ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA DE MOVIMENTOS SOCIAIS
Por: 17121968 • 24/8/2015 • Trabalho acadêmico • 4.324 Palavras (18 Páginas) • 281 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
Centro de Educação a Distância
Curso de Serviço Social
Movimentos Sociais
EVA SOLANGE XAVIER DA ROCHA-RA 5733167207
MARCIA CASTRO SOARES-RA 5570146987
PAULA XAVIER SIQUEIRA DA SILVA-RA 4351851237
SANDRA LISETE SILVA TAVARES-RA 3885761219
SOLANGE NOVO DE SOUZA-RA 3821662243
VANESSA BUBOLS-RA 4352051446
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA DE MOVIMENTOS SOCIAIS
PROFESSORA TUTORA EAD: Ma. Edilene Xavier Rocha Garcia
PELOTAS-R/S
2015
AUTORES
EVA SOLANGE XAVIER DA ROCHA-RA 5733167207
MARCIA CASTRO SOARES-RA 5570146987
PAULA XAVIER SIQUEIRA DA SILVA-RA 4351851237
SANDRA LISETE SILVA TAVARES-RA 3885761219
SOLANGE NOVO DE SOUZA-RA 3821662243
VANESSA BUBOLS-RA 4352051446
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA DE MOVIMENTOS SOCIAIS
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social do Centro de Educação a Distância-CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota das disciplinas de Movimentos Sociais
Tutora EaD: Celina Silva
PELOTAS-RS
2015
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO
2. ETAPA 1
AS POSSIBILIDADES DE PERMANÊNCIAS E MUDANÇAS DOS MOVIMENTOS SOCIAIS NA ATUALIDADE
3. ETAPA 2
A CONSTRUÇÃO DA DEMOCRACIA NA SOCIEDADE BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA
4. ETAPA 3
O PAPEL DAS ONGS NO CONTEXTO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS BRASILEIROS NA CONTEMPORANEIDADE
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
7. REFERÊNCIAS
1.INTRODUÇÃO
Para a ampliação dos conhecimentos sobre os Movimentos Sociais, que se organizam coletivamente para dar visibilidade para as opressões que os sujeitos sociais enfrentam na sociedade, foi desenvolvidas as orientações propostas nas etapas do presente trabalho.
Suas articulações muito tem contribuído para a afirmação da democracia no país, para as ações sustentáveis, preservação do meio ambiente, responsabilidade social e muitos outros temas que combatem os limites impostos a certos grupos promovendo a inclusão social.
Alguns Movimentos Sociais ocorrem de uma força política para atender as demandas sociais gerando políticas de identidade, fazendo com que o foco das ações desloque para as diferenças e não para as desigualdades sociais.
Existem interesses antagônicos nos projetos societários, onde o movimento de contra reforma do Estado contribui para o enfraquecimento dos direitos sociais e da expansão da democracia.
Deste modo, o caráter de resistência das mobilizações do século XX sofreram uma transformação através do modelo associativista, que propõe ações civis ativas e propositivas contando com a participação do terceiro setor, sociedade civil organizada e ONG’s.
O MST (Movimento Sem Terra) é um movimento articulado nos anos 80 e que se reconfigurou na sua trajetória, passando de um momento de resistência e se adequou nas transformações da sociedade passando para as ações associativismo/cooperativismo e que nos anos 90 fortalecem sua versão urbana através do MSTS (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto).
Em ambos movimentos os militantes associaram-se em ONG’s para renovação de suas forças em momentos de transição política, sendo essas Organizações Não Governamentais parceiras na formulação de Políticas Sociais.
2. ETAPA 1
AS POSSIBILIDADES DE PERMANÊNCIAS E MUDANÇAS DOS MOVIMENTOS SOCIAIS NA ATUALIDADE
Entende-se como movimentos sociais, ações sociais coletivas de caráter sociopolítico e cultural que viabilizam formas distintas de a população se organizar e expressar suas demandas (GOHN, 2008).
Na ação concreta, essas formas adotam diferentes estratégias que variam da simples denúncia, passando pela pressão direta (mobilizações, marchas, concentrações, passeatas, distúrbios à ordem constituída, atos de desobediência civil, negociações etc.) até as pressões indiretas.
Na atualidade, os principais movimentos sociais atuam por meio de redes sociais, locais, regionais, nacionais e internacionais ou transnacionais, e utilizam-se muito dos novos meios de comunicação e informação, como a internet, a criação e o desenvolvimento de novos saberes, na atualidade, são também produtos dessa comunicabilidade.
No Brasil, a primeira geração de organizações sociais foram voltadas para a ação educativa, política e cidadã como conhecemos hoje, surgiu no final do período de governo militar, em um território claramente delimitado pela contestação à ordem dominante e pela autonomia frente a governos, empresas, instituições filantrópicas e mercado.
O espaço da contestação lhes era assegurado pela identificação política com os movimentos populares, as comunidades de base da periferia urbana ou do meio rural e os sindicatos.
A identidade se confundia com o apoio que era prestado através de assessorias, capacitação e instrumentação teórica a esses movimentos e comunidades, esses serviços prestados, ainda que não fossem vistos como tais, eram vividos como compromissos da militância e parte do enfrentamento ideológico ao governo militar.
Nos dez anos seguintes, a reorganização político-partidária, a consolidação do movimento sindical, o restabelecimento da ordem democrática, a Constituição de 1988, foram alterando as relações e a fronteira entre a sociedade organizada e o Estado.
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