SERVIÇO SOCIAL “FORMAS DE ENFRENTAMENTO DA POBREZA NO BRASIL”
Por: vogarins • 10/3/2017 • Trabalho acadêmico • 2.113 Palavras (9 Páginas) • 460 Visualizações
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO[pic 2]
SERVIÇO SOCIAL
ATIVIDADE INTERDICIPLINAR EM GRUPO
2013/1
[pic 3]
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO[pic 4]
SERVIÇO SOCIAL
“FORMAS DE ENFRENTAMENTO DA POBREZA NO BRASIL”
Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, como atividade interdisciplinar em grupo: Prof.ª Amanda Boza Gonçalves, Helenara R. Sampaio, Rodrigo E. Zambon. Rodrigo Trigueiro.
2013/1
SUMÁRIO[pic 5]
INTRODUÇÃO 04
DESENVOLVIMENTO 05
CONCLUSÃO 09
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 10
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- INTRODUÇÃO
O presente trabalho é fruto da pesquisa realizado por alunas de Serviço Social da Faculdade Universidade UNOPAR, em Palmas TO, sobre a questão do enfrentamento da pobreza no Brasil, assim também como o contexto histórico que se situa a sua perpetuação, cabe mencionar o interesse em compreender o modo especifico da “questão social” no Brasil contemporâneo, os fenômenos relacionar com as desigualdades sociais, que nos mostra que pouco se avançou tendo em vista que haja uma grande necessidade de ações que proporcione o enfrentamento dessas desigualdades.
O objetivo é discutir o problema da pobreza e como esta questão vem sendo enfrentada no Brasil, tomando como base a leitura do artigo: POBREZA NO BRASIL CONTEMPORÂNEO E FORMAS DE SEU ENFRENTAMENTO (MARIA CARMELITA YAZBEK). Onde seu objetivo é desenvolver e analisar acerca da pobreza brasileira, com ênfase nas formas historicamente desenvolvidas para seu enfrentamento. Trata-se de um artigo científico com base qualitativa, A metodologia é composta de uma classificação dos estudos (tipo de pesquisa), plano de coleta de dados, plano de análise e interpretação dos dados no que se refere aos procedimentos, usou-se os seguintes métodos: o histórico e o comparativo onde a autora faz um levantamento acerca da concepção da pobreza como manifestação questão social no Brasil, e como o contexto histórico que se situa a sua perpetuação, bem como, os sempre insuficientes recursos e serviços voltados para seu enfrentamento.
Certamente a pobreza não se reduz ás privação matérias (Yazbek, 2009, p. 73-74). É uma categoria multidimensional e, portanto, não se caracteriza apenas pela não acesso a bens, mas é categoria política que se traduz pela carência de direitos, de oportunidades, de informações, de possibilidades e de esperança (Martins, 1991, p. 15).
A autora MARIA CARMELITA YAZBEK, aborda os aspectos das políticas sócias e o padrão protetivo que com a constituição – o enfrentamento á pobreza nos anos atuais, a questão social, particularmente, passa a ser alvo de novas abordagens.
2 DESENVOLVIMENTO
O artigo Art. 6º da Constituição Federal de 1988 se refere de maneira bastante genérica aos direitos sociais por excelência. São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010). Porem a mesma afirma que alguns aspectos devem ser destacados entre as inovações constitucionais em relação ao sistema protetivo brasileiro.
Benefícios Assistenciais integram a política de assistência social e se configuram como direito do cidadão e dever do Estado. São prestados de forma articulada às seguranças afiançadas pela Política de Assistência Social, por meio da inclusão dos beneficiários e de suas famílias nos serviços socioassistenciais e de outras políticas setoriais, ampliando a proteção social e promovendo a superação das situações de vulnerabilidade e risco social.
O acesso aos Benefícios Assistenciais é um direito do cidadão. Deve ser concedido primando-se pelo respeito à dignidade dos indivíduos que deles necessitem.
Desde sua criação, em 2003, o Programa Bolsa Família (PBF) tem suscitado uma série de estudos por acadêmicos e técnicos do governo preocupados em avaliar essa política pública que, em cinco anos de existência, transformou-se na principal política social de combate à pobreza e desigualdade do Brasil.
O programa bolsa família, que é um programa de transferência direta de renda com condicionalidades, que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza, È um programa de transferência de renda direta com condicionalidades, que beneficia famílias em situação de pobreza (com renda mensal por pessoa de R$ 70,00 a R$ 140,00) e extrema pobreza (com renda mensal por pessoa de até R$ 69,00).
Conforme levantamento de (2012), o Programa atende mais de 13 milhões de família em todo território nacional 5.564 municípios brasileiros. Em dados de (2010) mostram que cerca de 4,3 milhões superaram a linha de extrema pobreza com a ajuda do programa.
Mas a autora traz um debate acerca dos programas sociais no Brasil, onde a mesma faz as seguintes perguntas: quais as reais possibilidades de elevarem o nível de escolaridade da população brasileira, de saúde, de nutrição, ou seja, de inserção social da população atendida? Qual efetividade enquanto política publica de enfrentamento da pobreza no país?Qual a sustentabilidade desses programas e seus reais termos de autonomização das famílias atendida?
Outra constatação é o fato de que esses programas apenas "aliviam" a pobreza, desenvolvendo-se ao largo de políticas econômicas que não se alteram. Ou seja, as determinações estruturais geradoras da pobreza e da desigualdade social não são consideradas, limitando-se essa intervenção a melhorias imediatas nas condições de vida dos pobres, servido tão somente para manter e controlar a pobreza e potencializar a legitimação do Estado. Cria-se um estrato de pobres que se reproduz no nível da sobrevivência, sendo instituída a ilusão de que o problema da pobreza será resolvido pela Política Social (cf. Silva, 2011)
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