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O Presidente Jânio Quadros

Por:   •  13/6/2017  •  Resenha  •  644 Palavras (3 Páginas)  •  264 Visualizações

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Em 1960, a UDN apoiou a candidatura de Jânio Quadros à presidência da República, que após uma vasta campanha política infestada de falas e músicas contra a corrupção e tendo como o símbolo da campanha uma vassoura, com o lema de varrer a corrupção, venceu as eleições. Após sete meses renunciou à presidência da república, e quem deveria assumir era o vice-presidente João Goulart, conhecido como Jango, era do PTB, o Partido Trabalhista Brasileiro, mas não conseguia assumir a presidência da república porque era acusado de ser comunista, tudo porque apoiava as reformas de base, a luta dos trabalhadores, e mais a linha de Getúlio Vargas, a nacional-desenvolvimentista.

O congresso nacional aceitou dar posse a Jango com medo de que uma guerra civil se inicia-se, mas retirando dele alguns poderes e de um dia para o outro é implementado o parlamentarismo, como podemos ver em um trecho do texto da Lucília de Almeida: “Finalmente cabe registrar que este balanço não deve ser encerrado sem o registro de nossa convicção de que os responsáveis pela deposição de João Goulart foram militares, respaldados por apoio internacional e em parceria com partidos políticos, segmentos e organizações da sociedade civil que se opunham à opção política do presidente e de seus aliados históricos.” Após isso, seus poderes ficaram limitados, mas como era um presidente eleito democraticamente pôde convocar um plebiscito em 1963, e como o Brasil se encontrava em meio de uma crise econômica, além da forte campanha da mídia para o voto não, a população opta pelo presidencialismo novamente deixando de lado o parlamentarismo imposto pelo congresso nacional, onde tirava os poderes do Presidente da República.

Jango agora reforçado após o plebiscito, procurou realizar muitas reformas na sociedade e economia. Destacavam-se as reformas agrárias, urbanas e tributária além de empresas estrangeiras nas áreas de serviços como telefonia e energia. Tudo caminhou para a revolta da Burguesia e da oposição política.

 Como o Brasil se encontrava em um momento frágil, passando por uma crise econômica, política e social, os militares usaram a desculpa de que uma ameaça comunista estava se instalando no Brasil, para implantar um golpe e tomar o poder. Como podemos ver no pequeno trecho do texto da Lucília de Almeida: “A efervescência do início da década de 1964 e os acontecimentos, conflitos e projetos que a caracterizam tiveram como desfecho o golpe de estado de 1964, marco inaugural de uma conjuntura política, marcada por crescente autoritarismo. ”

Jango sem apoio do exército se exilou no Uruguai, então o congresso empossou o Ranieri Mazzilli provisoriamente, que logo foi substituído por chefes militares em uma ditadura que ficou caracterizada pela censura, perseguição política e repressão. Quanto mais dura foi ficando a ditadura, mais a censura sobre as questões publicas aumentou.

Foi então no governo Figueiredo que o Brasil mergulhou em uma das mais graves crises econômicas, a inflação era muito alta, a dívida externa assombrosa e as dívidas públicas do governo muito maiores que a sua arrecadação. O povo demonstrou a sua insatisfação com o governo militar através de uma campanha gigantesca a favor das eleições diretas para presidente da república, como podemos ver no pequeno trecho do texto do Audálio Dantas: “Anos depois, quando o povo começou a tomar as ruas exigindo o fim do arbítrio, pelas eleições diretas para a Presidência da República, a Folha saía na frente, abrindo as suas páginas para aquelas que se constituiriam na maior manifestação de massa da história do Brasil.”. Porém grupos políticos impopulares impediam que isso acontecesse, Paulo Maluf era de um destes grupos, que logo após concorreram a eleições indiretas ele, e o Tancredo Neves. Tancredo se apresentava como melhor opção, visto como uma saída para a ditadura, ganhou nas eleições indiretas, e logo após isso veio a falecer. O vice-presidente José Sarney assume o poder e em 1989 é eleito o primeiro presidente de forma direta, após a ditadura.

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