A Tirania da Comunicação
Por: Esquisito • 3/12/2015 • Trabalho acadêmico • 691 Palavras (3 Páginas) • 559 Visualizações
[pic 1] | Universidade Estadual de Londrina |
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Comunicação Social
Discente: Suelen do Carmo Spina
Série: 4ª Turno: matutino
Docente: Rozinaldo Miani
Curso: Serviço Social
Disciplina: Comunicação Social
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LONDRINA
2015
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS
DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO SOCIAL - 2015
1. IDENTIFICAÇÃO
- Aluna: Suelen do Carmo Spina
- Série e Turno: 4º Matutino
- Produção para Resenha - Livro: “A TIRANIA da COMUNICAÇÃO”
IGNACIO RAMONET
Ignacio Ramonet, autor do livro “tirania da comunicação”, do ano de 1999, separa seu livro de 144 páginas em dez capítulos. Nascido na Espanha, o autor com formação em jornalismo e sociologia, faz uma crítica da comunicação mundial, no qual relaciona os meios de comunicação com o projeto estratégico da globalização. Todo o texto é uma enorme crítica aos meios de comunicação que não tem ética, os que manipulam a notícia, aos que vulgarizam os seus programas a fim de conquistar o maior número de espectadores.
De acordo com o livro, o autor nos remete a ideia de que vivemos em uma sociedade regida pela democracia e a liberdade de imprensa, porém não percebemos o controle dos meios de comunicação sobre nós. Seria um “novo tipo de censura”, ditadura, mais invisível que se apoia em um mundo que o termo usado é a “globalização”.
Praticamente, em todo o livro o autor mostra como a informação é uma mercadoria, todo o sensacionalismo, as falsas notícias, é fruto da necessidade de venda da noticia e da concorrência. Dois parâmetros que influenciam a informação; o mimetismo mediático, que vai cobrir um facto; e a hiperemoção, que esta restrita à imprensa sensacionalista. A imprensa de referência começou a utilizar a hiperemoção em concorrência com o telejornal, em que a imagem é o espetáculo.
No terceiro capítulo, o autor mostra que os meios de comunicação não dependem do poder político, hoje, ao contrário. Por muito tempo a mídia foi considerada o “quarto poder”, hoje é tido como o segundo poder, pela sua ação e influência, só atrás do poder econômico e mais poderoso que o poder político.
Ramonet, diz que os jornalistas estão “em vias de extinção”, no qual tem um papel secundário na notícia e estão rebaixados ao nível de retocadores das transmissões.
O jornalismo perdeu o seu monopólio, qualquer instituição tem seu jornal ou boletim e na Internet, qualquer um pode ser jornalista. Como o jornalista perdeu o seu papel de investigação e a informação é uma mercadoria, ela está sujeita às leis do mercado e não podem comprometer-se com o respeito pelos cidadãos e pela ética.
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