A importância da decomposição
Resenha: A importância da decomposição. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: AlexMorais_ • 11/6/2014 • Resenha • 483 Palavras (2 Páginas) • 337 Visualizações
A importância dos decompositores
Em ecologia, chamam-se decompositores aos seres vivos, como certas bactérias e fungos, que atacam os cadáveres, excrementos, restos de vegetais e, em geral, matéria orgânica dispersa no substrato, decompondo-a em sais minerais, água e dióxido de carbono, que são depois reutilizados pelos produtores, num processo natural de reciclagem.
Os organismos decompositores são aqueles que ocupam o último nível trófico na cadeia alimentar.
Os mais importantes são as bactérias e fungos que realizam a decomposição da matéria orgânica restituindo-a a natureza na forma de seus elementos constituintes.
Porém, alguns insetos também podem ser considerados como decompositores pois se alimentam de restos mortais de outros animais constituindo uma primeira etapa da decomposição, como por exemplo algumas espécies de besouros, etc.
Os seres decompositores realizam o fechamento da cadeia alimentar ao possibilitarem a decomposição da matéria orgânica em seus elementos originais de forma que eles possam novamente ser usados pelas plantas na geração de mais energia e matéria orgânica dando continuidade a ciclagem de nutrientes e energia na cadeia alimentar.
Eles mofam pães, estragam sapatos e tingem paredes com manchas verdes. Ao mesmo tempo fontes de remédios, sobretudo antibióticos, e provocadores de doenças, também são mundialmente consumidos na forma de pratos nobres, como as raríssimas e caras trufas e o champignon. Pioneiros entre as formas de vida na Terra, são tão diversos entre si e diferentes de todos os outros seres do planeta que, depois de muita controvérsia sobre sua classificação, acabaram considerados um reino à parte na natureza. Os fungos, essas esquisitas criaturas que crescem tanto em organismos vivos como nos mortos, começam a ser cobiçados para ajudar empresas brasileiras no controle de qualidade de produtos industrializados.
Os bolores e mofos tornaram-se mais um instrumento dos cientistas nas pesquisas com medicamentos, desinfetantes, inseticidas e, mais recentemente, anticorrosivos e simplificadores dos mecanismos de produção de álcool. Isso fez crescer o interesse de várias indústrias pelos fungos, fato que está causando furor nas micotecas, os laboratórios que os criam; armazenam e distribuem, classificando-os segundo sua origem e características peculiares.
Dizer que um queijo está embolorado não significa necessariamente que ele esteja estragado. Pelo contrário: o sabor dos queijos Roquefort, Gorgonzola e Camembert depende do trabalho dos fungos. Nos dois primeiros tipos, o gosto picante e o forte aroma somente são obtidos por meio da perfuração de suas massas já prontas, onde são introduzidos bolores que ali se desenvolvem com a presença de ar.
Os queijos Camembert passam por um banho de imersão numa solução de mofo para chegarem à textura cremosa característica. Crescendo de fora para dentro de cada queijo, os fungos formam na parte externa aquela fina superfície dura e branca. Tanto as manchas verdes como a película branca são muito diferentes do bolor de um queijo estragado. Os bolores, como o Penicillium citrino, secretam substâncias potencialmente tóxicas, como a citrinina, que atacam células do fígado. Antes que cheguem à mesa, vários alimentos podem tomar contato com fungos ainda na lavoura.
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