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O FAKE NEWS E SUAS DESASTROSAS CONSEQUENCIAS

Por:   •  2/10/2019  •  Artigo  •  2.066 Palavras (9 Páginas)  •  260 Visualizações

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Artigo:

“O Fakes  News” e suas desastrosas  conseqüências

Elza F de Oliveira Machado

Introdução

Com o crescimento e avanço da internet e redes sociais, os boatos falsos e prejudiciais estão cada vez mais presentes no dia a dia da população conectada. E, mais rápido que  rastilho de pólvora se espalha e toma proporções muitas vezes difíceis de reversão e com conseqüências na maioria das vezes de proporção avalassadoras.

Notícias falsas (sendo também muito comum o uso do termo em inglês fake news) são uma forma de imprensa marrom que consiste na distribuição deliberada de desinformação ou boatos via jornal impresso, televisãorádio, ou ainda online, como nas mídias sociais, nesse ultimo as conseqüências tem sido muito prejudicial principalmente na área da saúde entre outros. Este tipo de notícia é escrito e publicado com a intenção de disseminar notícias falsas e enganar, a fim de se obter ganhos financeiros ou políticos, muitas vezes com manchetes sensacionalistas, exageradas ou evidentemente falsas para chamar a atenção. O conteúdo intencionalmente enganoso e falso é diferente da sátira ou paródia que tem cunho de diversão. Estas notícias, muitas vezes, empregam manchetes atraentes ou inteiramente fabricadas para aumentar o número de leitores, compartilhamento e taxas de clique na Internet.[1] Neste último caso, é semelhante às manchetes "clickbait", e se baseia em receitas de publicidade geradas a partir desta atividade, independentemente da veracidade das histórias publicadas. As notícias falsas também prejudicam a cobertura profissional da imprensa e torna mais difícil para os jornalistas cobrir notícias significativas e de cunho verdadeiro, pois desconstruir uma notícia falsa demanda tempo e o tempo neste caso é inimigo infelizmente.

A quantidade de sites com notícias falsas anonimamente hospedados e a falta de editores conhecidos também vêm crescendo, porque isso torna difícil processar os autores por calúnia.  Hospedar sites anônimos deveria ser proibido, antes poderia haver um tempo de carência para averiguação de autenticidade tanto do site quanto de autores das notícias, possibilitando assim, penalizar se necessário fosse sites e autores destes tipos de notícias. A relevância dessas notícias aumentou em uma realidade política "pós-verdade". A palavra chave para este tipo de filtro é “educação”. O que daria resultado mesmo é as pessoas se educarem para não apenas ler e passar a frente, mais ler, ponderar se é verdadeira aquela notícia, verificando a veracidade desta e aí só então se for relevante passar a frente.

Além da disseminação de notícias falsas através da mídia, a expressão também define, em um âmbito mais abrangente, a disseminação de boatos pelas mídias sociais, por usuários comuns. Na maioria das vezes, isso pode trazer consequências graves e irreversíveis, chegando ao ápice de provocar ações com vitimas de morte.

Na Saúde – uma total desumanidade para com a população tão carente de Políticas Públicas

Quando diz respeito a saúde então, os prejuízos são de proporção desumana, pois postagens muitas vezes levam pessoas madrugar em filas de marcação que nunca existirão, ou as datas são inversas à oficial, faz pessoas a se utilizar de certos tipos de infusões, comprimidos, métodos mirabolantes de curas de doenças que cientificamente ainda não apresentaram a comprovação de cura,  consomem anos ou  décadas de estudo sem fechamento pelos estudiosos. Então, pessoas leigas e mal intencionadas promovem falsas notícias e enganam a muitos que buscam esperança em qualquer coisa que é publicada, na esperança da tão sonhada cura ou acesso consultas médicas e ou exames especializados.

Geralmente essas notícias não têm fundamento científico ou respaldo médico, pois não possui fontes, é contraditório, possui tom alarmista, é anônimo e não  datado, tem erros ortográficos e de concordância, trata de assunto polêmico, que busca atrair grande número de pessoas, cita nomes de pessoas ou instituições importantes para dar credibilidade, pede compartilhamento, inventa termos e dados técnicos entre outros. Essas são dicas que plantadores de boatos que pode ser reconhecidos na internet ou redes sociais.

O ideal é checar se a fonte é confiável, se a informação é verídica, pois há meios de buscar essas respostas.

Boatos eletrônicos que são prejudiciais à saúde da população é um risco de vida e merece ser tratada como crime à vida, a disseminação de boatos à população é irresponsável  que só levam à especulações e desinformações. O MS utiliza diversos meios para estabelecer uma comunicação clara e transparente com a população.

Como combater essa rede de mentiras desumanas?

Uma das maneiras de combate é interagir com pequenos veículos de comunicação, como rádios comunitárias e jornais de bairro, e dialogando com blogueiros, só assim teremos mecanismos para não perder essa guerra de informações falsas.

As áreas de comunicação e assessoria de impressa governamental tanto do Governo do Estado como do Município precisam estar vigilantes acerta de divulgações que envolvam falsas noticiais dando a população uma imediata respostas a esses casos.

Notícias falsas sempre existiram, mais não com a força que ganharam com a internet, hoje as pessoas preferem acreditar em um boato do que buscar informar-se para ser alimentar da verdade, distorcer uma notícia é algo que parece ao leitor uma “diversão”, mesmo que essa “diversão” venha causar danos muitas vezes irreparáveis ao outro. Quando se trata de um boato que se refere à saúde, um câncer ou outra doença tão grave quanto, as pessoas, por estarem emocionalmente impactadas por aquela informação, a retransmitem.

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