ATPS Economia ETAPA 1
Pesquisas Acadêmicas: ATPS Economia ETAPA 1. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: brunnafeia • 8/10/2014 • 1.694 Palavras (7 Páginas) • 327 Visualizações
Intodução
A correria das grandes cidades tem provocado mudanças significativas nos hábitos alimentares da população brasileira nos últimos anos. Trocou-se a hora do almoço em casa pelo famoso prato feito (PF), pela comida no peso dos self-services e pelos sanduíches dos fast-food.
O hábito pode trazer problemas à saúde, como a obesidade e outras doenças com origem na ingestão de alimentos muito calóricos, com excesso de açúcar e sal. Mas é possível comer com qualidade na rua, com uma escolha adequada do cardápio. É o que asseguram os profissionais de saúde.
Primeiramente, o que é food service? Food Service é toda área responsável por produção e por distribuição de comida fora do lar. Vale ressaltar que o mercado de Food Service no Brasil é um dos setores que mais cresce no país, – por isso, por vezes comentamos aqui no blog sobre buffets em padarias e outras inovações food service para à área.
O acréscimo no setor de food service no Brasil está diretamente ligado aà distância entre o trabalho e a casa. Isto impede que o trabalhador possa fazer refeições em seu domicílio. Outro aspecto ligado ao crescimento do food service é o aumento da renda familiar brasileira. Atualmente, cerca de um terço do orçamento das famílias já é gasto com food service no Brasil.
Informações sobre o mercado consumidor
Visto como canal de venda da indústria da alimentação, o Food Service cresce acima da taxa da economia brasileira. O setor conta com mais de 1,4 milhões de estabelecimentos em operação ativa. A média de novos estabelecimentos de Food Service ao ano é de 2%. E ela tem crescido neste ritmo faze dez anos. Estima-se ainda que 23% da distribuição do canal Food Service está para restaurantes comerciais, 15% para padarias e 18% para bares, lanchonetese fast food (dados de 2012). Com toda certeza é um setor com grande potencial de expansão.
O momento benéfico para o mercado de Food Service no Brasil. A vida moderna, por exemplo, tem mudado crucialmente os hábitos de consumo, o que estimula o crescimento do setor. E a urbanização não pára, assim como o acréscimo dos alimentos industrializados. Por conta deste e outros motivos, a alimentação fora do lar tem sido estimulada cada vez mais. As taxas têm crescido 13% ao ano, nos últimos 10 anos.
Segundo notícia da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), até o ano de 2022, o mercado de food service no Brasil tende a crescer exponencialmente, pois a previsão é de que até o ano, ao menos metade das refeições diárias sejam feitas em food services. A notícia aproxima o país da realidade vivida nos Estados Unidos, onde 18% das refeições são feitas fora de casa.
A análise é de Enzo Donna, diretor de consultoria especializada. Sua empresa levantou que até 2014 o mercado de food service deve atingir o patamar de oferecer 70 milhões de refeições ao dia. Em 2011, foram servidas 63 milhões de refeições em food service no Brasil, desde o cafezinho até uma refeição completa.
Consumo de food service fora do lar
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A evolução do food service no Brasil
O faturamento do setor de alimentos no mercado norte-americano é de US$ 1,2 tri e a área de food service representa 46% do total, sendo que as redes de restaurantes, de serviço rápido ou completo, representam 66% desse total. Os demais 34% ficam por conta de catering, o que é oferecido por outros varejistas, escolas, etc.
No Brasil todo o segmento de alimentação fora do lar, que significa o que é preparado fora dos domicílios e pode ser consumido em qualquer lugar, inclusive no lar, representa atualmente 34% de todo o alimento vendido no país e tem crescido de forma consistente e acima da expansão de todo o varejo. Em algumas cidades mais maduras do Sudeste esse número já se aproxima dos 40% do total.
Os principais elementos determinantes da irreversível tendência de aumento da parcela da alimentação fora do lar em relação ao total da compra de alimentos no país são o crescimento da massa alarial, que nestes primeiros cinco meses do ano alcançou 6,1% em relação ao mesmo período do ano passado, somado à crescente participação da mulher no mercado de trabalho, ao aumento da demanda por conveniência, às dificuldades de manutenção de empregados domésticos, atraídos pelas novas oportunidades que o crescimento econômico oferece e o maior tempo passado fora de casa por uma população que trabalha, se educa, se cuida e estuda cada vez mais.
Outros elementos que têm contribuído para essa transformação são a redução do nível de informalidade, a consolidação conjugada com a expansão do setor, a entrada de novos players, diretamente ou por meio de fundos de investimento ou empresas de venture capital, e os maiores investimentos sendo realizados pelos fornecedores de produtos e serviços, contribuindo para o amadurecimento e crescimento do setor.
Esses movimentos são claros quando a Advent decide investir na aquisição de mais redes de alimentação, como fez com Ráscal ou quando a THE adquire o Fogo de Chão, quando a BFFC, controladora do Bob’s, diversifica marcas, formatos e negócios, quando a BRF, Unilever, Bung e Pernod-Ricard, reestruturam suas áreas que cuidam do Food Service ou quando a operadora Martin-Brower amplia seus centros de abastecimento e serviços para incorporar mais marcas atendidas; quando a Alsea, maior operadora mexicana da área traz novas marcas para o país; quando entram novas marcas como Chili’s ou Applebee's; quando Burger King, Subway e Starbucks têm projetos agressivos de expansão...
Como indicativo desse processo, só na semana passada duas feiras e mais três eventos foram realizados discutindo e debatendo o mercado de Food Service no Brasil, que ajuda a desenhar um cenário transformador da realidade atual.
E no epicentro de tudo está um consumidor que se rende à conveniência e à contingência da alimentação fora do lar por questões de trabalho ou lazer e que busca cada vez mais serviços, atenção, opções e explora novas possibilidades de interação com os operadores por meio, por exemplo, do celular e da internet, como mostrou pesquisa apresentada no 3o Fórum Food Service Brasil, realizada pela GS&MD – Gouvêa de Souza.
O que se abre de perspectivas na área é significativamente maior do que se cria como ameaça desenhando um mercado muito maior nos próximos anos, mais profissional, mais concentrado, mais maduro e muito menos informal, em linha com as grandes transformações estruturais que ocorrem no país.
A evolução,importante!
A
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