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O impacto do crack na sociedade

Por:   •  28/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.097 Palavras (9 Páginas)  •  775 Visualizações

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SUMÁRIO        
1 RESUMO...................................................................................................................6

2 INTRODUÇÃO..........................................................................................................7

3 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................8

   3.1 O que é e como surgiu o Crack .........................................................................8

   3.2 Qual a representação social do uso do crack em nossa sociedade, como a população compreende esse problema ? ...................................................................9

   3.3 Considerando a drogatização uma das expressões de questão social , como o trabalho do assistente social pode contribuir para o atendimento a população?.......10

   3.4 Históricamente como ocorreu a relação urbanização X população, em 1808 com a chegada da familía real? ................................................................................11

   3.5 Quais as consequências emocionais/efetivas do dependente quimico e familiares ? Qual é o papel da familia no processo de estruturação emocional/efetivo do dependente quimico?............................................................................................12

4 CONCLUSÃO.........................................................................................................13

5 REFERENCIAS.......................................................................................................14

  1.  RESUMO



          O objetivo desse trabalho consiste em realizar a apresentação dos mecanismos sociais e simbólicos envolvidos na relação entre o tráfico do crack e a disseminação da violência, bem como aqueles envolvidos no consumo compulsivo dessa substância e os tratamentos e serviços de atenção ao usuário.

         


  1. INTRODUÇÃO


          Este trabalho aborda um problema que vem necessitando de uma maior atenção das iniciativas publicas “o reflexo do uso e trafico do crack”, pois se tornou um problema social generalizado na sociedade contemporânea. Essa droga entrou em todas as classes sociais, afetando inúmeras famílias e demonstrando a fragilidade das autoridades publicas em conter a expansão das drogas e seus efeitos.

             Apresenta a importância do Assistente Social na busca da minimização dos danos causados, e o papel da urbanização no sentido da disseminação e popularização do uso da droga, forçando o estado a buscar alternativas mais eficientes.

  1. DESENVOLVIMENTO

O crack é uma droga que é preparada a partir da extração de uma substância alcalóide da planta Erythroxylon coca, encontrada na América Central e América do Sul. Chamada benzoilmetilecgonina, esse alcalóide é retirado das folhas da planta, dando origem a uma pasta: o sulfato de cocaína. Chamada, popularmente, de crack, tal droga é geralmente consumida sendo fumada em cachimbos.
           Cerca de cinco vezes mais potente que a cocaína, sendo também relativamente mais barata e acessível que outras drogas, o crack tem sido cada vez mais utilizado. Tal substância faz com que a dopamina, responsável por provocar sensações de prazer, euforia e excitação, permaneça por mais tempo no organismo. Outra faceta da dopamina é a capacidade de provocar sintomas paranóicos, quando se encontra em altas concentrações.

Perseguindo esse prazer, o indivíduo tende a utilizar a droga com maior frequência. Com o passar do tempo, o organismo vai ficando tolerante à substância, fazendo com que seja necessário o uso de quantidades maiores da droga para se obter os mesmos efeitos. Apesar dos efeitos paranóicos, que podem durar de horas a poucos dias e pode causar problemas irreparáveis, e dos riscos a que está sujeito; o viciado acredita que o prazer provocado pela droga compensa tudo isso. Em pouco tempo, ele virará seu escravo e fará de tudo para tê-la sempre em mãos. A relação dessas pessoas com o crime, por tal motivo, é muito maior do que em relação às outras drogas; e o comportamento violento é um traço típico.

De acordo com o pesquisador americano Ney Jansen, o surgimento do crack ocorreu na década de 1970, mas se tornou popular na década seguinte entre moradores de bairros pobres de grandes cidades dos Estados Unidos, como Nova York, Los Angeles e Miami, principalmente entre jovens negros e de origem hispanoamericana.

No Brasil, acreditasse que o surgimento do crack se deu na década de 1980. Em 1989, é relacionado o primeiro relato de uso, na cidade de São Paulo. Dois anos depois, foi feita a primeira apreensão. Acredita-se que a droga tenha entrado no país pelo Acre, vinda da Bolívia e do Peru. O uso da cocaína apresentava uma escalada em todo o mundo. O crack era a versão da droga usada por grupos marginalizados, muitos deles vivendo nas ruas. 

Àquela época, segundo pesquisa do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), os principais consumidores de crack eram homens de 17 a 38 anos, de baixa renda e sem vínculos sociais ou familiares. Porém, com o passar do tempo, as mulheres também passaram a consumir a droga, a se prostituir e a traficar para obtê-la.

Desde o surgimento do crack, o seu mercado se caracteriza pela violência do tráfico, agravada pelos efeitos causados pela droga nos consumidores, que se tornam, ao mesmo tempo, agressivos e vulneráveis.

Atualmente, segundo os pesquisadores Solange Nappo e Lúcio Garcia de Oliveira, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o crack está amplamente disponível em lugares públicos. Há viciados em todas as faixas socioeconômicas e culturais e a droga vem ganhando adeptos na classe média.

Segundo o médico Carlos Vital Corrêa Lima, vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, desde o surgimento do crack, seu consumo vem aumentando por conta de o Brasil ser rota para o tráfico internacional de cocaína e da vulnerabilidade social de grande parcela da população, sobretudo dos mais jovens.

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