A CARACTERIZAÇÃO SOCIOINSTITUCIONAL
Por: jassy02 • 16/11/2015 • Trabalho acadêmico • 2.058 Palavras (9 Páginas) • 353 Visualizações
[pic 1][pic 2][pic 3]
[pic 4]
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
bacharelado em serviço social
JACIARA MENDES VIANA
CARACTERIZAÇÃO SOCIOINSTITUCIONAL
[pic 5]
Esperantina
2014
JACIARA MENDES VIANA[pic 6][pic 7]
CARACTERIZAÇÃO SOCIOINSTITUCIONAL
Esperantina
2014
SUMÁRIO[pic 8][pic 9]
1. APRESENTAÇÃO.......................................................................................5
1. Contextualização histórica da Instituição..................................................5
1.1. Identificação da Instituição
1.2. Estrutura Organizacional: 6
2. Objetivo Institucional: 6
2.1. Natureza dos programas e projetos: 6
2.2. Política Social: 7
2.3. Recursos Financeiros: 7
3. Âmbito Institucional: 8
3.1. Caracterização da população: 8
3.2. Processo decisório: 8
3.3. Relação demanda/cobertura do atendimento: 8
3.4. Serviço Social na instituição: 9
3.5. Cotidiano do exercício profissional: 9
3.6. Relação profissional de trabalho com os demais atores institucionais..10
3.7. Dimensão ético política: 10
4 – Considerações finais: 10
5-Referências Bibliográficas..........................................................................12
APRESENTAÇÃO
É no processo de estágio que se concretiza a prática profissional, por meio disso, a seguir a caracterização da instituição na qual pude estagiar e observar toda a contextualização histórica do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) em Esperantina Piauí, cidade localizada a 180 km da capital Teresina.
Em fevereiro de 2012 o então prefeito Francisco Antônio de Sousa Filho, devido a enorme demanda que o município apresentava, tendo a necessidade de melhorar a qualidade de vida das pessoas com a saúde mental, implantou o CAPS I em Esperantina.
- CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DA INSTITUIÇÃO (CAPS)
- Identificação da Instituição
O início do processo de Reforma Psiquiátrica no Brasil é contemporâneo da eclosão do “movimento sanitário”, nos anos 70, em favor da mudança dos modelos de atenção e gestão nas práticas de saúde, defesa da saúde coletiva, equidade na oferta dos serviços, e protagonismo dos trabalhadores e usuários dos serviços de saúde.
Embora contemporâneo da Reforma Sanitária, o processo de Reforma Psiquiátrica brasileira tem uma história própria, inscrita num contexto internacional de mudanças pela superação da violência asilar. Fundado, ao final dos anos 70, na crise do modelo de assistência centrado no hospital psiquiátrico, por um lado, e na eclosão, por outro, dos esforços dos movimentos sociais pelos direitos dos pacientes psiquiátricos, o processo da Reforma Psiquiátrica brasileira é maior do que a sanção de novas leis e normas e maior do que o conjunto de mudanças nas políticas governamentais e nos serviços de saúde.
A Reforma Psiquiátrica é processo político e social complexo, composto de atores, instituições e forças de diferentes origens, e que incide em territórios diversos, nos governos federal, estadual e municipal, nas universidades, no mercado dos serviços de saúde, nos conselhos profissionais, nas associações de pessoas com transtornos mentais e de seus familiares, nos movimentos sociais, e nos territórios do imaginário social da opinião pública. Compreendida como um conjunto de transformações de práticas, saberes, valores culturais e sociais, é no cotidiano da vida das instituições, dos serviços e das relações interpessoais que o processo da Reforma Psiquiátrica avança, marcado por impasses, tensões, conflitos e desafios.
É No contexto da promulgação da lei 10.216 e da realização da III Conferência Nacional de Saúde Mental, que a política de saúde mental do governo federal, aliada com as diretrizes da Reforma Psiquiátrica, passa a consolidar-se ganhando maior sustentação e visibilidade.
Na tentativa de dar um tratamento mais humanizado aos indivíduos portadores de transtornos mentais, os hospitais psiquiátricos foram sendo progressivamente reduzidos e substituídos por CAPS (Centros de Atenção Psicossocial), SRT (Serviços Residenciais Terapêuticos) e UPHG (Unidades Psiquiátricas em Hospitais Gerais), incluindo as ações na atenção básica, implementação da política de atenção a álcool e drogas, programas “De volta pra minha casa”, entre outros.
Os CAPS podem ser do tipo I, II ,III , Álcool e drogas (CAPSad) e infanto-juvenil (CAPSi).
O CAPS I de Esperantina foi implantado em 2012, trabalhando juntamente com a secretaria de saúde, atuando de forma concreta dando lhes a assistência necessária e total apoio para reinserir os usuários na sociedade, de forma a suprir suas necessidades mais básicas como cidadãos.
O Centro de Atenção Psicossocial tem como seu maior objetivo fazer um tratamento clínico de forma adequada aos usuários com transtornos mentais e desenvolver importante serviço de acolhimento do usuário com transtornos mentais tanto na zona urbana como na zona rural do município em municípios vizinhos, dando total apoio as famílias dos usuários.
...