A Violência patrimonial contra o idoso

SUMÁRIO

1 - INTRODUÇÃO 3

2 – DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA 4

2.1- Violência contra o idoso 4

2.2 – como o assistente social pode atuar frente à violência contra o idoso no âmbito familiar 4

3 - FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS GERAIS 5

3.1 OJETIVO GERAL 5

3.2 OBJETIVO ESPECÍFICO 5

4 – JUSTIFICATIVA 5

5- METODOLOGIA 6

6- REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 7

7-CRONOGRAMA DE PESQUISA 9

8- ORÇAMENTO 9

9- RESULTADOS ESPERADOS 9

10- REFERÊNCIAS 10

1 - INTRODUÇÃO

Este projeto visa o objetivo de mostrar a sociedade, as famílias aos cuidadores de pessoas idosas a importância do assistente social junto ao CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) a confrontar as demandas, as necessidades e principalmente a orientar aos mesmos sobre o ciclo de violência que a pessoa idosa possa sofrer ou estar sofrendo. A população mundial tem envelhecido e tal fator causa grandes transformações sociais, econômicas, biológicas e comportamentais.

A violência contra a pessoa idosa é um assunto que tem produzido debates, por não ser uma questão nova, mas a desatenção, os maus – tratos e o abandono à pessoa idosa tomaram novos caminhos para a investigação ao estudo do envelhecimento populacional.

A OMS (2002) define violência contra o idoso como um ato de acometimento ou omissão, que pode ser tanto intencional com involuntário. O abuso pode ser de natureza física ou psicológica ou pode envolver maus tratos de ordem financeira ou material. Qualquer que seja o tipo de abuso, certamente resultará em sofrimento desnecessário, lesão ou dor, perda ou violação de direitos humanos e uma redução na qualidade de vida do idoso. Essa definição foi detalhada pela instituição Action on Elder Abuse. No Reino Unido e adotada pelo INPEA (International Network for the Prevention of Elder Abuse).

Por serem vítimas frágeis e vulneráveis os idosos correm o risco de sofrer vários tipos de violências aqui destacamos algumas como: violência sexual, abandono, violência física, negligência, violência financeira e econômica, auto – negligência. Muitas das vezes a violência ocorre por conflitos intrafamiliares, e a composição familiar onde este idoso está inserido, mostra uma nova estrutura familiar em que esse idoso se torna o ‘mantenedor’ dessa família, mesmo com um salário baixo, deixando suas necessidades de lado.

É muito constante se ouvir a desculpa que é a falta de tempo à culpada pela ausência familiar, pela falta de carinho, falta de amor, a atenção de que esse idoso necessita não ter serenidade para cuidar desse idoso, para tirar de si a responsabilidade moral do cuidar sendo assim a violência vem pela falta de informação, pelo desespero. Essa violência poderá causar danos à pessoa idosa tanto nas relações sociais quanto nas interpessoais através de ameaças diretas e indiretas que causará danos físicos e mentais, isso fará com que esse idoso se sinta inútil, um peso familiar, o levando a uma baixo-autoestima e por fim causará um afastamento social e familiar.

2 - DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

2.1 A VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO

A violência contra a pessoa idosa é o último ato que possamos esperar de um ser parental, pois o idoso espera nesta fase da vida ser cuidado, se zelado por alguém que lhe dedique tempo e carinho, espera desfrutar de tudo aquilo que construiu ao longo dos anos, o ciclo da violência pode deslegitimar o idoso como ser humano, tirar sua dignidade e sua cidadania. A violência pode ocorrer de várias formas, em vários lugares, em várias esferas sociais na proporção em que os cidadãos vão envelhecendo, o fenômeno da violência contra o idoso também se intensifica.

2.2 COMO O ASSISTENTE SOCIAL PODE ATUAR FRENTE A VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO NO ÂMBITO FAMILIAR.

O Assistente social exerce um papel importante, de intervir, conscientizar, e mediar ações com o objetivo de proporcionar o bem estar e qualidade de vida ao idoso, a violência contra a pessoa idosa mostra a fragilidade na convivência no âmbito familiar e o trabalho do assistente social irá de encontro a fortalecer esses vínculos para que não haja esse rompimento, evitando assim a internação desse idoso em unidade asilar. Cabe ao assistente social interferir na realidade social da pessoa idosa em contexto de direitos violados, averiguar políticas públicas para esse público. Criar e buscar estratégias para interceder e intermediar os direitos para superar ou minimizar a realidade de todos os tipos de direitos violados da pessoa idosa.

A assistência social que integra à Seguridade Social tem em dezembro de 1993 sancionada a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), a qual se deu pelo “resultado do movimento de parcela da sociedade civil, de organismo de classe, podendo citar a categoria dos assistentes sociais e da ação do ministério Público, que ameaçava processar a União pelo descuido com a área social.” (COUTOS, 2004, p. 148).

Neste mesmo ano é aprovado o novo Código de Ética do Serviço Social em vigor até os dias atuais que versa:

O reconhecimento da liberdade, autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais, na defesa intransigente dos direitos humanos e na recusa do arbítrio e do autoritarismo, na ampliação e consolidação da cidadania, com vista a garantias dos direitos das classes trabalhadoras; na defesa da radicalização da democracia, enquanto socialização da participação política e da riqueza socialmente produzida; no posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegurem universalização de acesso aos bens e serviços, bem como sua gestão democrática; e no empenho para a eliminação de todas as formas de preconceito. (CFESS, 2009).

O Código de Ética profissional é um instrumento para a realização da profissão, nele encontram-se os aportes, normas de conduta e fundamentos que asseguram a autonomia para a atuação do assistente