O ESTAGIO SUPERVISIONADO III
Por: CORAJOSA • 20/6/2019 • Artigo • 2.752 Palavras (12 Páginas) • 174 Visualizações
GLAUCIA SANTOS FERREIRA – RA: 1299145361
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
SÃO PAULO - SP
2019
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GLAUCIA SANTOS FERREIRA – RA: 1299145361
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
Relatório de Estágio apresentado ao Curso de SERVIÇO SOCIAL do Centro de Educação a Distância - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP como requisito obrigatório para cumprimento da disciplina de Estágio Supervisionado II.
SÃO PAULO – SP
2019
Sumário
Identificação..........................................................................................................4
Introdução.............................................................................................................5
Desenvolvimento.................................................................................................10
Considerações Finais...........................................................................................11
Referências..........................................................................................................13
1 - IDENTIFICAÇÃO
Nome do Estagiário: GLAUCIA SANTOS FERREIRA
Curso: Serviço Social – 8º Semestre
Telefone_: (11) 951193738
E-mail: oniccam16@gmail.com
Nível do Estágio Supervisionado: Estágio II
Local de Estágio: CEPEMA: Central de Penas e Medidas Alternativas
Endereço: Al. Ministro Rocha Azevedo, 25 – Bela Vista - São Paulo.
Supervisora Acadêmica: Daiane Moreira Almeida Nº CRESS 55778/SP- Região 9
Supervisor de Campo: Fábio Rodrigues Nº CRESS 32339/SP – Região 9
Carga horária: 150 horas Início: 25/ 02/ 2019 Término: 30/ 04/ 2019
2 – Introdução
O presente relatório descreve as atividades referentes à disciplina Estágio Supervisionado II do curso de Serviço Social da Faculdade Anhanguera, que é de suma importância para a formação profissional dos assistentes sociais e tem como objetivo complementar o conhecimento teórico-prático do aluno na graduação, pois é ele que vai oportunizar o desenvolvimento de sua capacidade para o trabalho profissional, assim como propiciar a reflexão sobre a realidade social a qual está inserido. Parte-se da concepção que o/a estudante vivência a dimensão investigativa e interativa da profissão quando realiza essa atividade, daí a importância da supervisão de campo e acadêmica nesse processo para trabalho profissional.
Ressaltando que nesta dinâmica, existem três segmentos que atrelados, dão vida a esse processo: o docente supervisor de ensino; o profissional de serviço social; supervisor de campo; e o estagiário. O estágio foi realizado durante o primeiro semestre de 2019, e com o intuito de se conhecer a prática profissional do Serviço Social na CEPEMA: Central de Penas e Medidas Alternativas da Justiça Federal de São Paulo, a instituição atende a Sistematização e acompanhamento integral do cumprimento das penas e medidas alternativas no âmbito da Justiça Federal, tanto de apenados quanto dos beneficiários com Suspenção Condicional do Processo ou Transação Penal, comunicando-se sistemicamente com o Juiz das Execuções Penais e das Varas Federais Criminais.
O período do estágio obrigatório configura um momento privilegiado na formação profissional, pois propicia aos estudantes o contato com situações reais de trabalho da profissão. Nesse contexto, supervisor acadêmico e supervisor de campo devem contribuir de maneira decisiva para o processo de ensino-aprendizagem do aluno, formando, juntamente com este, a já mencionada tríade (LEWGOY; FORESTI; MARQUES, 2003).
A proposta de intervenção na CEPEMA foi construída mediante a efetivação cotidiana do processo de supervisão de estágio. Em tempos de mercantilização da educação, buscou-se garantir a qualidade da formação profissional, tendo como horizonte a efetivação do projeto ético-político da profissão que se vincula a um projeto de transformação da sociedade. Conforme ensina Lewgoy (2009),
[...] a supervisão, atrelada à formação numa dimensão de qualificação humana, diz respeito ao desenvolvimento das condições físicas, teóricas, afetivas, estéticas, políticas e éticas dos alunos, capaz de alargar a capacidade de trabalho na produção de valores de uso em geral como condição de satisfação das múltiplas necessidades do ser humano no seu processo histórico. Entretanto, submetendo essa dimensão de qualificação do ensino e da pesquisa aos modos de gestão das universidades, não mais se reconhece a educação como direito de cidadania, mas como um mercado, no qual se transacionam a mercadoria conhecimento e a mercadoria ensino (p. 30-31).
No cotidiano da formação profissional e nas trocas proporcionadas pelo diálogo permanente estabelecido entre a tríade, construiu-se a proposta de intervenção no campo da execução da prestação de serviços à comunidade. Trata-se de uma pena/medida alternativa que visa a evitar o encarceramento, mantendo os sujeitos no meio social, laboral, educacional e comunitário, e buscando prevenir a prática de novos atos delitivos.
Em síntese, a prestação de serviços à comunidade consiste na realização de tarefas gratuitas em instituições sem fins lucrativos, públicas ou filantrópicas, conveniadas ao Poder Judiciário, na proporção de uma hora de trabalho por dia de condenação, desde que atendam às condições estabelecidas na legislação. Embora haja pouca produção teórica do Serviço Social sobre o assunto, a execução das penas e medidas alternativas aplicadas a pessoas adultas configura uma área de trabalho significativa dos assistentes sociais, com atuação majoritária no Poder Judiciário.
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