Serviço Social – Formação Social Econômica e Política do Brasil
Por: Sarah Jamile • 19/5/2015 • Trabalho acadêmico • 2.836 Palavras (12 Páginas) • 225 Visualizações
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Anhanguera Batista Campos
Serviço Social – Formação Social Econômica e Política do Brasil
Billy Magalhães – 419124
Jedeão Ataide – 440151
Renata Barata – 418974
Renata Melo – 407248
Sarah Jamile – 435384
Atividades Práticas Supervisionadas
Professor a Distância: Maria Clotilde Bastos
Belém, 30 de Setembro de 2013.
Sumário
O Brasil de Debret ........................................................... 2
Carlota Joaquina, a princesa do Brasil (Filme) .............. 4
Aos 72 anos, morreu Getúlio Vargas ..............................
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Jean-Baptise Debret foi um grande pintor, desenista e professor francês que morreu a onde nasceu em Paris com 80 anos, chegou no Brasil em 1816 com outros Franceses trazidos pelo Príncipe Regente D. João VI, ele conseguiu observar a vida dos escravos e retratou isso em várias obras, criou a “Voyage Pittoresque et Historique au Brésil” (Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil) com sua vinda ao Brasil consiguiu relatar a vida dos escravos naquela época e como eram mal tratados pelos burgueses.
Debret havia adquirido muito conhecimento perante aqueles 15 anos que havia vivido no brasil, já tinha uma ligação emocional e uma relação pessoal com o povo do Brasil.
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Ele conseguiu organizar o primeiro volume da Viagem Pitoresca e Histórica do Brasil, mais como na decada de XIX a produção de “almanaques de viajantes” estava fazendo mais sucesso este “1º trabalho” que estamos vendo ao lado não fez muito sucesso devido a isto. Como consequencia deste trabalho não ter um grande resultado como Debret esperava, ele viu isto como um modo de uma aposentadoria, já que sua saúde não estava tão bem e sua idade estava avançada com 63 anos naquela época ele pensava em voltar para a França, sentindo saudades de sua família isto pra ele era mais um motivo pra voltar para a França. Estas obras já não faziam grande sucesso no Brasil e causaram pouco lucro e haviam casado pouco impacto também na França, mais daria uma boa renda para a sua aposentadoria.
1° Jean-Baptise Debret: Guerreiro Indígena a Cavalo.
Seus trabalhos naquela época não tinham a ajuda da modernização que tem hoje, das câmeras fotográficas como hoje são muito conhecidas, mais cabia aos pintores e desenhistas como Debret relatar em cada mínimo detalhe o cotidiano daquele povo suas obras deixam bem claras a sua ligação tanto emocionalmente como a proximidade com aquele povo e principalmente os fatos que chamavam a atenção dele. O objetivo dele era conseguir transparecer onde ele estava, deixava bem viva cada obra para que se criar-se o vinculo com o público o seu objetivo era atingir os europeus para mostrar o quanto o Brasil era um país exótico.
Na primeira metade do século XIX Debret trouxe em suas obras a paisagem humana viva de uma colônia que elevada à categoria de Reino Unido, ainda não rompera com as amarras econômicas que se sustentava pela escravidão tanto dos negros africanos quanto dos indígenas nativos. Do homem à botânica, das etnias que construíam a Colônia aos animais que habitavam as suas florestas, tudo foi retratado por este grande desenhista e pintor.
A vinda de Debret ao Brasil que repercutiu na Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil documentava a etnia diferente, a escravidão que predominava naquela época, os aspectos dos homens, da natureza e da sociedade brasileira.
[pic 4] Nesta obra que Debret chamou de “Castigo de Escravo”, ele quis mostrar aos leitores, principalmente aos Europeus como resaltei anteriormente, seu principal objetivo era mostrar um panorama que extrapolasse a simples visão de um país exótico e interessante apenas do ponto de vista da história natural. Tentou mostrar uma obra brasileira histórica, queria mostrar em detalhes cuidadosamente a formação do povo, em especial no sentido cultural da nação brasileira, se preocupou em procurar a essência do povo na tentativa de representar e preservar o passado não se limitando apenas a questões políticas, mas também a religião, cultura e costumes dos homens no Brasil.
Debret ficou conhecido pelo seu talendo, como era conhecido por ter uma formação Neoclássica, suas obras relataram bastante, pois ele gostava de acrescentar aquele ar clássico em suas obras, o charme clássico nas suas obras era o que chamava a atenção principalmente do estado burguês, que era a classe dominante.
A representação de Índios em suas obras com traços bem definidos em cenas heróicas na maioria das vezes são aspectos bem vivos do romântismo e não do neoclássicos, outro aspecto muito vivenciado também em suas obras pois ele tinha a visão de um todo e não só de um, isso fez com que ele se tornasse famoso e bem críticado também por outros desenhistas e pintores. As caracteristicas de suas obras eram marcadas porque ele defendia a liberdade de criação e privilegiava a emoção daquele momento, suas obras românticas tinham um valor individual, relatando tanto o sofrimento amoroso como a religiosidade, a natureza e o principal a nacionalidade que ali se fazia muito presente. Suas obras não eram henriquecidas só de Romantismo e de Neoclissismo mais sim também do Iluminismo Francês pois ele não se prendia só em batalhas, cenas muito importante ou momentos históricos do país que ocorriam muito naquela decada mais sim gostava de mostrar nas suas obras, os costumes do povo, as ferramentas, as ocas dos índios, seu foco era de conseguir acumular muitas informações sobre aquele determinado país, como conseguiu entre 1834 e 1839 publicar em Paris suas 153 pranchas e seus textos de acompanhamento para cada retrato. Estes textos não eram muito comum naquela época pelos artistas e o Brasil acabou ganhando um destaque e Debret conseguiu ser mais conhecido por isso. Debret acreditava que uma obra não era só importante pelos seus aspectos artisticos, mais sim pela combinação de relatar os interesses e do que cotidiano daquele povo. O título “Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil” havia um grande compromisso com o povo brasileiro mais para poder apresentar para o povo Europeu, pois era o público que ele queria atingir como o almanaque estava fazendo bastante sucesso ele conseguiu conquistar o público. Este livro ficou dividido em três partes: A primeira está representada pelos índios, a mata brasileira e a vegetação. A segunda tinha representação de escravos negros no trabalho urbano e no trabalho agrícola. A terceira tratava-se de cenas do cotidiano, das manifestações e das festas populares.
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