O Transtorno bipolar
Por: Manhice • 26/4/2017 • Trabalho acadêmico • 1.340 Palavras (6 Páginas) • 1.836 Visualizações
INTRODUÇÃO
O transtorno bipolar é um problema em que as pessoas alternam entre períodos de muito bom humor e períodos de irritação ou depressão. As chamadas "oscilações de humor" entre a mania e a depressão podem ser muito rápidas e podem ocorrer com muita ou pouca frequência.
O transtorno bipolar é uma psicose bastante séria, conhecida por sintomas de oscilações de humor, principalmente depressão e ansiedade e, actualmente é a doença psiquiátrica que mais causa suicídio em seus portadores. Quem sofre de transtorno bipolar possui 28 vezes mais chances de cometer suicídio se comparado a pessoas saudáveis.
Conhecida antigamente como psicose maníaco depressiva, especialistas deixaram esta denominação de lado e adoptaram o nome “transtorno bipolar”, pois, a doença não é diagnosticada apenas por dois de seus principais sintomas e, sim, por um conjunto de comportamentos que estão ligados à euforia e a apatia.
O presente trabalho tem como objectivo fazer uma abordagem sobre transtorno bipolar, visa conhecer os sintomas, as causas e factores de risco.
O trabalho obedecera a seguinte estrutura: introducao, desenvolvimento, conclusão e a referência bibliográfica. Na introdução são explanados todos conteúdos que são tratados no percurso do trabalho, desde os objectivos, sob tópicos que são abordados no desenvolvimento, a opinião conclusivo do grupo a cerca do transtorno bipolar e por último as referências bibliográficas.
CONCEITOS
1.1 Transtorno bipolar
Segundo Sajotovic, 2005, citado pela Associação Brasileira pdf (2011:08) transtorno bipolar é uma condição crónica caracterizada pela recorrência dos episódios maníacos depressivos e mistos.
É uma das formas de manifestação de perturbação maníaco-depressivo que combina os dois aspectos maníacos e depressivos. (Ménéchal, 2002:77)
É Conjunto de sintomas ou comportamentos clinicamente reconhecível associado, na maioria dos casos, a sofrimento e interferência com funções pessoas. (Cd-10, 1997)
É um problema em que as pessoas alternam entre o período de um bom humor e períodos de irritação ou depressão. (www.minhavida.com.br>saude>temas)
É um transtorno caracterizado por dois ou mais episódios nos quais o humor e os níveis de actividades do paciente estão significativamente perturbados, esta alteração consistindo em algumas ocasiões de uma elevação de humor e aumento de energia e actividade (mania e hipomania) e em outras de um rebaixamento do humor e diminuição de energia e actividade (depressão). Episódios repetidos apenas de hipomania ou de mania apenas são classificados como bipolares
A doença maníaco-depressiva bipolar apresenta os mesmos riscos tanto no homem tanto na mulher. A doença divide-se em duas categorias:
Doença maníaco-depressiva bipolar de tipo I, pressupõe que se identifique pelo menos um franco acesso maníaco-depressivo sem causa orgânica identificável;
A doença maníaco-depressiva bipolar do tipo II, em que predominam episódios depressivos combinados com aspectos hipomaníacos espontâneos.
O transtorno bipolar é um problema em que as pessoas alternam entre períodos de muito bom humor e períodos de irritação ou depressão.
No transtorno bipolar clássico tem tratamento no período de três a seis meses.
1.2 Causas de transtorno bipolar
Causa exacta ainda e desconhecida, mais a ciência acredita que diversos factores podem estarem envolvidos:
- Peculiaridades biológicas: diferenças físicas no cérebro;
- Neurotransmissores: há um desequilíbrio entre os neurotransmissores, parece ser um importante factor nas causas do transtorno bipolar;
- Harmónios: desequilíbrio hormonal;
- Hereditariedade: pessoas que tenham parentes com histórico de transtorno bipolar são mais susceptíveis a doença;
- Meio ambiente: factores exógenos, com estresse, abuso sexual e outras experiências traumáticas (como a morte de nalguém ente-querido), também podem estar relacionados ao desenvolvimento do transtorno bipolar.
1.3 Factores de riscos
- Histórico familiar da doença;
- Estresse intenso;
- Uso e abuso de drogas recreativas e ou álcool;
- Mudanças de vida e experiencias traumáticas;
- Ter entre 15 e 25 anos.
Mulheres e homens possuem mesmas chances de desenvolver a doença.
Segundo a revista Brasileira de psiquiatria (2001). O risco de desemprego desses pacientes é duas vezes maior do que o da população geral e, quando empregados, apresentam marcante queda ocupacional. Visto que esses enfermos sofrem exclusão social, onde eles perdem o direito de cidadania e inserção na sociedade.
1.4 Sintomas
Desanimo; falta de eficiência; tristeza profunda; sensação de vazio; falta de interesse pela alimentação; falta de interesse por actividades ou assuntos de que gostava; sensação de cansaço e pensamentos suicídios e de morte, cerca de 15% do portadores que não se tratam tentam o suicídio, índice que cai para 2% para os que fazem tratamento; auto-estima muito alta. (Ménéchal, 2002)
1.5 Diagnóstico
O diagnóstico é clínico.
Mais é fundamental a presença de um familiar ou amigo para acompanhamento.
No episódio maníaco sem sintomas psicóticos o paciente esta actualmente maníaco sem sintomas psicóticos e teve pelo menos um outro episodio afectivo (mania e hipomaníaco, maníaco, depressivo ou misto) no passado.
No episodio maníaco com sintomas psicóticos, o paciente actualmente esta maníaco com sintomas psicóticos e teve pelo menos um outro episodio afectivo (hipomaníaco, maníaco, depressivo ou misto) no passado.
No episódio depressivo leve ou moderado: o paciente está actualmente deprimido, como em um episódio depressivo de gravidade leve ou moderado e teve pelo menos um episódio hipomaníaco, maníaco, depressivo ou misto inequívoco no passado.
No episódio depressivo grave sem sintomas psicóticos: o paciente está actualmente deprimido, como em um episódio depressivo grave sem sintomas psicóticos, teve pelo menos um episodio hipomaníaco, maníaco, depressivo ou misto inequívoco no passado.
No episódio depressivo grave com sintomas psicóticos: o paciente esta actualmente deprimido, como em um episodio depressivo grave com sintomas psicóticos e teve pelo menos um episodio hipomaníaco, maníaco, depressivo ou misto inequívoco no passado.
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