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PROJETO DE PESQUISA SERVIÇO SOCIAL

Por:   •  13/2/2019  •  Projeto de pesquisa  •  3.907 Palavras (16 Páginas)  •  592 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

MARCIA PONTES

PROJETO DE AÇÃO

[pic 3]

Olho D`Água das Flores - Alagoas

Ano 2010

MARCIA PONTES

CRIANÇA E FAMÍLIA:

FORTALECENDO LAÇOS E SOCIALIZANDO DIREITOS

Trabalho apresentado ao Curso (Serviço Social)  da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina  [Estagio Curricular Obriagtório II].

Orientador: Profª. Adarly Rosana Moreira Goes

Olho D`Água das Flores - ALagoas

Ano 2010

Sumário

1. Apresentação _________________________________________________ 04

2. Justificativa ___________________________________________________ 06

3. Objetivos _____________________________________________________10

3.1. Objetivo Geral __________________________________________________

3.2. Objetivo Específico ______________________________________________

4. Público Alvo __________________________________________________ 11

5. Metas a atingir ________________________________________________ 11

6. Metodologia __________________________________________________ 11

7. Recursos ____________________________________________________ 12

7.1 Recursos Humanos ______________________________________________

7.2. Recursos Materiais ______________________________________________

7.3. Recursos Financeiros ____________________________________________

8.  Parceiros _____________________________________________________14

9. Cronograma de Elaboração e Execução ____________________________ 14

10. Avaliação ___________________________________________________ 15

11. Bibliografia Referenciada _______________________________________ 16

12. Anexos ______________________________________________________17

04

Apresentação

O presente “Projeto de Ação” reflete a Família em sua configuração, vínculos e direitos. Atualmente percebe-se que a família vem sofrendo várias transformações referentes aos valores, culturas e posturas, visto dialeticidade da sociedade e a dinâmica familiar, que alteram-se mutuamente. “A família é uma instituição social variando através da história e apresentando formas e finalidades diversas numa mesma época e lugar, conforme o grupo social que esteja sendo observado” (PRADO, 1988).

O campo de estagio onde realizar-se-á a proposta de intervenção é o Centro de Referência de Assistência Social - CRAS, de Santana do Ipanema - Alagoas, sob supervisão de campo de Flávia Maria Tavares de Lima Machado - assistente social, CRESS 1761/AL. Esta proposta destina-se à crianças e seus respectivos pais, da área de abrangência do CRAS. Tal projeto consiste em desenvolver atividades sócioeducativas no sentido de promover a interação familiar e democratizar o acesso às informações e orientações sobre os direitos da criança e da família, dando continuidade as que já vêm sendo desenvolvidas pela equipe do CRAS, almejando o bem estar e a melhoria da qualidade de vida, mediante a prestação de serviços básicos de assistência social. A Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS, sancionada em dezembro de 1993, garantindo a instituição oficial dos programas de atenção à família, mediante modelo de gestão descentralizada e participativa do Serviço Único de Assistência Social – SUAS, que tem o objetivo de prevenir ocorrências de situação de vulnerabilidade e risco social nos territórios, conforme aprovação do Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS, através da Resolução nº 109, de 11 de Novembro de 2009 da Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, nos incisos II, V, IX e XIV do artigo 18 da Lei n.º 8.742, de 7 de dezembro de 1993 – LOAS. 

Neste contexto, faz-se necessário possibilitar um caminho para a cidadania, favorecendo ou contribuindo para o acesso às informações, papel este que faz parte do cotidiano do CRAS e da atribuição do profissional de Serviço

05

Social. Pois é mediante as experiências vivenciadas e o estudo da realidade que podemos despertar para um caminho de transformações e superações das situações de riscos sociais e pessoais.

Conforme expressa Kaloustian, 1994, p. 11-12:

A Família é o espaço indispensável para a garantia da sobrevivência, do desenvolvimento e da proteção integral dos filhos e demais membros, independentemente do arranjo familiar, ou da forma como vem se estruturando. É a família que propicia os aportes afetivos e, sobre todos os materiais necessários ao desenvolvimento e bem estar dos seus componentes.

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Justificativa

Mediante a constatação do aumento da pobreza e exclusão social refletida na família, o Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, tendo a família como foco da demanda social da instituição, prioriza a sistematização, articulação, elaboração de projeto, ações e oficinas, a importância do resgate de tais vínculos, incumbindo a reflexão na politização dos serviços. O tamanho das famílias brasileiras, que na década de 80 foi de 4,5 pessoas em média, chega ao fim dos anos 90 com apenas 3,4 pessoas. A família tradicional, composta pelo casal com filhos, caiu de quase 60%, em 1992, para 55%, em 1999, ao mesmo tempo em que aumentou a proporção de outros tipos de composição familiar: de mulheres sem cônjuge e com filhos (de 15,1% para 17,1%) e de casal sem filhos( de 12,9% para 13,6%). Cresce também o número de pessoas vivendo só, representando 8,6% em todo o País. As Regiões Metropolitanas de Porto Alegre (13,5%) e Rio de Janeiro (11,3%) apresentaram as maiores proporções de pessoas vivendo sozinhas. A redução do tamanho da família pode ser explicada, sobretudo, pela acentuada queda na taxa de fecundidade nas últimas três décadas, de 5,8 filhos, em 1970, chega a 1999 com 2,3 filhos. Fatores como a mudança de valores culturais do brasileiro e o ingresso maciço de mulheres no mercado de trabalho também influenciaram a redução da família ao núcleo conjugal com filhos. A renda aparece como determinante do tamanho das famílias, sendo o número de filhos e de pessoas inversamente proporcional à renda familiar. Em 99, uma família com renda per capita até 1/4 do salário mínimo tinha, em média, 5 pessoas enquanto uma família com renda per capita de mais de 5 salários mínimos tinha, em média, 2,7 pessoas. (Fonte: IBGE).

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