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A IMPORTÂNCIA DO BOLSA FAMÍLIA PARA A POPULAÇÃO MAIS VULNERÁVEL

Por:   •  19/6/2017  •  Dissertação  •  1.374 Palavras (6 Páginas)  •  224 Visualizações

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     CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO-UNIJORGE

Curso de graduação em serviço social

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLOGICOS DO SERVIÇO SOCIAL.

Giane de Jesus Nascimento

Jisele Nascimento de Pinho Lopes

Jucicleide Nascimento dos Santos

TRABALHO DA DISCIPLINA

A PRÁTICA DO SERVIÇO SOCIAL NA SUA GÊNESE

SALVADOR

2017

Giane de Jesus Nascimento

Jisele Nascimento de Pinho Lopes

Jucicleide Nascimento dos Santos

A PRÁTICA DO SERVIÇO SOCIAL NA SUA GÊNESE

                                                                                  Trabalho da disciplina de Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social do curso de serviço social, apresentado á universidade Jorge Amado sob a orientação da professora Josilane de Oliveira Amorim.

SALVADOR

2017

A PRÁTICA DO SERVIÇO SOCIAL NA SUA GÊNESE

Desenvolvido sob a orientação da professora Josilane de Oliveira Amorim para a disciplina de Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social o presente trabalho configura-se em um texto dissertativo e critico apresentando o processo de surgimento e profissionalização do serviço social no Brasil, o contexto histórico bem como a relação com o estado e a igreja.

Retornar ao passado é imprescindível para a compreensão de determinantes socioeconômicos que ainda nos dias atuais influenciam e direcionam as ações sociais.

Com a revolução industrial que teve inicio na Inglaterra no século XVIII após a queda da sociedade feudal surgiu então a sociedade capitalista que trouxe consigo diversas mudanças e consequências como o desenvolvimento econômico, mas também populacional.

O lucro e acumulo de riquezas que até então eram considerados atos pecaminosos e imorais passou a ser aceitável.

Na medida em que o capitalismo ia se instaurando e ganhando força os trabalhadores começaram a perder espaço para as máquinas, sendo obrigados a vender sua força de trabalho por valores injustos e submetidos a explorações diversas. Com o aumento do desemprego e da pobreza surgem novos problemas sociais e políticos, o que nos leva a concluir que a desigualdade social é algo inerente ao capitalismo.  O estado logo passou a preocupar-se com os conflitos que a classe trabalhadora poderia gerar e para não perder o apoio econômico e político da burguesia  começa então a intervir nos processos de regulação e reprodução social  tarefa que até então era atribuída a igreja.

Naquela época era comum aos ricos praticar esmolas, pois acreditavam que esse era um dever e que desta maneira alcançariam a purificação da alma.

O estado e a igreja então dividem as tarefas, enquanto o primeiro trata de impor à paz política a segunda atua na área social fazendo caridade com os recursos doados pelos ricos. Os donativos eram distribuídos pelas chamadas “damas de caridade”

Mulheres ricas frequentadoras da igreja católica. Segundo Ana Maria Ramos Estevão, 2013, com o passar do tempo às ricas damas de caridade deram lugar ás filhas da classe média ou dos trabalhadores, e apesar de muitas  

Mudanças o serviço social continuou sendo uma profissão essencialmente feminina.

Podemos definir as ações realizadas naquela época como assistencialismo, pois   ainda não havia nenhuma sistematização ou critérios ,somente justificativas religiosas e ideológicas,resultando apenas em ações paliativas.È importante ressaltar que embora tenha sido criado por causa das desigualdades entre as classes, evidenciadas com o capitalismo ,o serviço social daquela época era controlado pela burguesia,com isso os problemas  como pobreza e exploração do trabalhador não eram extintos,apenas diminuídos portanto o assistente social daquela época reproduzia os interesses da classe dominante.

Foi a partir da segunda metade do século XIX que o serviço social começou a ser praticado já com um esboço de técnica e de forma mais organizada, algumas pessoas foram essenciais nesse processo: Chalmers, na Inglaterra, Ozanam,na França e Von der Heydt na Alemanha.

Um marco importante para o serviço social foi a fundação da primeira escola de serviço social do mundo em 1899, na cidade de Amsterdã, foi a partir de então que iniciou o processo de secularização da profissão,desde então as explicações religiosas  de mundo que norteavam as ações sociais foram sendo substituídas por explicações cientificas que ganharam mais força com o surgimento da sociologia.

 “Foi juntando tudo isso e mais a preocupação em reformar essa sociedade que Mary Richmond,uma assistente social norte –americana ,no inicio do século XX,teve a sensibilidade de começar a pensar e a escrever a respeito do que é serviço social e  de como ele deveria ser exercido”(Ana Maria Ramos,2013)

Mary Richmond foi a primeira pessoa a escrever  sobre a diferença entre assistência social e caridade utilizando-se de relatos de experiências de colegas bem como  de sua própria  experiência adquirida com anos de instituição como membro da sociedade de organização da caridade de Beltimore, Alem de contribuir significativamente para a criação das escolas que iriam qualificar os agentes de serviço social,foi ela quem propôs a criação de uma escola de filantropia difundindo a ideia na conferencia nacional de caridade no ano de 1887 na cidade de Toronto,Canadá.

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