3 Semestre Ciencias Contabeis Individual
Artigos Científicos: 3 Semestre Ciencias Contabeis Individual. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Carolinaboth • 9/10/2013 • 4.067 Palavras (17 Páginas) • 870 Visualizações
Conforme pudemos observar neste semestre , as empresas com intuito de serem orientadas tem a necessidade de terem o conhecimento a respeito dos princípios que elas devem seguir, das normas que regem seu funcionamento, dos métodos que melhor possibilitam a organização de seus estoques, das operações financeiras e dos cálculos que lhe permitirão obtenção de lucros, e apuração dos impostos, ou seja, os embasamentos e teorias indispensáveis a uma boa administração, que permita a integração e continuidade da entidade no mercado. Portanto ao longo deste trabalho poderemos observar mais a fundo tais artifícios que o estudo da contabilidade nos permite conhecer, observando como eles funcionam, sem esquecer de lhes dar a devida importância.
Definiçoes conceituais dos princípios da contabilidade
Os Princípios Fundamentais da Contabilidade procuraram reunir e condensar todos os Postulados, Princípios e Convenções já existentes, os quais devem ser obrigatoriamente observados no exercício da profissão contábil e constituem a condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade, e estes podem ser encontrados na Resolução 750 do Conselho Federal de Contabilidade de 29.12.1993, vamos a eles:
Principio da entidade
Este principio reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma sua autonomia, ele nos traz a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular dos patrimônios existentes , enfim, o patrimônio da empresa jamais se confunde com o dos seus sócios, onde a contabilidade da empresa registra somente os atos e os fatos ocorridos que se refiram ao patrimônio da empresa, sem misturar as transações de uma empresa com a de outra, mesmo que tais pertençam a um mesmo grupo.
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância, onde se efetua a avaliação do patrimônio e o registro das suas mutações considerando que , até evidências em contrário, ela terá sua vida continuada ao longo do tempo, assim, podemos verificar como o Princípio da Continuidade é importante, inclusive pelo fato dele permitir o efetivo confronto entre as receitas e as despesas para apuração do lucro mais próximo da realidade em cada período contábil
Principio da oportunidade
Refere-se ao momento em que devem ser registradas as variações patrimoniais. Devem ser feitas imediatamente e de forma integral, independentemente das causas que as originaram, contemplando os aspectos físicos e monetários. A integridade dos registros é de fundamental importância para a análise dos elementos patrimoniais, pois todos os fatos contábeis devem ser registrados.
Principio do registro pelo valor original
O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional, portanto, os registros da contabilidade são efetuados com embasamento no valor de aquisição do bem ou pelo custo de fabricação, incluindo-se, ainda, todos os gastos que foram necessários para colocar o bem em condições de gerar benefícios presentes ou futuros para a empresa.
Principio da Atualização Monetária
Refere-se à correção monetária proveniente da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional, porem ele não impede que a contabilidade levante balanços e demonstrações corrigidas pra efeito de análise de resultados reais e para as finalidades fiscais.
Principio da Competencia
O Princípio da Competência estabelece que as Receitas e as Despesas devem ser incluídas na apuração do resultado no período em que foram geradas, sempre simultaneamente, quando se correlacionarem, independentemente de terem sido pagas ou recebidas, estando o principio ligado ao registro das tais de acordo com o fato gerador, no período de competência.
Onde as receitas são consideradas realizadas:
a) nas vendas a terceiros de bens ou serviços, quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem o compromisso firme de efetivá-lo, quer pela investidura na propriedade do bem vendido, quer pela fruição (usufruto) do serviço prestado;
b) quando do desaparecimento parcial ou total de um passivo, qualquer que seja o motivo;
c) pela geração natural de novos ativos independentemente da intervenção de terceiros.
E as Despesas são consideradas incorridas:
a) Quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade para terceiro;
b) pela diminuição ou extinção do valor econômico do ativo;
c) pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo.
Principio da Prudencia
O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido, isto permite que a empresa não superestime seus lucros e nem subestime seus gastos, ou seja, tem por objetivo não registrar antecipadamente nenhum lucro e, de outro lado, registrar todas as despesas e perdas que forem possíveis.
REGIME DE APURAÇÃO
Regime de caixa
O regime de caixa, representa o reconhecimento das receitas, custos e despesas, pela entrada e saída efetiva, as receitas são reconhecidas somente no momento em que o cliente paga a fatura, e as despesas são reconhecidas no momento em que são efetivamente pagas. Em outras palavras, por esse regime somente entrarão na apuração do resultado as despesas e as receitas que passaram pelo Caixa, este regime somente é admissível em entidades sem fins lucrativos, em que os conceitos de receita de despesa se identificam, algumas vezes, com os de recebimento e pagamento.
Regime de competência
De acordo com esse regime, não importa se as despesas ou receitas passaram pelo Caixa (pagas ou recebidas), o que vale é a data da ocorrência dos respectivos fatos geradores, isto é, uma receita ou uma despesa deve ser reconhecida no período a que competem, independente da
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