O Conceito de Idoso
Por: CLEBER LIRA DA SILVA • 24/10/2018 • Seminário • 608 Palavras (3 Páginas) • 171 Visualizações
CONCEITO DE IDOSO
Para a Política Nacional do Idoso (Lei Nº 8.842/94) e o Estatuto do Idoso (Lei Nº 10.741/03) considera-se Idoso o indivíduo com 60 anos ou mais. Entretanto, a Organização Mundial de Saúde - OMS baseia-se nos parâmetros socioeconômicos da nação, denominando Idoso o cidadão com 60 anos ou mais em países em desenvolvimento e com 65 anos ou mais em países em desenvolvidos.
Neto também acrescenta que cada um tem sua maneira de envelhecer e que devemos levar em conta fatores biológicos, tais como: intelectual, social, entre outros.
Outros estudiosos compartilham desse mesmo pensamento, que propõe a individualização da pessoa.
“Envelhecer é um processo multifatorial e subjetivo, ou seja, cada um tem sua própria forma de envelhecer”
(Dias, 2007)
“[...] Dá-se por mudanças físicas, psicológicas e sociais que acometem de forma particular cada indivíduo.”
(Mendes et al, 2005).
“Deve-se levar em consideração: Condições Biológicas, Condições Sociais (histórico e cultural), Condições Econômicas, Condições Intelectuais e Condições Funcionais”
(PASCHOAL, 1996; Mazo, 2007; Dias, 2007).
Por outro lado, tais aspectos dificultam a formação de políticas públicas no atual cenário socioeconômico.
“É preciso delimitar uma faixa etária para formulação de políticas públicas”
(Santos, 2004).
No Brasil a população Idosa constitui cerca 13% da população total, isso significa cerca de 26 milhões de Idosos. Este crescimento se dá por conta da expectativa de vida ter aumentado e o controle de natalidade ter diminuído, continuadamente. Estima-se que no ano de 2050, um a cada três brasileiros será Idoso.
É um fator preocupante para a Indústria Capitalista já que normalmente essa classe não é reconhecida e sua mão de obra é desvalorizada, excluindo-a do mercado de trabalho.
Há também com este aumento, a necessidade de criação de novas políticas públicas e sua ampliação principalmente na área da saúde, para o bem-estar desta população.
As leis já conquistadas que garantem direitos como o salário mínimo para aqueles sem nenhum tipo de renda, descontos em impostos, proibição no aumento do plano de saúde, entre outros, muitas vezes são negados. Além disso, são grandes as taxas de violência e discriminação que os Idosos sofrem.
São pessoas vulneráveis e por não ter acesso ou desconhecer estes diretos, vivem a mercê de uma sociedade que os exclui.
Aos primórdios da década de 1990 envelhecimento era preocupação quase exclusiva dos especialistas das ciências da área da demografia e dos campos médico/sociais. As ações se davam no âmbito institucional e os profissionais da Gerontologia passam a se organizar em parceria decisiva do SESC São Paulo, pioneiro no trabalho social com o
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