Os Movimentos Sociais e Redes de Mobilizações Civis no Brasil Contemporâneo
Por: rosileim • 17/9/2015 • Trabalho acadêmico • 1.834 Palavras (8 Páginas) • 334 Visualizações
Introdução
Esta atividade irá nos proporcionar através das pesquisas, leituras e discussões em grupo a criação de um texto o qual permitirá novos conhecimentos sobre a igualdade dos direitos sociais, onde iremos relacionar a construção da democracia e o papel dos mediadores nos novos movimentos sociais. Ao desenvolvermos as atividades propostas realizaremos um mapeamento dos principais atores sociais responsáveis pelas ações coletivas, indicando as diferenças entre movimentos sociais e ações ou redes de mobilização civis. Será importante para entendermos o cenário político e histórico no qual os movimentos sociais se encontram implantado, além disso, sua permanência e mudanças em benéfico de uma sociedade, viabilizando forças coletivas em busca de solucionar conflitos em resposta de cada questão social, deste modo, a leitura da primeira parte do livro de Maria da Glória Gohn, possibilitará a compreensão e elaboração dos passos a seguir. Onde os Movimentos Sociais Civis vão à luta por diversas causas, podendo ser para defender os direitos a ter: trabalho com salários justos, saúde, educação, moradia e etc... Porém há movimentos também na luta contra preconceito e discriminação como os movimentos na luta contra o racismo, preconceito de gênero e inclusão social entre outros.
Principais Ideias do Livro Movimentos Sociais e Redes de Mobilizações Civis no Brasil Contemporâneo. GOHN, Maria da Graça.
O livro nos faz refletir que no Movimento Social se faz necessário uma organização bem desenvolvida, e o processo de mobilização de recursos e pessoas comprometidas. Para contemporaneidade os movimentos apresentam ideal civilizado, e nos mostrando assim como podemos construir uma sociedade mais justa, democrática, e confirma uma igualdade social, para que possamos ter uma justiça social. E também mostra que os movimentos sociais proporcionam a sua organização um caráter educativo de aprendizagem. Sendo os movimentos sociais novos ou tradicionais encontram-se contextualizados em meio á transformações ocorridas na política, econômica e social, na expansão dos mercados, marcados pela intensa crise estrutural da economia mundial e do país, pelas mudanças nos modelos de organização da produção do trabalho e da dinâmica social, agravada com globalização.
“No passado os movimentos sociais tinham papel fundamental universalizam-te, já que nessa época a luta era pelo ‘direito a ter direito”, bem como foi o caso de vários movimentos feministas, que ocorreram no Brasil na dec. De 60, onde as mulheres buscavam ter o direito a serem reconhecidos como cidadãs brasileiras.
Movimentos sociais são consequentemente atores fundamentais na construção de espaços deliberativos formando uma postura críticas em relação ás instituições públicas, buscando tematizar novas questões que serão analisadas e comparadas com as propostas já existentes, podendo assim colaborar, com o processo de aprofundamento democrático. Surgem na contemporaneidade novas formas de atuação dos movimentos sociais, responsáveis pela alternativa do exercício de cidadania e ação política. Caminhos percorridos pela sociedade no último século, nos mostra as mudanças, social, econômica e cultural. Então podemos dizer que á respeito da luta por mudanças, a participação das camadas populares da sociedade tornou-se cada vez mais importante. A população excluída do mercado de trabalho vive a margem da sociedade, e nos mostra que a pobreza, significa uma condição de carência, mas que luta, pois há uma resistência nas injustiças sociais e descobrem a cada dia formas de mudanças através de lutas em busca de sobrevivência. Levando-nos a refletir que os movimentos sociais tem uma luta por uma realidade diferente, humana, e mais justa e querem reconhecimento e valorização dos direitos ao cidadão.
Os movimentos sociais estão agora dispostos em redes associadas, graças á profissão de novas tecnologias de comunicação. Isso decorre também do alargamento das fronteiras dos conflitos, como a questão migratória e imigratória e de acesso a recursos estratégicos, como água, energia, terra, etc. Esses conflitos, por sua vez, deixam de ter somente como eixo os “Movimentos Sociais x Estado”, referenciam-se em novos eixos, incluindo corporações e outros agentes econômicos interessados em tais recursos.
Os movimentos sociais são de grande importância no mundo de hoje, por que cobram mudanças, reivindicam transformações, mostra a insatisfação do povo com as medidas adotadas por governantes, além de cobrar medidas quando necessário, entretanto os movimentos sociais vêm perdendo força com o passar do tempo. O egoísmo, o consumismo desenfreado, a concorrência, a alienação imposta pelo mercado vem impedindo que as pessoas se unam para lutar e reivindicar o bem em comum.
Música Grupo Subsolo Preso á Liberdade
A letra da Música Preso á Liberdade nos traz uma reflexão que temos muito ainda a lutar para que possamos conquistar nossos direitos, e que a democracia está somente no papel e não na nossa realidade. E que devemos lutar juntos, para que haja e verdadeira democracia, e que vemos diariamente os direitos conquistados através de movimentos sociais. Sabemos que há muito ainda a fazer, porem temos uma grande luta ainda pela frente por um mundo melhor. No trecho da musica que fala que estamos no mesmo barco, esta nos dizendo
A música traz a realidade da problematização da sociedade em que vivemos. Quando diz estamos no mesmo barco, é por que estamos no mesmo mundo, mundo esse que precisa de ajuda, a poluição, o desemprego, violência criminalidade, a precariedade na saúde pública, na Educação, na Habitação a desigualdade social tomando conta cada vez mais na sociedade, temos que pensar no que estamos fazendo para mudar esta realidade.
Traz também como esta o mundo, o avanço do capitalismo, da globalização, a tecnologia tomando conta, e deixando de lado os que têm mão e não pode trabalhar.
As possibilidades de permanências e mudanças dos movimentos sociais na atualidade:
Os movimentos sociais, novos ou tradicionais, encontram-se contextualizados em meio às essas transformações advindas na economia, à expansão dos mercados, marcados pela intensa crise estrutural da economia mundial e das mudanças nos modelos de organização da produção e do trabalho sob inspiração fordista para um padrão de flexibilização das relações de trabalho e produtivas baseadas no toyotismo.
Os “novos” movimentos sociais para que possibilitem aos indivíduos a sociabilidade coletiva e plena de sentido é necessário construir e desenvolver ações para além das formas atuais de sociabilidade capitalistas, e que aja o questionamento a ordem do capital, não se perdendo no campo de ações fenomênicas, imediatas e particularizadas. Tais ações são importantes na medida em que estiverem vinculadas a um projeto mais amplo de sociedade, constituindo-se em alternativa ao capitalismo. Se os movimentos se restringem às lutas cotidianas limitadas às reivindicações setoriais, desarticuladas com outras mobilizações, passando a se configurar como ações paliativas e insuficientes para possibilitar mudanças estruturais, fechando-se em si mesmos. Para tanto, destaca ANTUNES (1997, p. 81), de forma acertada que É imprescindível articular estas ações mais imediatas com um projeto global e alternativo com um projeto global e alternativo de organização societária, fundamentado numa lógica onde a produção de valores de troca não encontre nenhuma possibilidade de se constituir num elemento estruturante.
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