ANALISE DA VIABILIDADE DE ACEITAR OU NÃO A FABRICAÇÃO DE UM LOTE ESPECIAL DE PRODUTOS DE UMA EMPRESA FICTICIA
Artigo: ANALISE DA VIABILIDADE DE ACEITAR OU NÃO A FABRICAÇÃO DE UM LOTE ESPECIAL DE PRODUTOS DE UMA EMPRESA FICTICIA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: alexandraale • 4/5/2014 • 2.685 Palavras (11 Páginas) • 617 Visualizações
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
GERENCIAMENTO ESTRATÉGICO DE CUSTO
ANALISE DA VIABILIDADE DE ACEITAR OU NÃO A FABRICAÇÃO DE UM LOTE ESPECIAL DE PRODUTOS DE UMA EMPRESA FICTICIA
Passo Fundo, outubro 2013
INTRODUÇÃO
Uma estratégia gerencial de custos bem elaborada traz para a empresa alternativas para uma boa tomada de decisão, onde podemos mensurar mais acertadamente os pontos que devem ser trabalhados evitando desperdício, distorções e conseqüência de resultados negativos. É importante para um gerenciamento eficaz o conhecimento do impacto dos custos, despesas e possíveis perdas, para poder investir certo e na hora certa, buscando lucratividade e produtos de serviço de qualidade.
Neste sentido, este trabalho tem como objetivo, o escudo conceitual das terminologias discutidas nas aulas de Gerenciamento Estratégico de Custos, bem como analisar a viabilidade de aceitar ou não a fabricação de um lote especial de produto de uma empresa fictícia. As atividades práticas visam desenvolver as competências, as capacidades e habilidades dos alunos em busca de profissionais críticos, conscientes e construtivos no desempenho de suas funções.
Estudo conceitual
Custos: são gastos que a entidade realiza com o objetivo de por o seu produto para ser comercializado, fabricando-o, revendendo-o, cumprindo com o seu serviço contratado. Gasto relativo à bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. Exemplo: Salário do pessoal da produção, matéria-prima utilizada no processo produtivo, combustíveis e lubrificantes usados nas máquinas de fabricação, depreciação dos equipamentos da fábrica, gastos com manutenção das máquinas da fábrica.
Despesas: são gastos que não se identificam com o processo de transformação ou produção dos bens e produtos. Gasto com bens ou serviços não utilizados nas atividades produtivas e consumidos com a finalidade de obtenção de receitas. Elas estão relacionadas aos valores gastos com a estrutura administrativa e comercial da empresa. Exemplo: Salários e encargos sociais do pessoal de vendas, energia elétrica do escritório, gastos com combustíveis e refeições do pessoal de vendas, telefone do escritório, (os encargos financeiros incorridos pela empresa, mesmos aqueles decorrentes de insumos para a produção, são sempre considerados Despesas)
Perdas: bens ou serviços consumidos de forma anormal e involuntária, é um gasto não intencional decorrente de fatores externos ou da atividade produtiva normal da empresa. No 1º caso, são considerados da mesma natureza que as despesas e são lançados diretamente contra o resultado do período. No 2º caso, as perdas normais de matérias-primas na produção industrial, integram o custo da produção do período. Exemplos: perdas com incêndios ou obsoletismo de estoques, o gasto com mão-de-obra durante um período de greve, por exemplo, é uma perda, não um custo de produção, o material deteriorado por um defeito anormal e raro de um equipamento provoca uma perda, e não um custo.
Custo direto: é aquele que pode ser identificado e diretamente apropriado a cada tipo de obra a ser custeado, no momento de sua ocorrência, isto é, está ligado diretamente a cada tipo de bem ou função de custo. É aquele que pode ser atribuído (ou identificado) direto a um produto, linha de produto, centro de custo ou departamento. Não necessita de rateios para ser atribuído ao objeto custeado. Ou ainda, são aqueles diretamente incluídos no cálculo dos produtos. Exemplos: matérias-primas usados na fabricação do produto, mão-de-obra direta, serviços subcontratados e aplicados diretamente nos produtos ou serviços. Os custos diretos constituem todos aqueles elementos de custo individualizáveis com respeito ao produto ou serviço, isto é, se identificam imediatamente com a produção dos mesmos, mantendo uma correspondência proporcional. Um mero ato de medição é necessário para determinar estes custos.
Custo indireto: não se pode apropriar diretamente a cada tipo de bem ou função de custo no momento de sua ocorrência, são os custos que dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem apropriados em diferentes produtos ou serviços prestados. Exemplo: depreciação de equipamentos que são utilizados na fabricação de mais de um produto ou na prestação de mais de um serviço, salários dos supervisores e das equipes de administração da empresa, aluguel da empresa, gastos com limpeza da empresa e energia elétrica que não pode ser associada ao produto ou ao serviço, se a empresa possui apenas um produto ou serviço, todos os seus custos são diretos.
Fixos: despesas ou custos fixos são aqueles que não sofrem alteração de valor em caso de aumento ou diminuição da produção. Independem do nível de atividade, conhecidos também como custo de estrutura. Possíveis variações na produção não irão afetar os gastos, que já estão com seus valores fixados, por isso chamamos de custos fixos. Exemplos: limpeza e conservação, aluguéis de equipamentos e instalações, salários da administração, segurança e vigilância.
Variáveis: classificamos como custos ou despesas variáveis aqueles que variam proporcionalmente de acordo com o nível de produção ou atividades. Seus valores dependem diretamente do volume produzido ou volume de vendas efetivado num determinado período. Exemplos: matérias-primas, comissões de vendas, insumos produtivos (água, energia).
DRE
Demonstração do resultado mensal
Balanço Patrimonial Empresa Fictícia Ltda.
Ativo Passivo
Ativo Circulante R$ 530.000,00 Passivo Circulante R$ 200.000,00
Disponibilidade R$ 250.000,00 Fornecedores R$ 140.000,00
Contas a receber R$ 180.000,00 Salários a pagar R$ 60.000,00
Estoques R$ 100.000,00 Passivo Não Circulante R$ 250.000,00
Ativo Não
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