A Análise Crítica é um Trabalho Didático e Metodológico
Por: L211195 • 18/4/2022 • Relatório de pesquisa • 1.852 Palavras (8 Páginas) • 136 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA
Aluna: Greice Nogueira Melo
Supervisor Acadêmico:
Supervisora do Campo:
ANÁLISE CRÍTICA
TABATINGA-AM
2020
APRESENTAÇÃO
A Análise Crítica é um trabalho didático e metodológico proposto como requisito para obtenção de Grau de Profissional do Serviço Social, para os discentes devidamente matriculados na disciplina de Supervisão de Formação Profissional do 7º semestre do curso de Serviço Socual da Universidade Paulista do Polo de Tabatinga-Amazonas.
Este trabalho foi elaborado conforme orientações contidas no Manual de Prática Supervisionadas do Seviço Social – Análise Crítica (disponível no ambiente virtual acadêmico), a qual ressalta que esta análise deverá ser elaborada considerando as demandas do campo de estágio.
O Estágio Supervisionado foi realizado ... localizado na cidade de Tabatinga, pertencente à Mesorregião do Sudoeste Amazonense, Microrregião do Alto Solimões, tem uma população de 64.488 habitantes, de acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2018. O município está localizado no oeste do estado do Amazonas, na tríplice fronteira entre o Brasil, a Colômbia e o Peru. Apresenta uma conurbação com a cidade colombiana de Letícia
De acordo com o manual de análise crítica, desenvolve-se o trabalho sobre a importância da assistência social na área da saúde, onde é fundamental para que o paciente idoso possa ter um atendimento digno que garanta resultado positivos por parte da equipe de profissionais de saúde e pela própria família. É no momento de interação e comunicação com o paciente que o assistente social intervém de forma a garantir os serviços essenciais que assegurarão a saúde como direito social do idoso, ou seja, tal profissional atuará de forma a defender que o idoso não sofra nenhum tipo de negligência, abuso, discriminação, entre outras formas de violações, que interfiram ou prejudiquem o quadro clínico do paciente.
Sabe-se que assistência social, em sua maior parte, é prejudicada pelo poder político e econômico que regem o sistema vigente brasileiro; tal poder, por sua vez, impossibilita a justiça igualitária, causando grande índice de desigualdade social.
No entanto, é de suma importância esclarecer à população sobre as intervenções e práticas sociais por parte de muitos assistentes sociais para garantir os direitos humanos, principalmente na área da saúde e com pacientes idosos.
A ANÁLISE
TEMA: A importância do assistente social e sua intervenção no atendimento aos idosos nas unidades hospitalares
Pensar no envelhecimento implica, sem dúvida, em refletir sobre o tempo e sua complexidade, afinal, este é um processo multidimensional, resultante de fatores biológicos, psicológicos, sociais e culturais. Definir uma pessoa como idosa é complexo quando se utiliza como único critério a idade.
Em cada cultura, certamente, a velhice é percebida de forma diferente, com expectativas de vida totalmente opostas, entretanto, um ponto de corte de 60 anos foi sistematicamente empregado em países de Terceiro Mundo para idosos, este também foi recomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU), que define 60 anos como o início do período da terceira idade (BRASIL, 1994; VERAS, 2003, p. 5).
A atenção à saúde dos idosos é primordial para preservar a sua autonomia e sua qualidade de vida, pois o envelhecimento do organismo diminui a capacidade funcional do ser humano. Contudo, a sociedade valoriza as perdas desse indivíduo, reforçando atitudes e comportamentos que levam a perceber a velhice como incapacidade, desprezo e abandono, principalmente no que diz respeito ao seu atendimento em unidades hospitalares, assim centrasse o papel do assistente social no que diz respeito a intervenção no atendimento dos mesmo.
Algumas leis foram criadas para promover ações para a população de idosos do país, como a versão atualizada da Política Nacional de Saúde do Idoso, Portaria nº 2.528, de 19 de outubro de 2006 (BRASIL, 2006). Esta constitui um marco constitucional histórico, pelo envolvimento de todas as esferas administrativas e governamentais responsáveis pelas ações a serem garantidas à população idosa (PAPALÉO NETTO, 2007)
Em 2002, o Ministério da Saúde (BRASIL, 2002) criou mecanismos para a organização e implantação de Redes Estaduais de Assistência à Saúde do Idoso, com o objetivo de atender às necessidades dos idosos com qualidade e de forma estruturada para cada nível assistencial. O incentivo à implantação de serviços que possam referenciar as demandas das regiões é fundamental para atingir a população idosa em seus diversos aspectos, através de uma equipe multiprofissional.
As redes estaduais de assistência à saúde do idoso (Portaria GM/MS nº 702/2002 e Portaria SAS/MS nº 249/2002) são compostas por hospitais gerais e centros de referência em Assistência à Saúde do Idoso. As modalidades que as representam são: internação hospitalar, atendimento ambulatorial especializado, hospitaldia e assistência domiciliar.
A Portaria nº 2.527, de 27 de outubro de 2011, redefine a assistência social no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo normas para cadastro desse serviço e sua habilitação, definições, diretrizes, organização domiciliar, modalidades de atenção domiciliar e financiamento. Nessa portaria, consta que a assistência social é um componente de atenção às urgências, estruturada com as redes de atenção à saúde (BRASIL, 2011).
Um dos profissionais que se destaca no acolhimento do paciente idoso em unidades de saúde é o assistente social. Primeiramente observou-se o caráter multidimensional da definição do acolhimento, ou seja, verificou-se que não existe um elemento especifico que perpasse a definição de acolhimento para o Serviço Social, sendo ele um conjunto em que entrecruzam elementos, como a escuta do usuário, fornecimento de informações e o conhecimento da demanda (CHUPEL, 2010).
O assistente social busca garantir a humanização das ações em saúde e a preservação da capacidade funcional do indivíduo, além de sua contextualização em esferas socioculturais, psicológicas e de relações familiares. Contribui para a otimização dos leitos hospitalares e do atendimento ambulatorial, visando à redução de custos e complicações hospitalares.
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