral
DESAFIO PROFISSIONAL
Disciplinas: Política de Seguridade Social (Previdência, Saúde e Assistência); Planejamento e Gestão de Serviço Social; Gestão do Sistema Único de Assistência Social – SUAS; Desenvolvimento Econômico; Instrumento e Técnicas de Atuação Profissional.
Curso: Serviço Social
Tutor EAD: Ana Paula Henschel
Tutor Presencial: Tatiane Garcia
Ana Luiza de Carvalho Renzzo de Salvi/RA: 9515343203
Daniela Cássia de Sousa/R.A 9678474936
Jeniffer Pâmella Venturatto/RA: 9679430327
Lucia Helena Octaviano/RA 0151545371
Thaís dos Santos Sá/RA: 9376298466
Campinas/SP
2016
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO........................................................................................................3
2.1 O abrigo emergencial para refugiados em Brasileia/AC......................................................3
2.2 O caso da família Reid.........................................................................................................4
2.3 O papel do profissional do serviço social.............................................................................5
2.4 Relatório informativo...........................................................................................................6
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................................10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................11
1 - INTRODUÇÃO
O presente estudo apresenta o relato de uma família haitiana refugiada em território brasileiro, seu caminho de entrada, seu primeiro acolhimento, seu diagnóstico social e relatório informativo feito por assistente social de referência da família.
Apresenta-se a identificação da primeira instituição de acolhimento da família, o centro de acolhimento aos refugiados o de Brasiléia - AC, e seu principal programa, a Proteção Social Básica, e também seus projetos voltados ao atendimento assistencial a refugiados.
O trabalho também destaca a importância do trabalho do Assistente Social na temática de refugiados.
Por fim, o trabalho ressalta a importância do estudo prático da realidade social para o adequado encaminhamento de cada caso atendido.
2 - DESENVOLVIMENTO
2.1 O Abrigo Emergencial para Refugiados em Brasiléia/AC
O Abrigo Emergencial para Refugiados em Brasiléia está localizado na Rua Rio Brilhante n°1655, Brasiléia – Centro - AC. É um órgão vinculado ao estado do Acre, uma unidade pública estatal responsável pela oferta de serviços continuados de proteção social básica de assistência social às famílias, grupos e indivíduos em seu contexto comunitário, visando à orientação e fortalecimento do convívio sócio familiar. Também é a porta de entrada dos usuários à rede de proteção social básica do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), que está voltado à articulação em todo o território nacional das responsabilidades, vínculos e hierarquia, do sistema de serviços, benefícios e ações de assistência social de caráter permanente ou eventual.
O Programa de Atenção Integral à Família (PAIF) desenvolve ações e serviço básicos continuados para famílias em situação de vulnerabilidade social na unidade do CRAS, secretaria de promoção social, CONARE (comitê nacional de refugiados), CNIG (conselho nacional de imigração) e SUS (sistema único de saúde).
Por meio do atendimento, o Abrigo Emergencial para Refugiados encaminha os imigrantes que chegam ao país aos órgãos responsáveis para regularização da imigração, tais como a polícia federal, para preenchimento da solicitação de refúgio e cadastro biométrico.
2.2 – O caso da família Reid
A família Reid, formada pelo casal Alika e Ashant e seus três filhos, Tafari, Leiza e Siara, é proveniente do Haiti e chegou ao Brasil através da fronteira do estado do Acre com o Peru no ano de 2014, após um terremoto que devastou a ilha. A família de refugiados afirma que também enfrentou diversas crises econômicas no país, além dos frequentes confrontos entre rebeldes, e que essas situações tornaram insustentável sua permanência no local.
Em atendimento com a assistente social Dora, que atua na Unidade Básica de Saúde da Vila Gloria há mais de quatro meses, e tem sob sua supervisão um total de 700 famílias referenciadas, a família diz que ao chegarem ao Brasil foram para o Abrigo Emergencial de Refugiados em Brasiléia/AC, onde foram orientados a procurar a policia Federal para solicitar refúgio, e que após análise do CONARE e devida entrevista, o pedido foi deferido, dando assim à família o direito de viver no Brasil por cinco anos.
Relatam que após uma enchente no rio Madeira o abrigo que se encontravam, e que estava superlotado, teve suas atividades encerradas e que, com o fechamento da instituição, a família se acomodou em uma casa alugada na cidade de Rio Branco/AC.
De acordo ainda com suas palavras, a casa não tem espaço suficiente, as crianças passam muito tempo na rua, o saneamento básico local é precário e correm riscos de contrair doenças.
Para manter a família, Alika, o genitor, trabalha em dois empregos e Ashant, a genitora, faz alguns trabalhos como costureira. A genitora afirma que o genitor é hostil com os filhos e agressivo,
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