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ATPS MOVIMENTOS SOCIAIS

Por:   •  15/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.530 Palavras (11 Páginas)  •  331 Visualizações

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Universidade Anhanguera - UNIDERP

Centro de Educação a Distância

Polo Teresina II

Curso: Serviço Social

Tutor a Distância: Edilene Xavier Rocha Garcia

Tutor presencial: Marielza Fernandes

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

MOVIMENTOS SOCIAIS

Nádya Rodrigues- 394666

Jeferson Nunes-395496

Camila Fernandes-391590

Thais Santos-983961

Teresina (PI)

2015

Nádya Karla Rodrigues de Jesus

Jeferson da Costa Nunes Neto

Camila Gabrielly Fernandes

Thais Santos do Vale

MOVIMENTOS SOCIAIS NO BRASIL

Trabalho elaborado para fins de avaliação das Atividades

Práticas Supervisionadas do Serviço Social, Referente à

Disciplina de Movimentos Sociais, do curso de Serviço Social da Universidade Anhanguera UNIDERP.

Tutor a Distância: Edilene Xavier Rocha Garcia

Tutor presencial: Marielza Alves Fernandes.

Teresina (PI)

2015


SUMÁRIO

REDES DE MOBILIZAÇÃO NO BRASIL CONTEMPORANEO..........................4

DEMOCRACIA...............................................................................................................6

MOVIMENTOS SOCIAIS E ONG’S............................................................................9

CONCLUSÃO................................................................................................................10

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................11

Introdução

O presente estudo tem por objetivo trazer a luz reflexões acerca do processo vivenciado pelos movimentos sociais, sobretudo nas ultimas duas décadas. Sabe-se que os movimentos sociais se constituíram em elementos de grande relevância na história das conquistas sociais no Brasil. Nascendo da iniciativa popular, cujo objetivo tem origem e são motivados pelas mazelas ocasionadas pela divergência entre o universo do capital em detrimento do trabalho, assim, do trabalhador, os movimentos sociais se constituem em elementos de resistência e posicionamento político da sociedade. Será importante para entendermos o cenário político e histórico no qual os movimentos sociais se encontram implantado, além disso, sua permanência e mudanças em benefício de uma sociedade, viabilizando forças coletivas em busca de solucionar conflitos em resposta de cada questão social.O presente estudo vem trazer reflexões acerca da temática, e, na mesma medida, possibilidades de intervenção do profissional e de forma mais íntima, tecer aproximações acerca das possibilidades de atuação do serviço social, inserido no contexto do debate pela edificação do direito e cidadania.

Redes de mobilização no Brasil contemporâneo

A conjuntura e as categorias que destacam no Brasil, criam um mapeamento e analise das principais formas de associativismo civil no Brasil expressas e movimentos sociais, redes de mobilizações de ações civis e fóruns.
A America Latina é um dos principais cenários para discutir suas formas,demandas,identidade que constroem,redes que estruturam manifestações culturais e políticas sociais a que se articulam no âmbito social para podermos observar o caráter educativo dos movimentos e seu papel na cena publica.
A necessidade de qualificação do tipo de ação coletiva tem sido caracterizado como movimento social,que possuem identidade,tem opositores e articulam-se ou fundamentam-se num projeto de vida e sociedade,contribuindo para organizar e conscientizar a sociedade,apresentando conjunto de demandas por vias praticas de pressão e mobilização,tendo uma certa continuidade e permanência.
Apresenta-se como um ideáriocivilizatório que coloca como horizonte a construção de uma sociedade democrática por suas ações e pela sua sustentabilidade não apenas pelo seu auto desenvolvimento,em questões como as diferenças e multiculturalidades.
A igualdade é ressignificada como a  tematização da justiça social; a fraternidade se retraduz em solidariedade ;e a liberdade associa-se ao principio da autonomia,constituindo o sujeito como um ser não individual e sim coletivo,tendo a inserção e inclusão social na sociedade com autodeterminação,com soberania.
Atualmente os movimentos sociais são distintos tanto daqueles que levaram a sua emergência na cena publica no século XIX e nas primeiras décadas do século XX: os movimentos operários e os movimentos revolucionários desde a revolução francesa;assim como dos movimentos que emergiram no Estados Unidos nos anos de 1960. Na America Latina, especialmente no Brasil os movimentos sociais caracterizam-se pelos movimentos que ocorreram na fase do regime político populista.Naquela década, os movimentos lutavam para ter "direito a ter direitos", aqueles movimentos estavam centrados,não miravam apenas si próprios,olhavam para os outros,até poderem construir a própria identidade, no efeito do espelho,como diria Lacan,miravam-se nos outros.
O novo milênio apresenta uma conjuntura social e política extremamente contraditória na America Latina. Esses movimentos sociais são extremamente diferenciados  segundo o tipo e o grau de organização,demandas,articulações,projeto político, trajetória histórica, experiências vivenciadas principalmente no plano político-organizativo, e abrangência territorial  (cf. SEOANE,2003; IBARRA & GRAU,2008).
Na atualidade, o elemento novo é a forma e o caráter que estas lutas tem assumido,não apenas de resistência,mas também de luta por direitos: reconhecimento de suas culturas e da própria existência, redistribuição de terras em  territórios de seus ancestrais, escolarização na própria língua, etc.
Outros movimentos que sempre estiveram a sombra e tratados como insurgentes emergem com força organizatória  como os Piqueteiros na Argentina, os chocalheiros na Bolívia e Peru e os zapatistas no México. Outros ainda se articulam em redes compostas de movimentos sociais globais como o MST e a Via Campesina e passam a ser discriminados e criminalizados pela mídia e alguns órgãos públicos. 
O movimento Ambientalista é popular em algumas regiões, como exemplo a luta contra a instalação de papeleiras no Uruguai, ou articula-se com movimentos populares, como na região do Rio São Francisco, no Brasil.
O movimento negro, ou afro descendente como preferem alguns, avançou em suas pautas de luta, a exemplo do Brasil com a política de cotas nas universidades, programas Prouni e etc., com um enorme suporte para políticas publicas, onde encontram-se ancorados  pelos processos de lutas por direitos e construção de identidades, dentre eles com destaques aos movimentos das mulheres e dos gays,em diferentes formatos e combinações.
As alterações do papel do Estado em suas relações com a sociedade civil e em seu próprio interior,juntamente com as novas políticas sociais priorizam os processos de inclusão social de setores e camadas tidas como " vulneráveis" ou "excluídas" de condições socioeconômicas ou direitos culturais. O sujeito político e cultural da sociedade civil, antes organizado em movimentos e ações coletivas de protestos, agora parcialmente mobilizado por políticas sociais institucionalizadas, transforma as identidades políticas desses sujeitos em processo de lutas contra diferenciações e discriminações socioeconômicas.
Criam-se, portanto novos sujeitos sociopolíticos em cena,demarcados por laços de pertencimento territorial,étnico,de gênero, etc. como partes de uma estrutura social amorfa e apolítica. A inversão da ordem dos termos: identidade política para política de identidade, muda radicalmente o sentido e o significado da ação social coletiva dos movimentos sociais.

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