RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO RELATORIO SOCIAL
Por: audreyss • 16/8/2015 • Relatório de pesquisa • 908 Palavras (4 Páginas) • 757 Visualizações
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
SERVIÇO SOCIAL
ELIZABETE NAVARRO HERNANDES
RELATORIO SOCIAL
SÃO PAULO
2015
NOME COMPLETO | L.M S S | ||||
CPF | N.I | ||||
RG | N.I | EMISSOR | UF | ||
DATA NASC. | N.I | SEXO | ( ) MASC ( X ) FEM | ||
IDADE | 48 | ||||
RAÇA/COR | NEGRA | ||||
NATURALIDADE | São Paulo | UF | SP | ESTADO CIVIL | Solteira |
NOME DO PAI | A.F.S | ||||
NOME DA MÃE | M.A.S.S | ||||
ESCOLARIDADE | Ensino Fundamental Completo | ||||
BENEFICIO | Não recebe | ||||
OCUPAÇÃO | Não exerce |
O Centro de Convivência “TENDA” trabalha visando à passagem temporária do atendido pelo equipamento social, procurando trabalhar as questões no âmbito pessoal, tais como desemprego, drogadição, fortalecimento dos vínculos familiares. Entrevistas e escutas Sociais que identificam essas demandas e o Plano de Individual de Atendimento (PIA), estabelecendo junto com o usuário as prioridades de acordo com as necessidades. São realizadas orientações encaminhamentos para saúde (CAPS AD, UBS, AA), cursos profissionalizantes, frentes de trabalho, inclusão nos grupos e atividades sócioeducativas. A rotatividade dos indivíduos que passam pelo Serviço é grande, pois esse tipo de usuário é bem vulnerável, instável, imprevisível e torna o trabalho ineficaz devido ausência de acompanhamento direto, decorrente da tipificação do serviço. A “TENDA” tem como finalidade apenas o acolhimento imediato de “porta aberta”, com o funcionamento das 8:00 hs às 22:00hs, oferecendo um espaço de convivência disponibilizando higiene pessoal, oficinas socioeducativas, inserção ativa em trabalhos com reciclagem através de parcerias privadas. Considerando o trabalho da Assistente Social bastante ativo, na busca de alternativas, sempre acessível e disponível ao atendimento.
No dia 30/03/2015 a Dona L.M.S.S estava sentada em um dos bancos do espaço, nos aproximamos e iniciamos um diálogo. Ela nos disse seu nome inicialmente, ela disse que morava na região do bairro da Penha e que estava em situação de rua, e que logo voltaria para casa, observei suas roupas, mãos, cabelos e pés, aparentava estar em situação de vulnerabilidade há algum tempo, ela não fazia e sua higiene pessoal estava prejudicada pelo excesso de tempo em situação de rua, ela relatou que foi abandonada pela família e que tinha apenas uma sobrinha que morava na região da Penha, há cerca de 5 anos, mas não disse o nome, nem o endereço. Relatou não receber nenhum benefício, e faz sua alimentação através de doações obtidas por munícipes e comerciantes da região.
Neste meio tempo de perguntas ela dizia que iria voltar para sua “casa” pois seus pertences estavam em uma barraca próxima a “TENDA” Alcântara. Neste primeiro contato ela recusou encaminhamento para um Centro de Acolhida e assinou um termo de recusa. Passados dois dias a Dona. L. voltou ao equipamento e sentou no mesmo lugar e a escutamos de forma paciente juntamente com a assistente social Thaila.
Parecer Social
Conforme exposto a situação de extrema vulnerabilidade da Sr.ª L.M.S.S a proposta de intervenção requerida será uma vaga fixa em um Centro de Acolhida, objetivando estudar outras possibilidades de encaminhamentos e intervenções na rede sócioassistencial.
Os moradores em situação de rua são amparados por leis e decretos, e são eles:
- Política Nacional de Assistência Social – PNAS. A PNAS reconheceu a atenção à população em situação de rua no âmbito do SUAS.
- Lei nº 11.258 de 2005 - inclui, no parágrafo único do Artigo 23 da Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS, a prerrogativa de que, na organização dos serviços da Assistência Social, deverão ser criados programas destinados às pessoas em situação de rua.
- Decreto s/nº, de 25 de outubro de 2006 – instituiu o Grupo de Trabalho Interministerial (GTI), coordenado pelo MDS, com a finalidade de elaborar estudos e apresentar propostas de políticas públicas para a inclusão social da população em situação de rua.
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