A ÉTICA, ALTERIDADE E RESPEITO
Por: MACILEIA23 • 30/4/2015 • Trabalho acadêmico • 1.808 Palavras (8 Páginas) • 283 Visualizações
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- INTRODUÇÃO
Atualmente a sociedade brasileira (e outras), tem observado vários argumentos a respeito do termo ética no campo profissional e na política. Sendo esta o norte que deveria orientar todo o percurso dos membros em coletividade. Ao contrário disso ocorrem fatos que fogem desta temática ética. Outro ponto que enfatizamos é o que diz respeito sobre alteridade visto que esse aspecto não é tido como parte da cultura dele. Situação que envolve toda sociedade quer seja culta ou indulta. E por último discorrerei sobre a situação de respeito. Valor este que se distância cada vez mais entre os grupos sociais e entre as pessoas. Então, passamos a dizer que todos esses temas aqui enfatizados requerem análises para que possamos dizer o que é positivo ou negativo precisamente na comunidade quilombola que faz parte de nossa sociedade.
- DESENVOLVIMENTO
No presente século que estamos vivenciando temos visto vários posicionamentos a respeito da Ética que perpassa ou não perpassa dentro de nossas entidades. Vejo que esse tema foi bastante discutido pelas escolas brasileiras no espaço rural e urbano. De certa forma contribuiu bastante para a formação de nossos educandos e parte da sociedade que tem noção sobre vários posicionamentos nos atos realizados pelos seres humanos como: a vida, clonagem, transgenia, célula tronco, inseminação artificial, corrupção, eutanásia, aborto, bulling, homossexualismo, preservação ambiental, questão étnica, biodiversidade e outros assuntos.
Entretanto, para discorrermos no tocante da ética, precisa-se conhecer o conceito desta e qual a importância da mesma na vida humana e a sua serventia entre os grupos de trabalho, profissional ou em comunidades indígenas e quilombolas.
Desta feita ética é segundo Aranha e Martins (2000) ethos “costume”, refere-se ao respeito e princípios que fundamentam a vida moral. E Buarque (2000) estudo dos juízos de apreciação referentes a conduta humana, do ponto de vista do bem e do mal. Também é o conjunto de normas e princípios que norteiam a conduta do ser humano. Esta por sua vez vem orientar a conduta de cada ser humano que faz parte de uma coletividade. Procurando assim, apoiar, valorizar e contribuir no que diz respeito no ato em que o sujeito realiza. Se o ato for de bem, a ética ira dizê-lo apresentando pontos relevantes e profícuos ao povo, mas, se for algo de mal, é também esta que irá criticá-lo. Para que seja revisto o que foi feito pelo ato anterior. Em outro aspecto é através dela que iremos observar o papel importante que ela exerce entre as relações de trabalho, entre os grupos ou entre os parlamentares que constituem o cenário político de nosso país, estados ou municípios. Por outro lado faz-se necessário olharmos para os grupos sociais que emergem em suas organizações em nossa sociedade. Como por, exemplo as comunidades quilombolas.
Em 1740, o Conselho Ultramarino definia como quilombo “toda habilitação de negros fugidos, que passem de cinco, em parte despovoada, ainda que não tenham ranchos levantados e nem se achem pilões nele” (ALMEIDA,2002). Atualmente, a Associação Brasileira de Antropologia (ABA) considera que quilombos não são grupos isolados ou uma população homogênea em sua composição racial. Ou seja, a raça negra da população não pode ser utilizada com único critério para a definição desse grupo étnico.
Quilombos, mocambo, terras de preto. Foram várias as definições para os quilombos ao longo do tempo, mas apenas recentemente tem-se intensificado o esforço conjunto e lideranças comunitárias, representantes do poder público e pesquisadores para construir um arcabouço teórico e legal sobre o qual as políticas públicas voltadas para essas populações se realizem.
Todavia há de se perceber que os grupos que ora surgem são vistos como aglomerações menores, que por sua vez não existem força perante a hierarquia do poder. Por isso muitas vezes são excluídos, deixados a margem, discriminados e são procurados para serem extirpados da sociedade local, regional ou geral. Uma vez que acima de tudo os seus componentes ou sujeitos são pessoas que têm direitos e sujeitos que lutam por seus direitos. E diante de tais problemas que surgem, vemos o poder do sistema capitalista incitando a forma de superpoder para controlar e subjugar, atropelar e assim massacrar todo e qualquer grupo que assim procure ser organizar diante do próprio sistema.
E por conseguinte, também, procura-se dá relevância a alteridade que é vista como o respeito pelo outro. Contudo, hoje se percebe que a sociedade é pluralista em sua cultura. E por isso deve-se levar em consideração respeitosa aquilo que o outrem escolhe fazer de livre e espontânea vontade, porque há liberdade para realizar, mesmo sabendo que o ter liberdade é um campo que vai mais além do que dizemos aqui.
Além desses pontos aqui tratados, discorre-se sobre o tema respeito que se oriunda da alteridade e da tolerância às particularidades. Isto é, que se referem as demais categorias de pessoas. Visto que quando a alteridade e tolerância são levados ao público por meio de seminários, fórum, congresso e outras formas de esclarecimentos aos grupos da população com o intuito de clarificar o direito e o dever do ser humano enquanto cidadãos, estaremos nos relacionando e buscando o respeito pelas nossas ações que são diferenciadas em toda camada social. Através da universalização dos direitos aos cidadãos demandatárias da política, os princípios da LOAS se pautam pela libertação do atendimento das necessidades sociais e contribuição econômica, assim como aponta Pereira (2002) à assistência social assume um tipo, particular de política pública, devendo se integrar às demais políticas a fim concretizar direitos que historicamente foram negados a uma parcela significativa da população, enquanto política gratuita e desmercadorizável. O Sistema Único de Assistência Social – SUAS pretende alterar a lógica que regula a inserção dos sujeitos na política, orientando pela noção de segurança, compreendida como:
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